sexta-feira, 31 de maio de 2019

GM na 35ª Feira do Livro de Brasília - 6 a 16 de junho de 2019


Olá meus queridos professores e amigos!
Estarei na 35ª Feira do Livro de Brasília com 4 novas publicações bilíngues, em português e inglês. Terei nota fiscal de vendas para a escola pública. 
Espero você!

*livro Cadê Minha Mãe (saiu no DFTV, G1 e SBT)* 
É a história de um menino que a mãe vai presa. 

*TEMAS*: Competências emocionais. Superação, autoajuda infantil, todo mundo tem seus próprios desafios, resolução de conflitos interiores, sentimento de criança, sociedade, vida vivida com obstáculos e vitórias, importância de sonhar, de brincar e de estudar, Mãe que vai presa, filho de mãe presa, único no mundo com essa perspectiva. Valor R$ 20 

*livro DOUTOR AKAZO* 
O Doutor Akazo é um pediatra muito dedicado e divertido. Para curar, ele possui um laboratório de apoio. Confirme como uma simples consulta ao pediatra pode surpreender a todos. Valor R$ 20 

*TEMAS*: Diversão, medo de médico, medo de consulta, ida ao hospital, corpo humano, saúde em geral, cuidados com o corpo. 


*livro MAMÃE NOTA 100* 
Nem sempre se pode comprar tudo que se quer. Algumas coisas não têm preço! Este é um livro divertido sobre o comportamento cotidiano moderno compulsivo de comprar por comprar. Ajuda pais e filhos a iniciarem um diálogo positivo sobre a educação financeira e seu impacto familiar. Em Mamãe Nota 100, os filhos choram e argumentam para sua mãe comprar todos os seus desejos, como se dinheiro caísse do céu ou desse em árvores. Confira o que vai acontecer nessa incrível aventura de João e Júlia, filhos de Petrina. Valor R$ 25 

*TEMAS*: Educação financeira, família, escolhas e decisões, amor, hierarquia, obediência, competências emocionais. 


*livro SOMOS TODOS ESPECIAIS* 

Livro infantil bilíngue português/ inglês que mostra várias realidades. Ser especial é o desejo e o sentimento de qualquer pessoa. No fundo, todos precisamos e queremos, simplesmente, ser amados. De que jeito você é especial? Descubra neste livro a alegria de ser especial. Valor R$ 20 

*TEMAS*: Inclusão, diferenças, amor, respeito, alegria 

*giulienymatos.blogspot.com.br giulieny.autora@gmail.com zap 61 981316214*


Contadora Célia, doçura no olhar e na voz

“Tudo posso Naquele que me fortalece!”

RAIO X
Nome: Célia Cristina Teixeira Gonçalves
Contadora desde: 2012
Nasceu em: Campos Altos/MG
Aniversário: 25 de agosto
Família: Meu tudo
Comida preferida: Mocotó e galinha caipira
Bebida preferida: Suco de laranja natural
Estação do ano: Primavera
Natureza: Passear ao ar livre, ouvir o canto dos pássaros, paisagens!
Hobby: Fazer artesanato
Programa de TV: The voice, The voice kids e Globo repórter
Filme preferido: Dirty Dancing
Qualidade: Determinada
Defeito: Perfeccionista
Gosta de: Assistir filme com a família
Ama: Contar histórias, lecionar, fazer artesanato
Detesta: Mentira
Odeia: Falsidade
Profissão: Professora, psicopedagoga e contadora de história
Sonhos: Muitos! Casa própria, viajar com os filhos para a praia, publicar um livro, fazer o mestrado, aprender falar e a contar histórias em libras

Tema "Conte uma história e resgate vidas"
Vídeo gravado por Célia 


Célia faz parte do fã clube da autora Giulieny Matos. Ela tem todos os livros, e eles estão em seu repertório. A menina derretida, por exemplo, já contou numa festa da família e colocou inclusive os pais para participarem (risos). “Foi um barato! Eles amaram! Foi bem divertido”, contou a contadora. 
Célia Cristina com o grupo Amigos das Histórias, de Brasília
Por meio da amiga de longa data, Ângela Vasconcelos, conheceu a Associação Amigos das Histórias no curso de pós-graduação em “A arte de contar histórias”, organizado por Maristela Papa, a quem admira muito - a ela, e Willian Reis, Presidente da AAH. Ali se estabeleceu e é assídua no Taguaparque toda segunda quinta-feira de cada mês. Recentemente participou das comemorações do dia Internacional do contador de histórias com pessoas de vários locais do Brasil. Amou ter participado da Romaria de Histórias e já confirmou presença na próxima!

Célia realizou muitos dos seus sonhos. Casou-se, teve 3 filhos (20, 16 e 14). Durante a síndrome do ninho vazio, não ficou parada. Resolveu inventar uma profissão. Matriculou-se na faculdade. Fez faxina, vendeu bolos, tortas e pães, artesanato, almofadas e colchas de cama para honrar as mensalidades. Tornou-se pedagoga. 


 Entre 2014 e 2015, durante um estágio profissionalizante, deparou-se com um projeto muito legal chamado "A hora do conto", onde as estagiárias eram “convidadas” para contar histórias na biblioteca uma vez por mês. Foi com a cara e a coragem. Enquanto uma ou outra colega ficava preocupada, não é que nossa homenageada se sentiu confortável! Passou a amar cada vez mais esse mundo das histórias. Virou até profissão! Foi contratada para contar histórias em feiras de livros. Se sentiu maravilhada com o reconhecimento do seu trabalho. Teve certeza de ter encontrado um porto seguro ao ver o brilho no olhar de uma criança ao lhe dizer “-Tia, eu amei sua história!” 

“Todo esse processo tem sido bem gostoso e prazeroso para mim”, confirma Célia. Passou a ter mais sede de conhecimento, começou a pesquisar, fazer diversos cursos e alguns online para se especializar. Uma parte fácil pra Célia é a preparação do recurso lúdico, devido suas habilidades com o artesanato. Ao ler a história, já imagina como será a apresentação. 
Célia no Festival Internacional do Contador de Histórias
“Tudo posso Naquele que me fortalece!”, é o lema de sua perseverança. Venceu muitos desafios na infância, mas isso não lhe retirou a doçura no olhar. Célia espalha amor e delicadeza, até ao falar. Pretende buscar e realizar seus sonhos e conquistas do porvir. 

Gosta de contar histórias para: Crianças 
Participa: do grupo de estudos Ruh Guimarães e da Associação Amigos das Histórias – AAH desde 2018 
História que mais gosta de contar: “Colcha de retalhos”, de Conceil Correa da Silva e Nye Ribeiro da Silva e "A Menina Derretida", de Giulieny Matos
Onde se apresenta? Em escolas, no sarau (Taguaparque) e onde a convidam. Com cachê ou  voluntária em eventos sem fins lucrativos. 
Contato da Célia: 61 - 991539518 

Troféu de super contadora para Célia!

Giulieny Matos e Célia Cristina na Embaixada de Portugal
Ei!? Psiu!?!
Você que é grande ou pequeno, e tem menos de 111 anos?
Venha para Sarau de Histórias, no Taguaparque*!
É gratuito e divertido! Lanche comunitário.
Toda segunda 5ª-feira do mês, na administração central do Parque.


De 19h às 21h

*Giulieny Matos é autora de literatura infantil de Brasília, membro titular da Academia Inclusiva de Autores Brasilienses – AIAB, com pós-graduação em contação de histórias pelo curso da Maristela Papa. Visita escolas e conta suas histórias por onde passa. Títulos publicados: A Menina Derretida, The Melted Girl, A Menina Tagarela, O Cardápio Maluco, A Família dos Carneirinhos Coloridos, Cadê Minha Mãe?, Doutor Akazo e em breve..."Somos Todos Especiais".

sexta-feira, 24 de maio de 2019

Direitos da Criança e do Adolescente Hospitalizados



Direitos da Criança e do Adolescente Hospitalizados 
Resolução de número 41 em 17 de outubro de 1995

CONANDA - Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente

1. Direito a proteção à vida e à saúde, com absoluta prioridade e sem qualquer forma de discriminação.

2. Direito a ser hospitalizado quando for necessário ao seu tratamento, sem distinção de classe social, condição econômica, raça ou crença religiosa.

3. Direito a não ser ou permanecer hospitalizado desnecessariamente por qualquer razão alheia ao melhor tratamento de sua enfermidade.

4. Direito a ser acompanhado por sua mãe, pai ou responsável, durante todo o período de sua hospitalização, bem como receber visitas.

5. Direito a não ser separado de sua mãe ao nascer.

6. Direito a receber aleitamento materno sem restrições.

7. Direito a não sentir dor, quando existam meios para evitá-la.

8. Direito a ter conhecimento adequado de sua enfermidade, dos cuidados terapêuticos e diagnósticos a serem utilizados, do prognóstico, respeitando sua fase cognitiva, além de receber amparo psicológico, quando se fizer necessário.

9. Direito de desfrutar de alguma forma de recreação, programas de educação para a saúde, acompanhamento do curriculum escolar, durante sua permanência hospitalar.

10. Direito a que seus pais ou responsáveis participem ativamente do seu diagnóstico, tratamento e prognóstico, recebendo informações sobre os procedimentos a que será submetido.

11. Direito a receber apoio espiritual e religioso conforme prática de sua família.

12. Direito a não ser objeto de ensaio clínico, provas diagnósticas e terapêuticas, sem o consentimento informado de seus pais ou responsáveis e o seu próprio, quando tiver discernimento para tal.

13. Direito a receber todos os recursos terapêuticos disponíveis para sua cura, reabilitação e ou prevenção secundária e terciária.

14. Direito a proteção contra qualquer forma de discriminação, negligência ou maus tratos.

15. Direito ao respeito a sua integridade física, psíquica e moral.

16. Direito a prevenção de sua imagem, identidade, autonomia de valores, dos espaços e objetos pessoais.

17. Direito a não ser utilizado pelos meios de comunicação, sem a expressa vontade de seus pais ou responsáveis, ou a sua própria vontade, resguardando-se a ética.

18. Direito a confidência dos seus dados clínicos, bem como Direito a tomar conhecimento dos mesmos, arquivados na Instituição, pelo prazo estipulado por lei.

19. Direito a ter seus Direitos Constitucionais e os contidos no Estatuto da Criança e Adolescente, respeitados pelos hospitais integralmente.

20. Direito a ter uma morte digna, junto a seus familiares, quando esgotados todos os recursos terapêuticos disponíveis.

Conheça o livro bilíngue português/inglês
Valor do livro R$ 20,00
Contato 61 9 81316214

Claudete, Dadá. De bem com vida, de bem com as histórias!


" Todo trabalho é vazio, a não ser que haja amor!' 
Khalil Gibran 

RAIO X
Por Giulieny Matos
Nome Claudete Tavares Cristino 
Nome fantasia Dadá
Contadora desde 2011
Nasceu em São Paulo
Aniversário 12 de agosto
Comida preferida Arroz com salada de tomate
Bebida preferida Suco de acerola
Estação do ano Todas, cada uma em sua época
Praia ou campo? Praia
Natureza? Tudo o que faz parte dela, flores, pássaros...
Hobby Ler
Livros amados “Pollyanna Menina”, “Eleanor”, “Harry Porter”
Se diverte ao fazer o jogo do contente, do livro “Vida de Boneca”, de Luciana Figueira
Rádio preferida Nova Brasil FM
Programas de TV Globo Repórter e desenhos animados
Filme preferido Ghost
Time de futebol Somente a seleção Brasileira
Qualidade Organizada
Defeito Autoritária
Gosta de acreditar nas pessoas
Ama artesanato, especialmente fazer bonecas de pano
Odeia pessoas mentirosas
Profissão Professora aposentada
Participa da Associação Viva e Deixe Viver desde 2011 e da Associação Amigos das Histórias desde 2012
História preferida para contar Histórias com animais, especialmente “Que bicho será que botou o ovo?”, de Ângelo Machado
Dadá na Escola Classe 61 
Nossa contadora homenageada dessa semana,  Claudete Tavares Cristino, ou simplesmente Dadá, iniciou sua história com as histórias em 1986 quando começou como instrutora na UBEC - antiga creche Mariana (onde é a Universidade Católica hoje). Gostava de contar histórias e de cantar para acalmar as crianças.

Claudete em 1992 entrou para A SEEDF, Escola Classe 120 de Samambaia, assumindo uma turma com defasagem idade-série, ou seja, crianças de várias idades, numa turma só, com problemas de alfabetização. Em 1997 fez concurso de remoção e foi parar na regional do Guará.

Dadá nos 80 anos de Política Pública do Livro, no Rio de Janeiro

A sala de leitura também fez parte de sua trajetória. No início de 2000, foi readaptada e encaminhada para a escola de lata, o Centro de Ensino Fundamental 11, no Guará. Ali descobriu o mundo dos livros, dos projetos de leitura e da contação de histórias. Final deste mesmo ano foi atuar na Biblioteca da Escola Técnica de Brasília, onde ficou até se aposentar, em agosto de 2015. Se dedicou a este ofício onde desenvolveu várias atividades. O aluno que mais lia, ganhava um prêmio, geralmente gibis ou revistinhas, os campeões entre as crianças.

Livro preferido de Dadá
Em 2012 conheceu a Maristela Papa e o Willian, em uma oficina ministrada por eles. Foi quando teve a oportunidade de conhecer o trabalho da da Associação Amigos das Histórias, o Sarau de histórias (ainda hoje acontece todas às segundas quintas- feiras do mês, no Taguaparque), organizado por eles, ouvindo ou contando histórias, participando dos saraus, oficinas e grupo de estudo. E de lá pra cá, faz parte desse Mundo das Histórias. “Da Associação Amigos das Histórias participam pessoas acolhedoras. Maristela e William abrem a porta da casa e partilham tanto os seus amigos quanto as histórias com a gente”, nos conta Dadá.

 
Apetrecho para contar a história A Menina Tagarela, de Giulieny Matos

Em 2013, com sede de aprender mais ainda, participou de uma oficina com o grupo Paepalanthus onde conheceu Marlúcia, "uma grande amiga e contadora de histórias, minha parceira", elogia a Dadá.

Em 2017, a convite da contadora Leda Dalmagre, participou da 18ª Bienal Internacional do Livro no Rio de janeiro, junto com Marlúcia e Denise, também componentes do grupo voluntário de contação de histórias em hospitais chamado “Viva e Deixe Viver”. Para Dadá, foi uma experiência incrível, pois nunca tinha se apresentado para tanta gente.
Dadá na Bienal do Rio 
Um dos projetos interessantes que participou em 2018 foi o Projeto Vozes da Paz, no Fórum de Ceilândia sobre crianças exploradas no trabalho (TJDFT/Ceilândia), onde contou várias histórias para o público do evento.

Gosta de contar para quem quer ouvir, qualquer tipo de público é bem vindo. Um dos títulos preferidos para sua apresentação é o livro “Que bicho será que botou o ovo?”, de Ângelo Machado. Cedo percebeu que, quando está diante de um monte de crianças, o medo vai embora e a apresentação flui. Dadá se apresenta onde é convidada.

Contato: 61 99925-5638

Troféu de super contadora para Claudete, Dadá!


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sexta-feira, 17 de maio de 2019

MARLÚCIA, readaptada para o sucesso!

 “É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã!” 
(trecho da música do Legião Urbana) 

RAIO X
Nome: Marlúcia Santos
Nome de Palhaça: Doutora Chapeuzinho
Contadora e mediadora de leitura desde: O ano 2000, ao assumir a biblioteca da EC 53 de Taguatinga
Nasceu no: Núcleo Bandeirante, Distrito Federal. Seu pai, Pedro Zuzino, ajudou na construção de Brasília! Algo que a enche de orgulho!

Aniversário: 4 de outubro
Comidas preferidas: Bife acebolado e galinha caipira
Bebidas preferidas: Suco de frutas e chopp de vinho
Estação do ano: Verão
Praia ou campo?: Praia
Natureza?: Obra prima do Criador, e ao mesmo tempo uma declaração de amor à humanidade!

Rádios preferidas: Canção Nova e Atividade FM
Programas de TV: Globo Repórter, novelas e variedades
Filme preferido: “A espera de um milagre”!
Qualidades: Alegre, responsável, tagarela e boa ouvinte
Defeitos: Exigente consigo mesma. Indecisa e ansiosa
Gosta de: Estar com pessoas, de dançar zumba e dança circular
Ama: Viajar e conhecer lugares diferentes
Detesta: Falsidade, falta de respeito e mentira
Odeia: Ficar doente! (risos), ter de esperar por outra pessoa e passar roupa

Profissão: Professora aposentada
Participa: da Associação Amigos das Histórias desde 2013; Associação Viva e Deixe Viver desde 2014, e do grupo Anjalhaços, desde 2014.
Histórias que mais gosta de contar:Qual o sabor da Lua”, de Michael Grejniec; tradutor José Feres Sabino; “O sapato que miava”, de Sylvia Orthof com ilustrações de Ivan Zigg; e “Macaquinho”, de Ronaldo Simões Coelho, ilustrado por Eva Funari.
Sonha com um mundo de paz, onde as pessoas sejam respeitadas, um mundo sem fome nem miséria!!!

Projeto Sala de Leitura 
Um problema de saúde transformou a atividade de Marlúcia dentro da escola. Quando voltou readaptada, suas opções eram ficar no cafezinho, atender o telefone, ou encarar o depósito. Este “depósito” era a sala de leitura com um montão de livros entulhados onde ninguém queria pisar. Marlúcia optou por esse desafio de colocar o espaço para funcionar. 

A princípio era só para organizar os livros e fazer empréstimo simples para os alunos. Passou um tempão os organizando e catalogando. Deixou a biblioteca pronta para as crianças frequentarem. Montou um horário, fez o possível e o impossível pelo seu novo “emprego”, mas ainda considerava suas atividades uma migalha diante dos livros a conversarem com ela, literalmente! Ao folheá- los, encontrava histórias lindas, as quais desejava partilhar com quem entrasse pela porta mágica da pequena sala adaptada. 

Paralelamente às suas limpezas e organizações, foi sutilmente se infiltrando no mundo dos contadores de histórias e dos poderes reveladores das bibliotecas. Ela concluiu: “- É um desperdício eu não colocar isso em prática”. Elaborou um projeto destinado à direção escolar para contar histórias de 15 em 15 dias, atendendo todas as turmas em sala na sala na biblioteca. “E não é que isso fez o maior sucesso!”, nos conta com alegria sobre o excelente resultado. 

“Os professores se interessaram, as crianças estavam muito com muita vontade de ir para biblioteca, exigiam seu direito mesmo quando alguma professora não queria levá-los.” Tudo isso a foi incentivando a melhorar cada vez mais, tanto a contação de história, como em dinâmicas e atividades. 

Foi um trabalho intenso de praticamente 17 anos na biblioteca, e isso a fez muito feliz enquanto readaptada, porque o professor readaptado na escola é visto como alguém sobrando. Assim, Marlúcia se tornou contadora de história. Durante 5 anos fez parte do projeto “Amigo da Escola”, onde trabalhou (Escola Classe 53). 


Cursos e Mais Cursos 
Aos poucos nossa homenageada foi tomando gosto pela contação, vencendo a timidez e treinando. Admite, ainda hoje, depois de todos esses anos, de vez em quando sofrer de sudorese nas mãos e de dor de barriga. 

É extremamente grata a todas as profissionais, mulheres educadoras maravilhosas, sonhadoras, lutadoras por uma educação de qualidade aqui em Brasília. Sem elas, ao transmitirem, sem barreiras, tudo de melhor na arte de contar história, não teria tido o mesmo sucesso. O apoio da rede é fundamental. 

Ressalta a importância das oficinas. Elas fazem parte de projetos imprescindíveis na Secretaria de Educação. De vez em quando o governo quer tirar as meninas de lá dá, faz uma confusão, “mas não pode acabar porque isso é uma coisa muito importante para a formação de novos contadores de histórias, para sensibilização dos professores quanto à importância da contação de histórias, para serem melhores professores em sala de aula, para a riqueza dos alunos.” Enfim, é um programa muito importante para a educação em Brasília. 

As mentoras das Bibliotecas
O roll de agradecimentos é grande: Maristela e o William, Thaís, Cláudia, Maria Célia Madureira e Raquel Gonçalves (Racumin e Racutia), Vânia, Maria José,  Grupo Palepalanthus (Miriam, Rose Maranhão, Alda e Simone Carneiro). “A todas essas meninas sou extremamente grata! Todas essas pessoas maravilhosas cruzaram meu caminho e me ajudaram a ser uma pessoa melhor, uma professora melhor, uma mediadora de leitura melhor e uma contadora de história melhor. Devo o que sou a toda elas.” 

O lobo em julgamento
Com Maria Célia e Raquel, mentoras das bibliotecas de Taguatinga, em uma das oficinas, aprendeu várias técnicas para serem aplicadas no espaço. Uma dessas novidades foi o júri simulado. Pegou o livro “A verdadeira história dos três porquinhos”, do estadounidense Jon Scieszka, traduzido por Pedro Maia Soares, e montou o tal júri simulado. 

Marlúcia era o lobo, a professora da turma era a juíza. Cada turma por vez. Eram escolhidos o advogado de defesa, o de acusação, com direito a toga, terno, gravata e martelo; e plateia formada pelo restante da turma com direito a cédula de votação e tudo mais. Todas as turmas da escola classe 53 vivenciaram a experiência do julgamento do lobo “mau”. Sim... porque por mais que o advogado de defesa fosse habilidoso em fazer a defesa do lobo, sob a lógica da cadeia alimentar e tudo mais, (“-Olha eu vou te falar viu, eu descobri um tanto de advogados bons nas turmas! Risos!), por mais esforçado, após a contação dos votos, o lobo foi condenado em todas as turmas! 

O mais divertido foi o recolhimento do malvado na “cadeia”. A cada condenação, o vigilante, lá da portaria, vinha com seu cassetete e levava preso o lobo (no caso, Marlúcia, rsrsrsrs) . Foi, com certeza, um trabalho realizado com muito prazer. A escola inteira comentou, pois de fato, foi uma atividade muito bacana, e todo o projeto está guardado num cantinho bem especial em seu coração.



Palhaça Chapeuzinho 
Formada em bestereologia pela Universidade do Cuspe, a Doutora Chapeuzinho, como é conhecida, também visita voluntariamente adultos internados em hospitais com o grupo chamado Anjalhaços, mistura de anjos com palhaços, já conta com mais de 300 voluntários.

Os grupos dessa linha de interação são chamados de “cloud hospital”. Usam nariz de palhaço e cada um tem uma performance própria. Visita adultos no Hospital Regional do Gama (HRG), no Hospital Regional de Taguatinga (HRT), no Hospital de Samambaia e muitos outros. Quer ser um voluntário? Fale com Marlúcia!

Direitos da Criança Hospitalizada 
Para nossa homenageada, a criança hospitalizada, assim como as outras crianças, tem direito de acesso à cultura, aos livros de qualidade, aos livros de imagem. Sendo um direito da criança, Marlúcia se investe dessa nobre missão e sai pelo mundo afora encantando quem olha pra ela (Abraço Grátis!). 

Mediadora de Leitura 
Marlúcia é, além de contadora de história, mediadora de leitura. No hospital, o livro é bastante usado, pois são poucos os objetos permitidos por causa da contaminação, ou seja, a diferença é que a leitura do livro é realizada de modo lúdico, com músicas e adaptação. Herdou essa prática dos 17 anos de biblioteca escolar, ao contar histórias com o livro em mãos. 

Membro da Associação Amigos das Histórias 
Conheceu a Associação Amigos das Histórias em 2013, por meio da contadora Dadá, ao ser convidada para assistir um Sarau no Taguapark. Foi amor à primeira vista! Para ela, “a Associação é como um coração de mãe, sempre acolhe a quem chega com um sorriso e muito carinho”. Se sente em casa. Desde então, sempre que possível, não perde a oportunidade de estar próxima à Maristela e William seja realizando oficinas, cursos ou caravanas. Participou intensamente do dia internacional do contador de histórias 2019. (Clique Aqui! Para saber mais) 

Atuação
Se apresenta em creches e escolas, com cachê ou voluntária em eventos sem fins lucrativos. Tem mais afinidade em se apresentar para o público infantil, por conta do trabalho na biblioteca, atendendo crianças de educação básica até as séries iniciais, mas não distingue público. 

SARAU NO TAGUAPARQUE
Toda segunda quinta-feira do mês a tura toda de contadores de histórias se reúne para ser feliz e contar histórias. Evento gratuito. Lanche coletivo. Apareça! Horário: às 19h30 no prédio da administração do Parque.

Contato 984239098 

Ah! Ela também adora histórias cantadas e gosta de poesias! 

Algumas delas são “A porta”, de Vinicius de Morais; “A bailarina”, de Cecilia Meirelles. 


quarta-feira, 15 de maio de 2019

Precisando de uma consulta especial? 25/5/19 Lançamento do livro Doutor AKAZO, de Giulieny Matos


25 de maio de 2019 - Sábado de manhã!
Lançamento do livro infantil bilíngue português/inglês
“Doutor Akazo”, de Giulieny Matos
Biblioteca Central UCB – Taguatinga

Cronograma do lançamento
9h40 Recepção
10h20 Bate papo com a autora, apresentação da inspiração para o livro seguido da contação da história
10h40 - Palavra do pediatra homenageado Dr. Jairo Kono
10h55 – Palavra da pediatra homenageada Dra. Alessandra Oliveira
11h15 - Palavra da Professora Mauricéia Lopes sobre a classe hospitalar do DF, os direitos da criança estudante internada; a relação do lúdico com a melhora da qualidade de vida das crianças internadas
11h30 - Contação da piada “A cura”, contada em libras pela família Lopes
11h45 - Palavra da Associação Viva e Deixe Viver sobre a importância do serviço de voluntários de contação de histórias em Hospitais 
12h00 - Vídeo da entrevista TV Justiça de Giulieny Matos
12h30 - Encerramento

Homenageados
Carolina Bessa
Dr. Jairo Kono, pediatra
Dra. Alessandra Oliveira, pediatra, superintendente da região oeste


Objetivos com o lançamento do livro
Divulgar a declaração dos direitos das crianças internadas
Divulgar a constatação de que o lúdico contribui diretamente com a qualidade de vida das crianças internadas.
Apresentar o trabalho da Classe Hospitalar do DF e o direito das crianças estudantes
A alegria de ser um pediatra
Fazer conhecer a Associação Viva e Deixe Viver

Valor do livro R$ 20 

Esperamos você e sua família!


ADQUIRA JÁ O SEU!

VENDAS + 55 61 9 81316214 (Whats'App)

sábado, 11 de maio de 2019

Neide Maria, qual a surpresa pra hoje?



Para se contar uma história, basta ter uma! 

Nome Neide Maria De Abreu
Nome fantasia Neide Maria
Contadora desde 1994
Nasceu em Anápolis, mas está em Brasília desde muito pequena
Família Mãe de dois filhos (32 e 29), vó de 3 netinhos (6, 5 e 4)
Comida preferida Churrasco
Bebida preferida Água
Estação do ano Ama o inverno
Programa de TV Jornais e variedades
Estilo de filme preferido Drama
Time de futebol Botafogo, por causa do marido (risos)
Qualidade Alegre
Defeito Ansiosa
Gosta de Viajar
Detesta Rotina
Profissões Professora e contadora de histórias
Participa da Associação Amigos das Histórias - AAH
Gosta de contar histórias com humor, mas não tem nenhuma preferida
Sonha em ser confeiteira e viver com saúde total para ser feliz fazendo o que gosta 
Neide Maria

Neide Maria gosta de contar história, não importa o público. Já se apresentou em parques, escolas, creches, reuniões, igrejas, shoppings, presídios, enfim, não tem destinatário fixo. Segundo a formadora, para ser um bom contador de histórias, é preciso, primeiro, se ter uma história e, por outro lado, existir quem goste de ouvir. Neide conta histórias para se divertir, divertir pessoas e também para pagar suas contas (risos). Como profissional, recebe cachê, mas muitas vezes também é voluntária em eventos sem fins lucrativos.

Dona de um vozeirão com amplificador nato, Neide, a professora, começou trabalhando na biblioteca da escola. Os ocupantes do espaço eram as lagartas e as aranhas, não havia movimento nenhum. A diretora lhe pediu que fosse para lá arrumar os livros. Nesse limpa-limpa, abre-fecha, sobe-desce, começou a folhear os livros das prateleiras e foi descobrindo muitas histórias maravilhosas. Quanto mais limpava, fuçava e lia, mais se apaixonava por elas. Nunca havia contado histórias na vida. Encantada e cheia de entusiasmo, percebeu que não poderia guardar aquelas maravilhas só para si. Era uma força maior que Neide. Foi quando pediu permissão à direção para levar as crianças para lá uma vez por semana, cada turma, para contar histórias para elas. 

A diretora concordou! Montou um projeto de contação de história, começou levando os alunos conforme o combinado. Com as eventos em andamento, teve uma surpresa muito grande. Percebeu, com o tempo, que, na hora de contar história, havia, do lado de fora, na porta da biblioteca, professores e servidores querendo ouvir também. Todo mundo vinha ouvir história quando Neide estava contando! Percebeu o quanto aquele momento era precioso. 
Neide Maria no início de sua carreira
Em 1996 participou do seu primeiro curso de capacitação na área de contador de histórias. De lá para cá fez vários cursos. Permaneceu um tempo na mesma escola e depois foi para o Regional de Ensino de Ceilândia onde teve a oportunidade de trabalhar na oficina pedagógica, um espaço mágico de informação, um lugar de muita aprendizagem. Ali, pode então, desenvolver um trabalho muito mais voltado para a contação de história especificamente. Formou muitas turmas. Trabalhou com visitação nas escolas e lá realmente viu o quanto é grande, rico e produtivo o trabalho nessa área. Foi com esses momentos mágicos, muito mágicos que começou para Neide uma vida encantada com alegria. 

As parcerias para seu projeto de oficina pedagógica vieram naturalmente. Trabalhava com a Maristela Papa desde 2001, e até hoje é membro colaboradora nos eventos. Neide é pilar da Associação Amigos das Histórias, grupo que organiza um sarau literário no Taguaparque toda segunda quinta-feira do mês. O evento é gratuito e aberto ao público em geral.
Sarau de Histórias no TaguaParque
Certa vez, Neide estava contando a história da cobra e do sapo usando uma corda e tecidos enrolados. Um aluno olhou bem para ela e disse com os olhinhos brilhando de alegria e orgulho: - Descobri seu segredo! Isso é uma corda! Neste exato momento Neide pode perceber como as histórias encantam e transportam o ouvinte para um lugar mágico. 
Neide contando histórias na Penitenciária do DF
Na semana das mães, foi com a autora de literatura infantil, Giulieny Matos, visitar a Penitenciária Feminina do DF e contar a história do livro “Cadê Minha Mãe?” para mais de 40 internas, no qual um menino sente-se abandonado e triste pela falta abrupta de sua genitora. O momento foi emocionante e marcante para todos. Para saber mais clique AQUI! (Visita do dia das mães na PFDF).

Troféu de super contadora de histórias para Neide Maria!

terça-feira, 7 de maio de 2019

Escritora de Brasília lança livro para mais de 40 detentas na Penitenciária Feminina do DF

Hoje foi dado mais um cumprimento ao destino do livro "CADÊ MINHA MÃE”. Ele realmente mostrou para que veio, se achegou ao seu objetivo num emocionante momento com quarenta internas da PFDF. Hoje foi realizado o lançamento distrital do livro "CADÊ MINHA MÃE” na Penitenciária Feminina do DF, homenagem também referente ao dia das mães, alcançando mais uma etapa dos
lançamentos programados. O projeto é financiado pelo Fundo de Apoio à Cultura do DF - FACDF e faz parte da execução do cronograma a visita à Penitenciária com o lançamento e autógrafos do livro.
A apresentadora, Neide Abreu, iniciou o evento com a leitura da biografia da autora Giulieny Matos. Em seguida, a autora realizou um bate-papo sobre a inspiração para o livro, sobre o projeto de leitura que realizou nos dias de visita enquanto era servidora da PFDF, sobre a importância do vínculo afetivo, sobre as consequências econômicas e sociais causadas nos filhos das internas devido a separação abrupta, falou sobre a quebra do ciclo da violência; reforçou seu lema de que a pena não pode ultrapassar a pessoa do condenado. 


A servidora Suelly, chefe do Núcleo de Assistência Materno Infantil da PFDF, falou sobre as atividades realizadas voltadas para internas mães e gestantes.




A convidada Vanda Dorea, terapeuta sistêmica e pedagoga, falou sobre o fio invisível do coração, que cerca cada família.

Em suas palavras, “foi muito edificante a visita que fizemos a Penitenciária Feminina, para o Lançamento do livro: ‘Cadê minha mãe?’, de Giulieny Matos. Nesse evento tive a oportunidade de fazer um Bate Papo Sistêmico e usar o “coração do fio invisível” que é uma criação da minha Mestra Hellen Vieira da Fonseca. Foi uma emoção sem medida estar junto daquelas mulheres que são exatamente iguais a mim...mulheres, mães, sonhadoras, imperfeitas,... porém cada uma com seu destino único, uns destinos mais leves e outros mais pesados...todas cumprindo seu destino! Foi lindo estar com elas nesse momento e dizer pra elas que elas fazem parte e que elas têm um lugar no meu coração...dizer que as vejo e também vejo a força que elas têm... que elas estão cumprindo a pena delas e pelos atos que elas mesmas cometeram... cumprindo a consequência das escolhas... Olhar p cada uma e me reconhecer ali... frágil... mulher... mãe... humana... imperfeita... Gratidão meu Deus por ter me proporcionado mais essa experiência de vida!"




O momento foi encerrado com a distribuição e autógrafos de livros para as quarenta internas participantes e foi patrocinado pelo Fundo de Apoio à Cultura – FACDF, pela Secretaria de Cultura do DF com aprovação da juíza da Vara de Execuções Penais do DF. Também colaboraram com o evento o assessor FAC Fernando Braga, os jornalistas Flávio Lacerda, Paulo Lopes e Luíza Garonce; o assessor Berg e a equipe de escolta da PFDF.


"Agradeço imensamente todo apoio de vocês, apoio esse muito além do nosso compromisso ou das nossas propostas. Que este livro cumpra seu objetivo e abra o diálogo para uma questão tão sensível, os sentimentos e as emoções vividas pelas crianças que enfrentam a solidão da separação de suas genitoras", conclui Giulieny Matos




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