sábado, 18 de novembro de 2023

LÊ PRA MIM 2023 no Museu dos Correios de Brasília


Iuhuuuuu!!!! Mais uma Edição do Projeto Lê Pra Mim patrocinado pela ECT/2023!

Muita honra para mim, como ex ECETISTA participar deste projeto novamente.

É sempre uma alegria enorme ver o entusiasmo da nossa querida artista Sônia de Paula e do Marcelo Ákila.

Obrigada pelo carinho!!! Sucesso sempre!!! O Lê Pra Mim é lindo!!!


Escolhi ler o livro Somos Todos Especiais, da Também Quero Ler, e, na apresentação, fiz um misto com o personagem Doutor Akazo, nome do próprio livro, do qual eu estava fantasiada.


Lá estive pela segunda vez, no dia 11 de outubro, como convidada especial, para ler para as crianças juntamente com outros nomes de pessoas importantes e significativas para o DF.


Ah! Ainda tive o prazer de ter uma visita guiada personalizada pelos colegas de trabalho Miguel Santiago e Luciano. 

Gente, de verdade, quem ainda não conhece o Museu dos Correios, inaugurado em 1980, deve ir lá!
É uma verdadeira e interessante aula de história da comunicação escrita. 

EndereçoSetor Comercial Sul Q. 4 Edifício Apollo SCS - Asa Sul, Brasília - DF, 70304-915












domingo, 15 de outubro de 2023

Punição coletiva no meio escolar


Punição coletiva no meio escolar
Por Giulieny Matos
Um dos maiores problemas nas escolas não se refere ao ensino do conteúdo, mas ao convívio pacífico e aos comportamentos humanos. Um fato curioso é a tendência do ser humano em querer impor seu autoritarismo seja na escola, no trabalho ou no âmbito familiar. Na nossa sociedade brasileira ainda não nos é amplamente ensinado a lidar com os conflitos. Estes, porém, não são necessariamente bons ou ruins, mas divergências que precisarão ser debatidas e solucionadas. Caminhamos ainda a passos lentos nesse sentido.

“Alguns colegas estavam conversando alto e fazendo bagunça... mas a tia não deixou ninguém ir para o banho de mangueira.” Aluno de 3º ano fundamental.

Lógico que é muito mais fácil tentar controlar uma turma de alunos jogando a responsabilidade da consequência do comportamento ruim de um ou de mais alunos para todos os demais alunos da turma, impondo aos outros colegas de turma responsabilidades que não pertencem a eles. O curioso é que esse tipo de comportamento, mais comumente ocorrido dentro de sala de aula, na relação professor  versus alunos, permeia todas as turmas e todas as idades, não sendo restrito aos alunos maiores. Existem relatos de crianças do 2º ano fundamental, que já sabem se expressar e explicitar situações nas quais se sentiram prejudicadas e injustiçadas. Também são comuns relatos sobre a punição coletiva no ensino médio e na faculdade.

Fruto do inconsciente coletivo, de séculos de imposições, maus tratos e covardias, resta no subconscientemente humano o desejo da imposição, quando um pouco de consenso e humildade deveria prevalecer.  No ambiente escolar não é diferente, já que os modelos de relações humanas se propagam onde a pessoa se encontra.

Já pensando especificamente na punição coletiva como absurda e impraticável, o legislador brasileiro investe categoricamente acerca de como deve ser o tratamento dispensado aos presos no sistema penitenciário brasileiro quando diz que “a pena não deve passar da pessoa do condenado.” E, de modo claro e finito esclarece na Lei de Execuções Penais, em seu artigo 45, inciso 3º, que são vedadas as sanções coletivas. Se isso é determinado para os agentes públicos que tomam conta de presos sentenciados no menor ou maior grau de cometimento de violência, sob pena do Ministério Público invalidar qualquer processo disciplinar pelo abuso de poder, quanto mais deveriam ser criteriosas e ensinadas as atitudes de como o docente deveria saber lidar com a situação no meio escolar.
A lacuna entre exercício da cidadania e a cultura de paz, a falta do exercício da mediação do conflito corroboram para que o sentimento de injustiça brote desde a mais tenra infância, imprimindo no subconsciente humano desejo de justiça a ser buscado por seus próprios meios. Para finalizar, fica a reflexão a seguir. Nós, enquanto pais e educadores, somos perpetuadores de comportamentos distorcidos (pela justificativa superficial de que não tivemos formação em cultura de paz e mediação de conflitos?), temos consciência do nosso grau de influência sobre a sociedade, podemos temer que somos padrinhos coniventes de injustiças sociais?

Tags: comportamento escolar, conflito entre professor, coordenação, direção e aluno, cultura de paz, mediação de conflito, injustiça social

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segunda-feira, 11 de setembro de 2023

Giulieny Matos em Congresso na Argentina


Do Brasil, Giulieny Matos

para falar sobre 
A criança filha de pessoa presa e mudança de vida por meio da literatura direcionada
El hijo de un preso y el cambio de vida a través de la literatura dirigida

Países integrantes



 

quinta-feira, 20 de julho de 2023

TBT - LÊ PRA MIM?: Giulieny Matos lendo para as crianças

LÊ PRA MIM?: Giulieny Matos lendo para as crianças
PUBLICAÇÃO ORIGINAL DE 11/10/2012
TBT 20/7/2023
Show!
Lindo projeto!




LÊ PRA MIM?: Giulieny Matos lendo para as crianças

Olá Sônia olá Marcelo!
Foi uma grande honra participar com vocês do projeto "-Lê pra mim?". Quero agradecer o carinho de vocês e de todos que participaram no dia do evento!
Gostaria de partilhar com o público querido a seguinte notícia:
Obra de autora brasiliense de literatura infantil é selecionada pela Secretaria de Educação de São Paulo para compor acervo das escolas públicas de 2013
Saiba mais http://giulienymatos.blogspot.com.br/2012/08/obra-de-autora-brasiliense-de.html

Abraços derretidos,
Giulieny Matos
Autora "A Menina Derretida", RHJ, Luna Vicente
Membro dos Sindescritores/DF
Projeto Também Quero Ler!
giulienymatos.blogspot.com
Facebook: Giulieny Matos
TIM 61 - 8131 6214

Brasília - de 6 a 12 de outubro no Museu dos Correios.
ARTISTAS/DATAS/HORÁRIOS
06 - 16h - Ana Botafogo (bailarina) e Fábio William (apresentador DFTV)07 - 16h - Rafael Zulu (ator), Alexandre Garcia (jornalista) e Giulieny Matos (escritora)09 - 11h - Emilio Orciollo (ator) e Abaetê Queiróz (ator)09 - 16h - Toni Garrido (cantor), Erom Cordeiro (ator) e Márcia Wictzak (jornalista)10 - 11h - Cristiana Lobo (jornalista) e Leandro Coelho (ator)10 - 16h – Antônia Fontenelle (atriz) e Tino Freitas (escritor)11 - 11h – Dig Dutra (atriz), Alexandre Carlo (cantor) e Sárgio Maggio (jornalista)11 - 16h - Françoise Forton (atriz) e Gabriel Grossi (gaitista)12 - 11h – Sérgio Marone (ator) e Jane Godoy (jornalista)12 - 16h – Maria Paula (atriz) e Dad Squarisi (jornalista)

sábado, 6 de maio de 2023

Volta às aulas... onde encontro?



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LISTA DE TÍTULOS DISPONÍVEIS

A família dos Carneirinhos Coloridos

Somos Todos Especiais

O cardápio maluco

Mamãe nota 100

Doutor Akazo

Cadê Minha Mãe

As dez flores amigas - em tempos de pandemia

A menina tagarela

A menina derretida

A lagarta Vitória

kit de livros escritora Giulieny Matos

Copo Doutor Akazo (não entrega pelos correios)



Encontro com alunos ou professores (escola) - a combinar




CATÁLOGO E CAPAS

 

CLIQUE PARA LER COM MELHOR QUALIDADE







Poucos exemplares!

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Preços consulta unicamente por
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LIVROS EM BRAILLE


SOMOS TODOS ESPECIAIS


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CADE MINHA MÃE


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terça-feira, 7 de fevereiro de 2023

Dayane de João Pessoa, a Encantadora de Histórias

"Aonde existir um cantinho para me aconchegar, 
lá, uma história eu irei contar!"

Dayane Bezerra, de João Pessoa, a contadora do desafio!

International Association IPA Brasil
AAH - da Associação Amigos das Histórias
Especial Mês Internacional do Contador de Histórias
Rede Brasil Histórias de Todos os Cantos

RAIO X
Nome Dayane da Silva Bezerra Batista
Nome artístico Encantadora de Histórias
Nasceu e mora em João Pessoa/PB

Aniversário 7 de fevereiro
Família marido Isael e filho Israel (4 anos)
Bacharel em Biblioteconomia
Profissão Pedagoga especializada em Psicopedagogia

Lugar preferido Praia ao entardecer
Comida preferida Purê de macaxeira, com carne de sol e calabresa, coberto de mussarela
Bebida preferida Caldo de cana e café
Natureza Nascimento das tartarugas

Hobby Artesanato
Estação de rádio 93.7 (Rádio Mix)
Programa de TV Quintal da Cultura
Filme preferido Como se fosse a primeira vez
Time de futebol São Paulo

Ama Ver o sorriso do filho
Detesta Falsidade
Não Suporta Mentira
Qualidade Criativa
Defeito Perfeccionista
Mania de Comer um punhado de farinha com a mão
Medo de Perder as pessoas queridas
Um sonho Montar um cantinho com os objetos de contação de histórias

Todo encanto é valioso para entreter as crianças!

A criatividade nasceu cedo!
Desde criança quis ser professora. Estava sempre envolvida com criação a partir de objetos reciclados. Montava sua sala de aula com itens que recolhia em casa mesmo e fazia roupinha de papel para as bonecas a partir das revistas usadas que o pai trazia. 

Com algumas folhas de papel ofício que tirava da maleta do pai, fazia minicadernos para seus "alunos" (risos). Fazia até a chamada: - Leite de rosas. -Presente! Perfume cristal. - presente! Pomada Minâncora. - Presente! 

Sempre que a mãe chamava na bronca, o pai dizia - Deixa a professorinha do papai brincar! Chamava os vizinhos, sentava-os em paralelepípedos. A mesa eram tijolos sobrepostos. Ao crescer, assumiu salas de aula de verdade e até hoje confecciona seus próprios recursos pedagógicos.

Dayane Bezerra, a Encantadora de Histórias, como é conhecida em João Pessoa, é coordenadora das bibliotecas do Colégio Século, onde também atua como contadora de histórias. Cursou a pós-graduação em contação de histórias do curso da Maristela Papa e William Reis, Presidente da  AAH em Brasília.


Ela nos dá uma dica de como faz a abertura de suas histórias:

"Uma história eu vou contar
Preparem os ouvidos para escutar
Oleolê, oleolá
Você vai se encantar!"


Cada história acha seu aconchego!

Nossa homenageada é super fã da Associação Guajiru, onde, em João Pessoa. Dayane já presenciou o nascimento das novas tartaruguinhas a correr para a praia. "É uma emoção maravilhosa!", nos conta.


Biblioteca Zailton dos Santos Bezerra
Seu pai, Sr. Zailton dos Santos Bezerra, era um homem muito participativo na comunidade. Policial, foi presidente de bairro, juiz pacifista da comunidade e estava envolvido em tudo. No dia 24/10/2019, a Banda da Polícia Militar o homenageou postumamente na Escola Estadual Governador Antônio Mariz, onde lhe foi dedicado o nome da Biblioteca.


Sou paraíba, aceito qualquer desafio se for para contar história!

Esta paraibana dedicada, de coração carinhoso, começou cedo na profissão como pedagoga. As necessidades da sala de aula a levaram a se especializar em psicopedagogia. Graduou-se também como bacharel em biblioteconomia, curso esse que lhe permite estar no meio de livros e realizar projetos que incentivam a leitura; e, sobretudo, é claro, conhecer muiiitas pessoas! (risos) Em reconhecimento por sua atuação como contadora de histórias, recebeu, em 2019, o troféu "Jubileu de Alexandrita" das mãos da presidente do grupo Gwaya de Goiânia/Universidade de Goiás, Edvânia Braz. 


Os principais eventos de Dayane
No Theatro Santa Roza, o mais antigo da Paraíba e o quinto do Brasil, Dayane foi contactada para dar uma "aula espetáculo" para três escolas públicas com o Quinteto de Madeiras Prima, onde entrou cantando  assim:

"Prepare o seu coração 
Pra história que eu vou contar
Eu trago um livro na mão 
Eu trago a imaginação 
Com muito amor no coração 
Para você se encantar... 🎶📖😍"

(ritmo música "Disparada" do Luiz Gonzaga)

Desafio aceito e cumprido!


O primeiro evento importante que Dayane se apresentou profissionalmente foi no tribunal de contas do Estado da Paraíba, para mais ou menos 200 crianças, em comemoração do dia das crianças. 

Com o projeto Eleituras, Memórias Literárias, apresentou-se para os funcionários do TRE em 2019. No final de 2020, gravou podcasts sobre prevenção ao trabalho infantil no Tribunal Regional do Trabalho.

Emocionou-se ao se apresentar no hospital  HGM, em Mamanguape, para mamães ainda no leito com seus bebês recém nascidos o livro "Quero Colo", da coleção Itaú. 
"Amei os livros da escritora Giulieny Matos!"

Ao longo da carreira, Dayane compôs a diretoria da 19ª gestão da Associação Profissional de Bibliotecários da Paraíba APB/PB, passou a fazer parte do Núcleo Gestor do FLITECA - Fórum Paraibano do Livro, Leitura, Literatura e Biblioteca e de vários grupos.

Dentre os grupos de contadores de histórias estão Contadores de Princípio; Contadores do Reino; Rede Brasil Histórias de Todos os Cantos (@historiasdetodososcantos) e do grupo de estudos "Unidos pelas histórias". 

Além de tudo isso, Dayane é coordenadora Estadual da Romaria de Histórias e vice-coordenadora do Projeto BiblioSolidário, de incentivo à leitura, com apresentações em praças públicas e outros locais onde são convidados.

e para terminar... como ela costuma cantar...

"Batam palmas com alegria
Batam palmas com amor
Batam palmas, palmas, palmas
Pois a história terminou!"
E quem gostou da história, diga viva!!!!!!
(ritmo da ciranda cirandinha)


🏆Troféu de super contadora de histórias para Dayane Bezerra!


Atende todos os públicos de escolas públicas, particulares, creches, empresas,  órgãos públicos e universidades
Oferece formação e oficinas para professores, berçaristas e funcionários de empresa em geral sobre a arte de encantar com histórias
Ministra oficina para os calouros da universidade sobre o profissional bibliotecário como agente cultural e curso de auxiliar de biblioteca pelo Paraíba Tec.

CONTATO
Dayane Bezerra
Whats’App  83 98810-6679
Facebook Encantadora de Histórias - Dayane Bezerra
Instagran @encantadoradehistorias_db
Contatos Giulieny Matos - Zap 61 981316214
@giulienymatos.autora






segunda-feira, 6 de fevereiro de 2023

Tia Stela, dor transformada em vestidos


Tia Stela 
contadora de histórias 
e fundadora do Projeto Amelinha
RAIO X
Nome Stela Maris Papa
Nome artístico Tia Stela
Contadora de histórias desde 1993
Nasceu em Patrocínio/MG
Aniversário 18 de outubro

Comida preferida lasanha
Bebida preferida suco natural
Estação do ano todas, de preferência cada uma em um lugar (risos)
Praia ou campo? Praia
Natureza obra prima de Deus

Rádio preferida Nova Brasil
Programa de TV “Globo Repórter” e “Chegadas e Partidas”
Filme preferido Lendas da Paixão
Time de futebol Flamengo

Qualidade gostar de ajudar
Defeito às vezes falar demais (esse não vale, porque todo mundo tem! risos)
Gosta de estar com a família
Ama viajar
Detesta falsidade
Odeia mentira
Profissão professora aposentada

Hobby costurar
Participa do Grupo das Amigas, do Grupo de Costuras do GAEEB, do Projeto Amelinha e da Associação Amigos das Histórias, desde 2006
História que mais gosta de contar “O coelhinho esquisito descobriu que é bonito”, de Lu Chamusca
Um sonho viver num país em paz onde as diferenças sejam respeitadas


A FAMÍLIA 

Filha caçula de uma família de 9 irmãos perdeu a mãe aos quatro anos. 

A irmã mais velha, Amélia, assumiu a figura de mãe, tendo sido criada com muito amor. Dentre esses 9 irmãos, dois faleceram muito cedo, perdas que deixaram nela muita saudade. 

Os que ficaram formaram, cada qual, sua família. Entre irmãos, sobrinhos, netos sobrinhos somam hoje mais de 70 pessoas. (Tia Stela também faz parte do livro A Família dos Carneirinhos Coloridos)  

A TRAJETÓRIA 

Todas as primeiras gerações de candangos vieram de algum lugar. Em 1969, a irmã Amélia se casou e veio para Brasília, poucos meses depois, seguindo os passos da irmã, Stela veio morar com ela. 

Em Brasília estudou, se casou, fez Faculdade de Artes Dulcina de Moraes, graduou-se em Artes Cênicas. O teatro sempre a encantou. Participou de várias montagens teatrais como atriz e como diretora. 

Tem um livro pronto para ser editado e algumas histórias das quais pretende lançar numa coletânea. Trabalhou como professora da SEEDF por 22 anos até se aposentar.

O NÚCLEO FAMILIAR

É mãe de duas filhas, um filho e avó de um pequeno chamado Caetano, razão de muitas alegrias.

Procura viver de forma positiva, sempre atarefada, cuidando de muitas coisas ao mesmo tempo. 

Sendo assim, a cada ciclo vive sua vida, com perdas, ganhos, alegrias, tristezas, histórias, viagens, mas também com uma certeza de que o Pai Maior a assiste em todos os momentos de sua vida.


O PROJETO AMELINHA 

De mais uma perda doída, sua irmã/mãe, nasceu o Projeto Amelinha, no qual confeccionam vestidinhos para doar às crianças carentes. 

Em 2023, com 5 anos de projeto, já alcançaram a meta de 3000 vestidinhos produzidos pelo grupo e doados!


TIA STELA EDUCADORA

Enquanto educadora, começou a exercitar a contação na própria sala de aula. 

Em 1994 foi trabalhar na EC 18, lugar onde a leitura era incentivada diariamente e a atuação da biblioteca também contribuía muito para que isto acontecesse. 

Aliás, na EC 18 nasceram também Racutia e Racumim, objeto de outro post... Fez da contação de histórias uma prática corriqueira com as crianças. 

Mais tarde, ao ser convidada para entrar para a Associação Amigos das Histórias por William Reis, Presidente, e por Maristela Papa, procurou participar de oficinas, cursos e eventos que muito a ajudaram neste processo.


TIA STELA CONTADORA DE HISTÓRIAS 

Tia Stela conta histórias para qualquer idade. Nunca teve medo ou vergonha de se apresentar em público. 

Vai às escolas, creches e, religiosamente comparece ao Sarau de Histórias da AAH, deixando de ir até em casamento de viúva e não se intimida pela véspera da sexta-feira 13 (risos). 

É voluntária para escolas e atende pelo telefone 61 996843096.


PONTINHA DE EMOÇÃO 

Sabe aquele momento ímpar no qual você compreende pra quê veio ao mundo? 

Assim foi a emoção de Tia Stela, há alguns meses, quando contou uma história, de sua autoria, em um Sarau de Histórias da AAH.

Havia um menino a ouvir a história atentamente e quando terminou, ele foi até ela, a abraçou e disse : Tia! Essa é a história da minha vida!”


🏆TROFÉU DE SUPER CONTADORA DE HISTÓRIAS PARA TIA STELA!

Ei!? Psiu!?!
Você que é grande ou pequeno, e tem menos de 111 anos, 
venha para Sarau de Histórias da AAH...
É gratuito e divertido!

**********************

sábado, 4 de fevereiro de 2023

Dalci Brincante, mestra bonequeira e contadora de Anápolis


"Todos os segmentos da arte precisam ser valorizados!"
Dalci Barbosa

RAIO X
Nome Dalci Barbosa
Nome artístico Dalci Brincante
Nasceu no dia 27 de dezembro em Bambuí/MG
Mora em Anápolis/GO

Natureza Vida
Infância Pé de manga
Comida preferida Simples e caseira
Bebida preferida Água

Qualidade Determinada
Defeito Dificuldade em delegar
Mania de Molhar as plantas assim que acorda

Ama Arte por toda parte
Detesta Falta de compromisso
Público preferido Qualquer idade

Profissões Pedagoga, ventríloca, bonequeira, oficineira, contadora de histórias, escritora, ilustradora e ainda possui, segundo ela mesma, ofício de "cantadeira"

É membro efetiva da Associação Amigos das Histórias. 

Das mãos da queridíssima e famosíssima Andrea Souza recebeu o prêmio Baobá em 2020, lá em São Paulo.

Sua missão: Divulgar a cultura popular em suas andanças

Conheci Dalci numa tarde maravilhosa no Shopping Pátio Brasil, num evento organizado pelos Amigos das Histórias de Brasília em homenagem ao Dia Internacional do Contador de Histórias. Dalci adotou o livro a Menina Derretida em suas contações de histórias e se alegra com essa menina chorona com quem tantas crianças se identificam rsrsrs.

Dalci usa a arte em todos os segmentos de sua vida e de sua profissão. É mestra em fazer bonecos (teatro de bonecos). Aplica a música, as artes cênicas e a dança em suas apresentações. Escreveu e ilustrou um livro infanto-juvenil sobre Anápolis junto com duas amigas, Alice e Heloísia. Participou de antologias como o SOS Terra, de um grupo de Anápolis.

Nos dias 31/8 e 1º/9/2019, com a presença dos Amigos das Histórias (AAH), com Maristela Papa e contadores de mais Estados, Dalci realizou, com muito sucesso, o 1º Encontro de Contadores de Histórias de Anápolis/GO – ‘Anápolis Conta e Canta Histórias’ no Parque Ambiental Ipiranga e inaugurou o espaço cultural Balaio Encantado no Bairro de Lourdes, onde pretende estruturar a “Escola de Bonecos”, cujo objetivo é ensinar quem quiser a fazer bonecos com valores acessíveis e oferecer qualquer curso voltado para as artes em geral. 




Em Anápolis, todos amam circo,  porém o espaço da arte na cidade está sendo redefinido, e é aí que Dalci Brincante entra com a expectativa e o desejo profundo de reafirmar a contação de histórias nas escolas, nos parques, nas praças, nas empresas, para o público em geral, como uma ferramenta de amor. Já houve um avanço e uma conscientização por parte da Secretaria Municipal de Educação de Anápolis, pois o município está com um projeto super legal para as crianças. Um concurso de contação de histórias chamado “Ler por Prazer!”, com premiação e tudo mais para os contadores mirins. 

Em Anápolis, Dalci recebeu um prêmio do Grupo Guaya

Nossa querida Dalci Brincante afirma veementemente que todos os segmentos da arte precisam ser valorizados, não somente o circo, mas a dança, a cultura popular, a contação de histórias, os brinquedos populares etc.

Captura by Fotógrafo Cristiano Nascimento

Uma pegada super interessante é que a Dalci confecciona os próprios bonecos com os quais se apresenta! Todos são caricaturas de alguém. Já usou até a caricatura do William Reis (risos!). A mestra Dalci é ventríloca, bonequeira e também contadora de histórias. 

Em seu ateliê, apresenta para os alunos e pessoas interessadas, os bonecos dos Mestres Zé Lopes, de Glória de Goiatá/PE e de Miro, de Carpina/PE, por quem tem grande admiração e teve o prazer de conhecê-los pessoalmente. É a arte interagindo entre os cantos do Brasil. 

Quem é mais famoso?!? O atrevido do Tunico, é claro!

Um de seus personagens, o Tunico, é um menino muito atrevido e metido a sabichão. Com ele, Dalci encanta adultos e crianças que juram ser o boneco algum um tipo de Pinóquio. Repare no diálogo do Tunico com sua Mestra Dalci: 

“- Dalci, falaram que eu sou feio!
- Tunico, você não é feio, não! Você é apenas 'diferente'!
-Então, que tanto de gente “diferente tem aqui hoje!” 


Profissão pedagoga para alunos de 6 a 80 anos,  Dalci possui experiência incrível de mais de 20 anos dentro da escola, desde o infantil ao EJA. Atuou praticamente em todos os cargos, nunca quis ser diretora. Gostava mesmo é de dentro da sala de aula, juntinho com o povo!

Percebeu ser um contadora de histórias quando, ao narrar uma história para um menino, muitas outras crianças se ajuntavam para ouvi-la. Certa vez contou uma história inteirinha apenas com folhas em branco na mão, fingindo lê-las. As crianças queriam, por tudo, achar as figuras! (risos!



Gravou dois CD’s: Balaio de proezas 1 e 2. 

O primeiro é mais folclórico com músicas, histórias e trava-línguas. 
O segundo continua na linha da cultura, mais focado nas músicas. 
O terceiro... surpresa! Está a caminho!!!

Nos seus dois CD’s os instrumentos são os mesmos usados nas ruas da cidade. Sanfona, triângulo, viola. Todas músicas autorais. 
A direção musical é de Giovanne Tronconne. No violão e percussão, músico Cláudio Lima e na sanfona, Gustavinho da Sanfona. 



Desde criança gostava de desenhar e moldar barro. A partir desse dom nasceu o primeiro livro, nasceram os primeiros bonecos, as primeiras músicas e as primeiras histórias. A mãe de Dalci contava histórias debaixo do pé de limão para fazer as refeições e conversar. Por um tempo, foi o momento familiar sagrado e amoroso.

Houve uma professora que marcou Dalci para sempre! Uma vez por semana, a professora Benoate reunia a turma ao final da tarde debaixo de um pé de eucalipto. A voz de Benoate era rouca, meio grave e melodiosa. 

Ela tinha um livrão grandão. Em cada encontro contava um pedaço da história do livrão e parava a leitura deixando um marcador de páginas todo enfeitado na devida página, e dizia “ – Semana que vem, continuo a história!”

Isso era de enlouquecer as crianças. 
Dalci dava o maior valor nesse momento e ficava ansiosa esperando o encontro da semana seguinte. Muita herança e muita arte! 

  
Escritora Giulieny Matos e Dalci Brincante
Troféu de super contadora de histórias para Dalci Brincante!

Dalci Brinante esteve em Brasília para a comemoração do Dia Internacional do Contador de histórias.

Contatos
Telefone 62 9 8143-9362
Facebook Dalci Brincante


Giulieny Matos lança o livro SOMOS TODOS ESPECIAIS para a semana da inclusão.





Vendas Whats'App + 55 61 9 81316214

Assista a reportagem no DFTV sobre um de meus livros!


sábado, 28 de janeiro de 2023

FABIANA SILVA, em "A Matemática conta!"


“Todas as nossas palavras serão inúteis 
se não brotarem do fundo do coração. 
As palavras que não dão luz, 
aumentam a escuridão.” 
Madre Teresa de Calcutá

RAIO X
Nome Fabiana Silva
Contadora desde 1998, em sala de aula
Aniversário 17 de janeiro
Nasceu em Brasília, no Hospital São Vicente* em Taguatinga. Afinal de contas, professor de matemática não é pessoa muito normal (risos)
Comida preferida caseira, natural, colorida e cheirosa
Bebida preferida suco de frutas naturais

Qualidades determinada, disposta, confiante e compromissada
Defeitos impaciente, hiperativa, extremamente exigente consigo mesma e com os outros
Ama desafios, novas aprendizagens, viajar e conhecer novas culturas
Detesta monotonia ou preguiça
Diversões teatro, cinema, ouvir histórias, praticar esportes (especialmente natação) e realizar atividades físicas ao ar livre

Praia ou campo? Praia
Estação do ano Verão! Onde haja sol, é pra lá que ela vai!
Time de futebol Atlético Mineiro (para agradar o Maridão - não se deve contrariar o amado! (Risos)
Rádio preferida Canção Nova
Programas de TV preferidos "Sorrindo pra vida” de Márcio Mendes; “Direção Espiritual” com Padre Fábio de Mello; Bis, pois ama música e show ao vivo; “Estúdio i” da Globo News

Participa da Associação Amigos das Histórias
Profissão atual Professora de matemática no Ensino Médio na rede Pública há 30 anos na SEDF, em sala de aula


Câmara Legislativa de Brasília
Dia Internacional do Contador de Histórias


Histórias que mais gosta de contar:
*35 Camelos de Malba Tahan; 
*Contos matemáticos e 
* histórias de Brasília

FABIANA CRIANÇA
Desde criança, sempre teve muita facilidade com os números. Era fascinada por desafios! Nunca entendeu o motivo pelo qual as colegas não simpatizavam com essa disciplina.

FABIANA PROFESSORA
Fabiana é professora de matemática do ensino médio em Brasília há 26 anos, na Secretaria de Educação do Distrito Federal. 

No início da carreira, com toda a empolgação dos 20 anos e amante da matemática, começou a demonstrar, para os alunos, todas as fórmulas a partir de gráficos e modelos geométricos.

Como professora a sua criatividade se superava, fazia esquemas mirabolantes e interligados com outras ciências para atingir seus objetivos em sala de aula e ajudar os estudantes.

Até que um dia... um estudante esperou todos saírem da sala, se aproximou e disse: "Fabiana, você é uma excelente profissional, nunca vi uma professora com tamanha dedicação, explicação maravilhosa e repleta de detalhes. O seu brilho no olhar e a empolgação contagiam a todos. Dá até vontade de aprender!...só que eu, não entendo absolutamente nada!"
Foi quando... ela percebeu que sua aula só alcançava os alunos os quais possuíam facilidade com os números. Como é uma pessoa persistente, começou a traduzir a matemática montando um verdadeiro dicionário dos símbolos e esquemas para torná-la inteligível aos alunos.

Num outro dia, outro aluno fez-lhe outra pergunta: “- Em qual momento da vida a senhora passou a gostar da Matemática? Qual foi o fator determinante?” Ficou pensativa, mas respondeu!

Ela nos revela ter compreendido que o mais importante, além de contar histórias, é fazer com que a matemática faça parte da vida do aluno.

FABIANA CONTADORA DE HISTÓRIAS
Em meio a esse processo, conheceu a Associação Amigos das Histórias (AAH) por intermédio da sua filha Maria Fernanda, contadora de histórias desde os 9 anos de idade, pois tinha de acompanhar a filha nos eventos. 

Mas foi em 24/11/2015, na I Mostra de Contadores de Histórias em Brasília, evento promovido pela AAH, quando conheceu pessoalmente outra pessoa... a renomada Rosanna Montalverne, contando sobre os 35 camelos de Malba Tahan. 

Sua mente e alma, naquele exato momento, despertaram-se para uma nova possibilidade de ensinar os alunos. Aconteceu um “clic”. Ela concluiu... “Eu também sou uma contadora de histórias e é isso que quero na minha sala de aula!"

FABIANA RENOVADA
A contação de histórias foi introduzida na sua sala de aula, entusiasmando os alunos sobre a origem dos números, desafios, histórias dos matemáticos famosos como Isaac Newton, Gauss, Euler, Laplace e Descartes. 

Para Fabiana, umas das coisas mais importantes na contação de histórias é a possibilidade de atravessar barreiras aparentemente intransponíveis na vida real, como visitar países sem sair de casa! 

"Então você pode viajar por meio das histórias, pode tirar o pé do chão e resolver conflitos interiores, não percebidos, dentro de nós mesmos." 

Acredita que por isso a afirmação - as histórias curam - é verdadeira. Para ela, que vive no mundo das exatas, as muitas histórias são novas possibilidades de poder viajar pelo mundo imaginário e real ao mesmo tempo.

*CURIOSIDADE LOCAL... o Hospital São Vicente nas décadas de 60 a 80 era uma maternidade, mas depois foi transformado num hospital psiquiátrico, e atualmente atende toda a região administrativa e entorno.

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