quarta-feira, 22 de abril de 2015

"Dr. Seuss", a fé nele mesmo

Modelo da foto: Catarina de Matos Bessa
18 de abril – Dia Mundial da Literatura Infantil. Autor homenageado: “Dr. Seuss”

Olá mentes brilhantes,
No mês da literatura infantil, resolvi homenagear algumas personalidades literárias que admiro.
Para muitos, sonhar com um livro publicado é, em primeiro lugar, questão de fé!
Fé no sonho, fé no seu próprio talento, fé na sorte.  (Não podemos dar-nos ao luxo de dispensar nenhum desses elementos!)
Não são raros os casos de super autores que tiveram sua fé testada por vários anos.
Sei que nossa sociedade não valoriza muito exemplos de vida, de coragem e de superação. Porém, sou uma insistente incansável dessa doutrina... Resolvi, então, ter fé, pela fé de grandes autores.
Depois do lançamento do meu primeiro livro – e único publicado por enquanto (rsrsrsrs),  várias são as pessoas que me contactam e perguntam  como fiz e quais os meios para publicar uma obra.

Hoje quero impressionar você com alguém que teve fé em si mesmo por, digamos 43 tentativas. Quase um Moisés do antigo Egito tentando a sobrevivência e a inovação literárias... Nosso autor chamava-se

Dr. Seuss, um imortal da literatura norte-americana e do mundo

Trabalhava muito, como trabalhava! Além da carreira de escritor, era ilustrador, publicitário, criador de filmes e desenhos animados. Seu primeiro livro, “And to think I saw it on Mulberry Street “ (E pensar que eu vi aquilo na rua Mulberry),  Dr. Seuss o apresentou a “apenas” quarenta e três editoras (isso mesmo, 43!!!) para tentar publicação. Com certeza nenhuma delas estava  apta para compartilhar o sucesso que ele teria. E, então, por piedade e pura amizade, seu melhor amigo pagou para que o livro de Seuss fosse editado. Um marco na literatura infantil. Seu estilo ritmado, bem humorado e inusitado, lhe rendeu, ao longo de sua vida, a publicação de quarenta e quatro livros pra crianças, sem contar as demais atividades criativas.

“Na verdade, Theodor Seuss Geisel, nasceu em Springfield, Massachusetts (Estados Unidos), em 1904, e morreu em 1991. É o autor infantil mais popular de seu país. Mestre nas rimas e nos jogos de palavras, ele já vendeu mais de 100 milhões de exemplares e foi traduzido para dezoito línguas. Além de escrever sempre do seu jeito bem-humorado, Dr. Seuss também fez os desenhos da maioria de seus livros. Nos países de língua inglesa, suas histórias são adoradas em escolas, e muitas crianças aprenderam a ler com seus personagens.
***
O gatola da cartola é o livro mais famoso do Dr. Seuss. Em 1954, o autor leu uma reportagem que dizia que as crianças não gostavam de ler porque os livros que as escolas recomendavam eram muito chatos. Resolveu, então, escrever uma história diferente: usando apenas 220 palavras, Dr. Seuss criou esse livro que, de tão divertido, nunca mais parou de ser lido pelas crianças.”  
Fonte: Companhia das Letrinhas

Então, meu querido autor, ou futuro autor...
Recomendo-lhe... quando estiver meio deprê, invoque a fé e os dons de Dr. Seuss!

Bjs derretidos,
Giulieny Matos
Autora “A Menina Derretida”

Livro infantil adotado pela SESP para o 1º Ano Fundamental.

sexta-feira, 17 de abril de 2015

SECRIS inaugura projeto de leitura para adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa

Giulieny Matos e 1ª Dama do DF, Sra. Márcia Rollemberg

SECRIS realiza projeto de incentivo à leitura para adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa. Tudo começou com o agente Abdallah Antun, educador social e um dos operadores do projeto, ao percorrer os corredores dos módulos da Unidade de Santa Maria com a biblioteca móvel, recolhendo e entregando livros. 

A Campanha de doação de livros ocorrerá até 15 de maio.

Ao centro, Maria José da Mada do Livro, Biblioteca Nacional Neusa Dourado
Na ocasião, Dad Squarisi abrilhantou o evento com suas palavras de experiência e sabedoria.

Dad Squarisi, Casa dos Autores

Ao centro, Secretária de Estado da Criança, Sra. Jane Klebia

Dr. Marcelo 



Sra. Elza Menezes



quinta-feira, 16 de abril de 2015

Convite "Le Calmon" (111 Sul) dia 18/4 - 17h


Vários dos autores abaixo já confirmaram presença!
Alguns são autores de literatura infantil, outros romancistas, livros técnicos, finanças pessoais, e o acervo da Le Calmon ainda oferece um amplo acervo jurídico.


Aguardamos você e seus familiares!

quarta-feira, 15 de abril de 2015

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Entrevista Rádio Senado 11/4/2015

Olá povo querido!
A entrevista foi super bacana!
A apresentadora Margarida Patriota além de ser uma sumidade da literatura brasileira, é a gentileza em pessoa!
Quem desejar, ainda pode ouvir a entrevista pelo computador.

Basta acessar o link
Rádio Senado/programas atuais/Autores e Livros
Parte 1
Parte 2
Abraços derretidos,
Giulieny Matos


quarta-feira, 8 de abril de 2015

CONVITE PARA 11/4











Olá queridos e queridas,
Com muita alegria
Convido vocês a ouvirem entrevista
desta autora Giulieny Matos
Livro "A Menina Derretida"/Editora RHJ/Ilustradora Luna Vicente



RÁDIO SENADO
Programa AUTORES E LIVROS
com Margarida Patriota

A entrevista irá ao ar nos dias
11/4 - Sábado 17h
12/4 - Domingo 9h (reprise)


Sintonize a Rádio Senado FM:
Brasília - DF: 91,7 MHz; Natal – RN: 106,9 MHz; Cuiabá – MT: 102,5 MHz; Fortaleza - CE: 103,3 MHz; Macapá - AP: 93,9 MHz; Rio Branco - AC: 100,9 MHz; Teresina - PI: 104,5 MHz; Manaus - AM: 106,9 MHz; João Pessoa - PB: 106,5 MHz; São Luís - MA: 96,9 MHz


A entrevista também poderá ser acessada pelo link:

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Derretida e Nilva Mitral no Chocolate Literário da EC2/CEI



Derretida visitou "Chocolate Literário"             

EC 2 de Ceilândia
Participação especial de Nilva Mitral

- No mesmo evento:
Casa de Autores
Arco Íris
Íris Borges
Alexandre Lobão
Marco Miranda

Agradecimentos especiais para
Prof. Francisco de Assis Assley Faos, autor, professor, criador do evento e Prof. Leonília

Os alunos com uma música encantadora




Agradeço todo carinho dos profissionais da escola e todo entusiasmo das crianças!
Bendita seja a infância!!!
Que sonha, que chora, que ri... que vive!!!

Os alunos apresentaram uma música encantadora ao trabalhar com o livro!



quarta-feira, 1 de abril de 2015

Feliz Páscoa a todos que trabalham pela Ressurreição contra a triste realidade de perseguição e morte de crianças

Há alguns dias um fotógrafo capturou, na Síria, a imagem de uma criança que se rendeu em frente sua câmera. Segundo informações do site Huffington Post, a pequena levantou os braços ao confundir a câmera com um rifle.


Faço minhas as palavras do ilustre Vidal Didonet

Queridos amigos e amigas

a crônica que lhes mando em anexo é lindíssima. Fala de uma criança, na Síria, de uns 3 a 4 anos que levantou as mãos para o fotógrafo pensando que a máquina fotográfica era uma arma... copio-a abaixo, mas pode ser que a foto - que tem que ser vista - não abra. Então, segue também em anexo..

essa leitura é uma meditação boa para a sexta feira santa. A Paixão e Morte, icônicas no acontecimento de 2000 anos atrás em Jerusalém, estão presentes em milhões de crianças que levantam as mãos "rendidas", entregues à prepotência das armas, do autoritarismo, da publicidade, da exploração, da fome, do trabalho infantil, da violência cruel...

lhes desejo uma Feliz Páscoa, porque vocês trabalham pela Ressurreição dessa realidade de perseguição e morte de crianças, "para que elas tenham vida e vida em abundância"...

Vital Didonet
Defensor Infância e Paz


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Sobre a menina síria que se rende ao confundir câmera fotográfica com uma arma
Por Nara Rúbia Ribeiro
mar 29, 2015

Quando ainda menina, lia muito Drummond. Achava um exagero ele dizer que chegaria um tempo de absoluta depuração, em que “(…) os olhos não choram./E as mãos tecem apenas o rude trabalho./E o coração está seco.” Mas hoje eu vi no noticiário uma cena muito peculiar, e a verdade do poema me veio à alma, imediatamente. Um fotógrafo, ao tentar retratar a vida das crianças sírias, conseguiu captar não a frieza deste mundo, mas já a sua consequência. Ele enquadra a criança em sua lente e essa levanta os braços, rendida, pensando ser uma arma.

Deus! Que mundo é este, onde a inocência caminha de mãos levantadas e a alma do mundo não sangra, e os olhos dos homens não choram, e a dor já não nos pode chocar? Que mundo é este cujos avanços tecnológicos não encontram eco na evolução moral dos indivíduos e onde só o que conta são os cifrões?

Um mundo cujo colorido já não é convidativo aos olhos. Onde a beleza é preterida. Onde a pureza dos pequeninos ainda é roubada e banhada do sangue de seus pares, de seus pais e, não raro, do seu próprio sangue. Um mundo cujas crianças já têm a esperança prematuramente envelhecida pela dor que transborda dos noticiários e que não raro floresce ao seu lado. Um mundo em que, a cada dia, o homem teme mais e mais o próprio homem.

Frequentei um curso, há um tempo, e algo me deixou sobremodo perplexa. O instrutor mostrava-nos diversos vídeos com acidentes causados por veículos. Em dada situação, um homem fora atropelado por não olhar para a sua direita quando um carro vinha na contra mão. Alguns dos colegas, a maioria jovens entre 18 e 25 anos, riram da cena. Noutro atropelamento, a maioria riu. Esboçaram alguma comoção, leve, quando uma criança foi atropelada. Mas, pasmem: um cachorro foi atropelado e, nesse momento, houve uma comoção geral: “Ah, pobrezinho! Tadinho dele!”.

A banalização da dor do outro é hoje tamanha que os jovens se identificam mais e se comovem mais com a dor de um animal que com a dor de um homem ou de uma criança.

A dor do outro é estatística. “Quanta mortes, mesmo, na Síria? Quantos desabrigados no Acre? Quantas mulheres são agredidas por ano? Quantas crianças são estupradas por parentes próximos?” Não! Essa postura desmerece o infinito que somos, desautoriza a angelitude a que estamos destinados, desmente a centelha do Eterno que permeia a alma de cada um de nós!

Necessitamos ver o outro como parte desprendida, mas ainda ligada a nós por lanços infindáveis de natureza espiritual. Ninguém pode ser plenamente feliz enquanto um só de nós estiver de braços levantados, rendida criança assustada pelos estrondos da guerra, cativa da dor e da morte. Esfomeada de uma Justiça que ela não pode compreender ou dizer, mas, humana que é, já a pode desejar e de sua falta se ressentir.

Que esta criança que hoje vi de mãos levantadas por confundir a câmera com uma arma possa ainda, é o que utopicamente desejo, levantar novamente as suas mãos, mas não por medo. Que ela ainda possa, na pontinha dos pés, elevar os seus braços para brincar com as estrelas.

Feliz Páscoa pra você!
bjs derretidos,
Giulieny Matos