“Sempre tenho espaço para a narração de histórias.
É o que me conecta à terra,
às minhas raízes e emoções.”
John Maulén, Cuentacuentos
Associação Amigos das Histórias
RAIO X
Nome John Maulén Zamorano
Nome artístico Cuentacuentos (significa aquele que conta contos, ou histórias)
Nasceu em Santiago do Chile
Mora em Comuna de Maipú (Região Metropolitana, Chile)
Aniversário 22 de setembro
Família Filha Camila (21), estudante de antropologia
Profissão Advogado, Jornalista e Ator
Local preferido Sul do Chile, onde cresce o Pewen (árvore nativa)
Comida favorita Charquicán. Palavra que vem do quíchua "charqui" (carne seca) e do mapuche "kan'kan" (assar)
Natureza Florestas antigasPassatempo Tocar Guitarra
Clique aqui para ler essa entrevista em espanhol
Estação do ano Estação do pólen
Estação de rádio Qualquer Rádio Comunitária
Programa de TV "Dossier" (noticiário internacional)
Filme favorito The Gold Rush (Charles Chaplin)
Time de Futebol Cobreloa
Ama O sorriso das crianças e dos anciãos
Detesta O abuso de poder
Odeia A violação de direitos humanos
Qualidade Amante das coisas simples
Mania de Conversar com os animais
Estação de rádio Qualquer Rádio Comunitária
Programa de TV "Dossier" (noticiário internacional)
Filme favorito The Gold Rush (Charles Chaplin)
Time de Futebol Cobreloa
Ama O sorriso das crianças e dos anciãos
Detesta O abuso de poder
Odeia A violação de direitos humanos
Qualidade Amante das coisas simples
Mania de Conversar com os animais
Medo de Perder seu unicórnio (risos)
Participa do grupo “Lo que cuenta el cuento” (O que conta a história)
Um sonho Viver numa América do Sul e Caribe sem fronteiras
John Maulén, ou Cuentacuentos, nosso homenageado dessa semana
Jhon começou a vida artística em 1983, como ator. Em 1999 se tornou jornalista e em 2010, até hoje, trabalha como advogado. Com tão grande experiência, não consegue ficar longe da arte narrativa.
Jonh Cuentacuentos conta histórias em lugares diferentes. Antes da pandemia, apresentava-se em praças e ruas, seus lugares preferidos. Também em universidades, para professores. Em salas de teatro e escolas, em espaços próprios ao público, e ainda acha tempo para as atividades de solidariedade.
Maulén Zamorano conheceu o grupo Associação dos Amigos das Histórias (AAH), de Brasília/Brasil, por meio das associadas Fabiana e Maria Fernanda, em encontro internacional de contadores de Histórias, e logo se identificou muito com o trabalho que fazem no Brasil.
Fabiana Silva e Maria Fernanda, as Amigas das Histórias do Brasil
“Tudo aconteceu em um mês correspondente à primavera, no aeroporto de Tawantinsuyo (Peru). Até aquele lugar, cheguei com minha mala cheia de histórias. Eu estava esperando o abraço de Ángel - um contador de histórias do Peru - que me apresentou dois sorrisos que contemplavam tudo: Fabiana e María Fernanda. - Oi, como vão as vocês! Tudo bem?! Ótimo conhecer vocês... ... e a conexão foi imediata, tal qual estamos na frente de irmãs do Brasil.”
“Foi assim que conheci as embaixadoras das histórias que vieram de Brasília para a terra do SOL. Foi assim que conheci o importante trabalho que a AAH realiza na promoção de leituras e histórias. A propósito, dois anos já se passaram desde aquele encontro no qual reafirmamos afetos e projetos. Todas os contadores de histórias convidados por Eloy Franciso, naquele evento, criaram um vínculo muito forte de amizade!”
Público preferido
Embora Jhon Cuentacuentos ame se apresentar para as crianças, narrar para os mais velhos o encanta. “A conexão com ese público e sua história é uma homenagem à memória. Brincar com eles trazendo-lhe do à tona a infância, divagar entre o presente e o passado, prestar atenção aos sulcos nos rostos que são como letras impressas nos textos. Ler as expressões de tanta vida, tanto amor e sonhos inacabados. Eu vibro quando realizo oficinas de narração oral com nossos amados anciãos e anciãs.”
Jhon e seu personagem ancião "implicando" com as pessoas na rua (risos) |
História que adora contar
O Castigo da Lua. Por ser uma adaptação de uma história infantil escrita por uma amiga que não está mais entre nós. Isidora Aguirre foi uma importante escritora chileno com quem Jhon trabalhou na juventude. Além disso, Aguirre escreveu uma letra de música para sua filha Camila. “Isso me permite co-criar com os ouvintes ativos uma bela jornada em direção às estrelas. Descobrir para eles uma história divertida que toca o machismo e o questiona, também visualiza o crescimento coletivo.”
“A narração oral e a contação de histórias são um universo criativo que devem ser desenvolvidos sem censura.
Contos nos permitem construir mundos melhores.
Contos nos permitem construir mundos.
Contos nos permitem construir.
Contos nos permitem.
Contos.
Os.”
Cuentacuentos
Como John se tornou um contador de histórias
Em 1982, iniciando sua juventude, trabalhou com um ator muito querido, Manuel Escobar, por quatro anos. Ele tinha um personagem chamado Tilusa. Com maquiagem de palhaço, ele era acompanhado por uma boneca de pano, Alejandrina.
Alejandrina veio de uma ilha no espaço-tempo chamada Kamarundi. O povo de Kamarundi diziam que todos os tempos futuros eram melhores. Tilusa narrava coisas sobre a vida, homens e mulheres, sobre egoísmo, sobre marginalidade e sobre a esperança de um mundo melhor.
Tilusa no período pós-ditadura
Tilusa é um dos primeiros narradores cênicos do Chile, período pós-ditadura, e, “pessoalmente, tenho o desafio de divulgar seu trabalho e sua proposta no campo das narrações e histórias”, nos revela Jhon, que, por vinte anos, deixou o teatro para o jornalismo e depois para o direito, mas há três anos prometeu não abandonar esse belo trabalho enquanto o som de uma trutuca, instrumento mapuche, continuar a emocioná-lo.
Principais apresentações
“São realizadas, normalmente, em espaços abertos e com educadores. Tenho dois momentos muito marcantes no meu coração. Um deles foi com os idosos no Peru. Acabamos dançando bolero com uma das avós; e em Cuba, terminei tudo com alguns abraços e beijos - não eram tempos de pandemia(risos), e alguns deles me contaram suas histórias pessoais para que eu possa as espalhar pelo mundo."
Reivenção em tempos de pandemia
“Com o coletivo “O que conta o conto”, que é um laboratório de histórias, viajamos para lugares diferentes. Já tocamos em praças e ruas. Em feiras em cada um dos espaços livres. Diante da pandemia, estamos reinventando e fazendo histórias gravadas em áudio e imagens, com fantoches e animação de objetos.”
Bonecos e histórias para a memória
“No emocionante mundo da narrativa e, diante de uma diversidade de técnicas, eu me coloco a serviço das histórias e contos de nossos povos nativos. Bonecos e histórias para a memória. A história dos povos, a tradição oral e a cosmogonia dos povos pré-colombianos me encantam, sinto-me impulsionado a realizar esse registro e divulgação. Existe uma enorme e inesgotável fonte de valores e cores para exibir.”
Contato
John Maulén Zamorano / Cuentacuentos
Whats’App +56 9 7241 4495
Troféu de super contador de histórias para John Maulén Cuentacuentos
Somente aqui!
- Exclusiva com Eloy Francisco, Bambu Teatro, Laredo - Peru!
- Exclusiva com Javier Cevallos de Quito - Ecuador!
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Whats’App Business 61 981316214
*Giulieny Matos é autora de literatura infantil, mora em Brasília, é membro da Associação Amigos das Histórias de Brasília, membro titular da Academia Inclusiva de Autores Brasilienses – AIAB, com pós-graduação em contação de histórias pelo curso da Maristela Papa. Visita escolas e conta suas histórias por onde passa. Títulos publicados: Cadê Minha Mãe? (Ing/port/braille), Doutor Akazo (Ing/port), Somos Todos Especiais (Ing/port/braille); Mamãe Nota 100 (Ing/port), A lagarta Vitória, The Melted Girl, A Menina Tagarela, O Cardápio Maluco, A Família dos Carneirinhos Coloridos, A Menina Derretida.
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Saudades deste grande contador de histórias Jhon Maulen! Possui bastante presença de palco, canta, conta e encanta! Parabéns Jhon, pelo belíssimo trabalho! Parabéns para Giulieny Matos, por suas maravilhosas entrevistas, que nos faz reviver momentos felizes! Arrasou!��������������������������������������������������
ResponderExcluirAlegria!!, Amiga Fabiana - AAH! Nós da Associação Amigos das Histórias de Brasília valorizamos nossos "hermanos" contadores de histórias. Mucho gusto! Gracias por indicar a Jhon!
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