sexta-feira, 19 de junho de 2020

Julia Matos - 70 anos

Vamos procurar viver bem, porque a vida passa bem depressa!
Júlia Matos

Edição especial
Núcleo Familiar
RAIO X
Nome Júlia Alves de Matos
Aniversário 19 de junho
Família Marido João Matos; filhos Giulieny (49), Giuliano (48), Giulean (45), Jean (42)
Netos Giovanna, Gianne, Tarso, Catarina, Maria Luísa, Giovanne, Miguel, Alice e Gabriel
Lugar preferido O que se sente bem
Comida preferida Pequi, frango caipira ou bife com arroz
Sobremesa Rapadura
Bebida Água
Praia ou Campo Campo
Hobby Passear
Estação do ano Primavera
Cores preferidas Azul e rosa
Estação de rádio 94.5 FM



Filme preferido Romântico
Time de futebol Brasil
Participa do grupo Legio Mariae
Ama Tudo que é bom, no bom sentido
Detesta Palavrões
Odeia Mentiras e maldades, principalmente com crianças, pois são indefesas
Qualidade Caridosa
Defeito Apressada, e às vezes, teimosa
Mania de Fazer muita comida
Um sonho Viver o resto da vida em paz



A família de Júlia chegou em Ceres-GO no ano de 1956, como todos os agricultores interessados nas terras férteis daquela região. Deixaram família grande no interior da Bahia. A vó Ângela, vez ou outra, relembrava como a vigem foi longa, parte do tempo na carroça e outra, a pé. Lembro dela contar da aflição ao atravessar os filhos num rio meio fundo com correnteza. Ângela e Lió, seus pais, nunca abandonaram a cidade natal. Regularmente voltavam para ver os parentes, caminho que ensinou à filha Júlia e ao genro João.


Júlia, então, viveu a infância e a juventude em Ceres. Tocava arpa. Era inteligente e criativa. Morena dos cabelos longos, era requisitada para desfiles. Linda e maravilhosa como era, casou-se com o galã João Matos, com quem teve 4 filhos. Por um bom tempo, Eva morou com a família. Na casa da Tia Júlia sempre havia jovens e adolescentes. Os sobrinhos amavam passar as férias lá. 

Morava na Rua 12, hoje chamada rua Alberto Ferreira de Matos, nome do sogro. Sua mãe sabia costurar. Aos 13/14 já se interessava, prestava atenção, e tentava costurar um pouquinho. Naquele tempo, a máquina de costura era como uma joia, não se podia nem mexer nelas porque podiam quebrar. Não havia conserto fácil. Eram zeladas igual louça cara.


Ainda jovem, teve uma senhora, Comadre Gleume, que a incentivou a fazer o curso de costura. Já fazia vestidos pra si própria e para as irmãs. Entrou no curso profissional, IOLE, um dos melhores e mais completos do Brasil até hoje. Colecionava revistas. As alemãs eram as melhores. Recebia todo mês Marie Claire, Capricho, Manequim e gostava de ler Michele Roque.


Aprimorou-se de tal modo no ofício, que era capaz de costurar o modelo tal qual da revista. Dominava habilidosamente a fita métrica, a máquina, a tesoura, as réguas de madeira. Teve atelier e ganhava bem. O kit de réguas de madeira ainda deve existir (risos). Manteve-se por muito tempo com essa profissão e como professora. Em Brasília formou-se para magistério.

O dia do casamento de Júlia com João foi inesquecível. Toda a família reunida. Cadê o pajem? Edson, irmão caçula, então com 7 anos, tinha metido a tesoura no cabelo. Às pressas, correram com ele para o barbeiro, para dar uma ajeitada. Júlia sempre foi apaixonada pelas noivas. Sempre procurou, em sua vida, ajudar a todas elas. Fazia o maior gosto de arrumar os filhos para entrarem na igreja, sem às vezes receber, sequer uma foto. Giulieny e Giuliano devem ter sido pajem e daminha de uns 24 casamentos, aproximadamente. 

Júlia, uma flor linda no jardim de Deus

Todos os irmãos sempre foram muito presentes. Especialmente o Tio Hélio é companheiro desde adolescente. Confessor e amigo, registra uma linda história de amor e parceria com o casal João e Júlia. Hélio, todos os dias, caminhava cerca de 3 km para levar comida para João no trabalho. Cansou de cuidar da chorona Giulieny, a menina derretida do casal, a quem ama de paixão.


Júlia ama e zela pela amizade de todos os irmãos igualmente. Conserva com amor as memórias de Edília, Arminda, Hermes, Durval, Rosângela (caçulinha) e Edson. Valoriza cada momento com Petrina e Roberto, irmãs inseparáveis. Vibra de alegria com a visita da Rosa, que vem de Santa Catarina de tempos em tempos.


Sempre muito atencioso, Vô Alberto tinha de bater na janela para acordar João para o trabalho. “Joãozinho, meu filho, ta na hora de acordar!” João Matos conta pra quem quiser ouvir que sua única filha nasceu com 9 meses e 4 dias. 


Júlia é muito feliz. Gosta de viajar e tem muitos amigos. É muito querida por todos, conhecida pela generosidade, presteza e correição, é madrinha de muita gente linda e honrada. Conta, com muito orgulho, que os quatro filhos são formados e estão bem. Missão cumprida.







Link para compartilhar essa entrevista 


Obrigada, meu Deus, pela minha mãe na terra!

Troféu de Super Mãe para Júlia Matos


Vídeo das Bodas de 50 anos
João Matos & Júlia Matos



4 comentários:

Obrigada pelo carinho e pela participação. Abraços derretidos pra você... Giulieny Matos