sábado, 11 de maio de 2019

Neide Maria, qual a surpresa pra hoje?



Para se contar uma história, basta ter uma! 

Nome Neide Maria De Abreu
Nome fantasia Neide Maria
Contadora desde 1994
Nasceu em Anápolis, mas está em Brasília desde muito pequena
Família Mãe de dois filhos (32 e 29), vó de 3 netinhos (6, 5 e 4)
Comida preferida Churrasco
Bebida preferida Água
Estação do ano Ama o inverno
Programa de TV Jornais e variedades
Estilo de filme preferido Drama
Time de futebol Botafogo, por causa do marido (risos)
Qualidade Alegre
Defeito Ansiosa
Gosta de Viajar
Detesta Rotina
Profissões Professora e contadora de histórias
Participa da Associação Amigos das Histórias - AAH
Gosta de contar histórias com humor, mas não tem nenhuma preferida
Sonha em ser confeiteira e viver com saúde total para ser feliz fazendo o que gosta 
Neide Maria

Neide Maria gosta de contar história, não importa o público. Já se apresentou em parques, escolas, creches, reuniões, igrejas, shoppings, presídios, enfim, não tem destinatário fixo. Segundo a formadora, para ser um bom contador de histórias, é preciso, primeiro, se ter uma história e, por outro lado, existir quem goste de ouvir. Neide conta histórias para se divertir, divertir pessoas e também para pagar suas contas (risos). Como profissional, recebe cachê, mas muitas vezes também é voluntária em eventos sem fins lucrativos.

Dona de um vozeirão com amplificador nato, Neide, a professora, começou trabalhando na biblioteca da escola. Os ocupantes do espaço eram as lagartas e as aranhas, não havia movimento nenhum. A diretora lhe pediu que fosse para lá arrumar os livros. Nesse limpa-limpa, abre-fecha, sobe-desce, começou a folhear os livros das prateleiras e foi descobrindo muitas histórias maravilhosas. Quanto mais limpava, fuçava e lia, mais se apaixonava por elas. Nunca havia contado histórias na vida. Encantada e cheia de entusiasmo, percebeu que não poderia guardar aquelas maravilhas só para si. Era uma força maior que Neide. Foi quando pediu permissão à direção para levar as crianças para lá uma vez por semana, cada turma, para contar histórias para elas. 

A diretora concordou! Montou um projeto de contação de história, começou levando os alunos conforme o combinado. Com as eventos em andamento, teve uma surpresa muito grande. Percebeu, com o tempo, que, na hora de contar história, havia, do lado de fora, na porta da biblioteca, professores e servidores querendo ouvir também. Todo mundo vinha ouvir história quando Neide estava contando! Percebeu o quanto aquele momento era precioso. 
Neide Maria no início de sua carreira
Em 1996 participou do seu primeiro curso de capacitação na área de contador de histórias. De lá para cá fez vários cursos. Permaneceu um tempo na mesma escola e depois foi para o Regional de Ensino de Ceilândia onde teve a oportunidade de trabalhar na oficina pedagógica, um espaço mágico de informação, um lugar de muita aprendizagem. Ali, pode então, desenvolver um trabalho muito mais voltado para a contação de história especificamente. Formou muitas turmas. Trabalhou com visitação nas escolas e lá realmente viu o quanto é grande, rico e produtivo o trabalho nessa área. Foi com esses momentos mágicos, muito mágicos que começou para Neide uma vida encantada com alegria. 

As parcerias para seu projeto de oficina pedagógica vieram naturalmente. Trabalhava com a Maristela Papa desde 2001, e até hoje é membro colaboradora nos eventos. Neide é pilar da Associação Amigos das Histórias, grupo que organiza um sarau literário no Taguaparque toda segunda quinta-feira do mês. O evento é gratuito e aberto ao público em geral.
Sarau de Histórias no TaguaParque
Certa vez, Neide estava contando a história da cobra e do sapo usando uma corda e tecidos enrolados. Um aluno olhou bem para ela e disse com os olhinhos brilhando de alegria e orgulho: - Descobri seu segredo! Isso é uma corda! Neste exato momento Neide pode perceber como as histórias encantam e transportam o ouvinte para um lugar mágico. 
Neide contando histórias na Penitenciária do DF
Na semana das mães, foi com a autora de literatura infantil, Giulieny Matos, visitar a Penitenciária Feminina do DF e contar a história do livro “Cadê Minha Mãe?” para mais de 40 internas, no qual um menino sente-se abandonado e triste pela falta abrupta de sua genitora. O momento foi emocionante e marcante para todos. Para saber mais clique AQUI! (Visita do dia das mães na PFDF).

Troféu de super contadora de histórias para Neide Maria!

3 comentários:

Obrigada pelo carinho e pela participação. Abraços derretidos pra você... Giulieny Matos