Olá, olá!
Tudo bem com você!
Com muita alegria quero celebrar com você que me lê, que já me ouviu falar, já esteve em alguma apresentação comigo o dia da amizade.
Sim!
Os seres humanos precisam de amizades sinceras e cheias de amor para viver bem!
A partir da foto de Júlia Matos, escolhi o seguinte texto para partilhar aqui, da autoria do Padre João B. Zecchin.
A Amizade e o Ipê
A propósito da amizade e da também coincidência de estarmos na época da floração do ipê, achei apropriado esses muito belos e verdadeiros trechos de um livro do Padre João B. Zecchin:
"Não há florestas de ipês. Há ipês nas florestas. Um aqui, outro lá…Como não há multidão de amigos. Há amigos na multidão. Raros, consistentes, mas poucos. O ipê marca sua presença na paisagem, como o amigo marca sua presença na memória…. No ipê, a flor é frágil e passageira. O tronco é sólido e resistente. O tronco é a alma. A flor é a palavra. No amigo, mais que na palavra é na alma que se apoia o coração que busca. Mais importante que aquilo que diz é aquilo que é…O ipê chama a atenção, mas não se exibe. Cumprida sua tarefa, ele se perde na vegetação que o cerca. Com humildade e discrição …
É assim o amigo. Presente na hora exata, não alardeia a amizade que oferece. A amizade é uma sintonia do espírito. Não é um cartaz colado na testa, nem um rótulo fixado no exterior.
O ipê nada pede. Nasce espontâneo e não fica a exigir cuidados.
Como o amigo, que não é interesseiro. Porque amigo que se move em troca de favores não é amigo. O amigo nunca deve e nunca cobra. Ele apenas é. E nisso está sua característica…O amigo não se deixa vencer em generosidade. A prestatividade e a solicitude são para ele como o respirar. Brotam do seu ser com a naturalidade que nunca parece exigir esforço, sem aguardar retribuição.
Entre tantas lições que nos dá o ipê, esta, a da amizade, é das mais preciosas. Não é rico, porque não tem frutos. Consegue ser amado por aquilo que é e não por aquilo que tem...
Ele vem dizer, todos os anos, que a amizade é um tesouro. Como o ouro da cor que o reveste…esse mês, quando o ipê retorna, é o mês que me lembra o melhor amigo que tive: meu pai. Que me habituou a valorizar as coisas sólidas e consistentes, perenes, com as quais se pode contar. Que a traça não corrói e a ferrugem não desgasta. Que começam na terra e passam para a eternidade.
Cultive a amizade. Ela dura sempre. Os aplausos fugazes morrem e os elogios vazios desaparecem. Mas ela é forte como o tronco do ipê. É como a vida que não desiste. É o suporte de todas as outras coisas. E dá valor a todas elas.
Padre João B. Zecchin
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada pelo carinho e pela participação. Abraços derretidos pra você... Giulieny Matos