Marta Teixeira, canto lírico na contação de histórias

“Tudo o que Deus faz é bom!” (Marta Teixeira)

Blog GM - Especial Dia da Mulher

Por Giulieny Matos

Nome: Marta Teixeira

Contadora de histórias desde: os 19 anos
Cantora lírica desde: os 25 anos
Nasceu em: Manhuaçu/MG
Mora em: Brasília
Aniversário: 11 de julho
Família: Filho Eduardo (22)
Comida preferida: Frango com quiabo
Bebida preferida: Suco de laranja
Estação do ano: Primavera
Natureza: Lua
Hobby: Cantar
Cor preferida: Amarelo
Programa de TV: Novela das 6h
Prefere filmes: Baseados em histórias reais
Rádio preferida: CBN
Qualidade: Nunca desiste
Defeito: Perfeccionista
Gosta: de Música e de comer doce
Ama: Músicas do Queen
Detesta: Videogame
Profissão: Advogada
Participa: do grupo de Constelação Familiar e do Cenáculo de Maria
História que mais gosta de contar: sua própria história
Público preferido nas escolas: Crianças de 7 anos
Sonhos: Aprender a tocar violão e a costurar
Onde se apresenta: Casamentos, escolas, enterros, batizados
Contato: marta.mht@hotmail.com

Posse na OAB de Marta Teixeira

Em comemoração ao dia da mulher, conheça Marta Teixeira. Ela ama levantar cedo, arrumar a casa, estudar e trabalhar (risos). Destemida, acorda todo dia para preparar suas peças e enfrentar o tribunal. Defensora da justiça e da paz, não tolera violência, maus tratos, indignidade da pessoa diante das negativas de serviços públicos dos direitos fundamentais, especialmente, da saúde. Cada causa nova recarrega sua bateria. Advoga pelas causas previdenciárias, cíveis e de família.

Marta Teixeira cantando Hino Nacional e DPF na inauguração do IC/BSB

Marta Teixeira estudou na Escola de Música de Brasília - EMB. Em 1988 foi morar no Rio de Janeiro para fazer as faculdades de música e de direito simultaneamente. Permaneceu por cinco anos na escola Vila Lobos, onde apresentava peças de teatro. O professor Carlos Ditter, barítono muito importante da cidade, inventou uma série chamada "Novas Vozes", semelhante a um show de talentos atual. 

Todo mês Ditter apresentava seus novos alunos no teatro onde cantavam pra valer. Era um show! Todas as meninas lindas e maravilhosas em vestidos longos ao lado do pianista. As vozes enchiam o ambiente. Casa cheia. Marta sempre gostou de cantar. A vida toda participou de canto em coral. Na faculdade de artes o coral se chamava “É canto só”. No trabalho, fazia parte do grupo "DPF in concert". Em várias ocasiões, como na inauguração do Instituto Nacional de Criminalística, Marta cantava o Hino Nacional no início do evento e o Hino do DPF ao final. Às vezes até era acompanhada pela Orquestra do Teatro nacional ou Banda da Aeronáutica de Brasília. 

O Brasileirinho era um menino de 12 anos cuja missão era alertar as outras crianças sobre os perigos no caminho para a escola, principalmente sobre o uso indevido de drogas. O sonho do brasileirinho é um Brasil sem drogas e ver todo mundo feliz. Ele se preocupa com o futuro das crianças, pois elas são o futuro da nação. Havia até uma musiquinha cujo refrão era:

“Quero a paz de todo mundo!"

Marta Teixeira imbuída no personagem "O Brasileirinho"

O Brasileirinho existiu por mais de 15 anos. Durante os 10 anos que se seguiram, Marta Teixeira foi a representante oficial do personagem. Ela ia nas escolas junto com um agente ou delegado para uma palestra sobre prevenção às drogas. O brasileirinho fazia uma bagunça danada com as crianças. Na hora de falar dos sintomas ele também aparecia fazendo os gestos de náusea, de susto, de dor, de morte. 

O jeito que ele chorava, com a mãozinha torcida por dentro das luvas brancas limpando os olhos, capturava a atenção das crianças e dos adultos. Marta ganhou o prêmio de melhor brasileirinho do mundo! O Brasileirinho não tinha fala própria, pois sua cabeça era bem grande. Sua comunicação era feia com mímica e atuava muitas vezes como se estivesse cantando. Quando era possível cantar de verdade, Marta Teixeira posicionava o microfone debaixo da máscara e se virava nos trinta (risos). Atualmente existe o "Federalzinho", mais ligado à proteção do meio ambiente.

UCB, exposição do fotógrafo Jonas Pimentel de Freitas
Ao fundo, pintura do artista plástico Donizetti Garcia
"Exposição Retratos de Taguatinga" 

Conheci Marta Teixeira vestida de pijama azul escuro com estampa de ursinho. Marta usava também touca de pom pom e cantava lírico para alunos da escola pública EC 1 de Ceilândia, a convite do Professor Francisco Assley, no evento chamado Chocolate Literário, onde também estavam presentes os Amigos das Histórias e outros escritores. Foi incrível! No início da sua apresentação fingia estar dormindo. As crianças a acordavam dizendo que estava na hora de ir para a escola. Cantou para as elas cantos líricos mais belos e depois a personagem se envolvia com o barulho do trem e seguia adiante, encerrado sua cena. 

Luiz Alves, Marta e GM na Bienal Brasília

Marta Teixeira continua com a alma de artista. Acompanhou a escritora Giulieny Matos com o percurso de lançamento do livro "Cadê minha mãe" nas penitenciárias do DF e no Senado Federal vestida do personagem do livro. Com roupas e tênis de menino, também com adorno do cabelo, interagia com todos os servidores de cada estabelecimento ao se aproximarem da mesa de autógrafos com o objetivo de sensibilizar-los para os sentimentos vividos pela criança.

Marta Teixeira no Senado Federal, como personagem principal no lançamento nacional do livro "Cadê Minha Mãe"

Troféu de super contadora de histórias e de cantora lírica para Marta Teixeira!

DICA DO BLOG

Espalhe a beleza da arte. Aperfeiçoe-se com as técnicas disponíveis. Estude pra valer! Faça outras pessoas felizes com sua apresentação.

Telefone 61 981316214

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Para comemorar o 8 de março, em nome de todas as mulheres guerreiras, o blog GM homenageia Marta Teixeira, advogada, contadora de histórias e cantora lírica. Ao ler, sinta-se também homenageada. Só clicar no link acima! 

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