Marli Pipoca, a tia da dancinha

"Dançar alegra e nos faz entrar em contato com quem está ao nosso redor." Marli

Por Giulieny Matos 

Raio X 
Nome Marli Anísio Pereira
Nome artístico Marli Pipoca
Nasceu no dia 5 de setembro de 1964 no HBB
Mora em Valparaíso/GO
Profissão Pedagoga
Rádio preferida Rádio Senado
Filme preferido “Dirty Dancing”
Comida preferida Frutas
Bebidas preferidas Suco de frutas e café
Família 3 filhas lindas (33, 31, 28)
Qualidade Criativa
Defeito Bagunceira
Mania de Combinar tudo e arrumar as coisas
Livros preferidos Os que possuem histórias com valores
Público preferido Qualquer idade
Participa da Associação Amigos das Histórias desde 2016
Pós graduada em “A Arte de Contar Histórias”, Curso da Maristela Papa
Um sonho Morar numa cidade de interior numa casa lúdica 

Marli Pipoca ministrando curso sobre contos chineses na AAH

Academia?! Não faz! Regime?! Nem sabe o que é isso!

Quem conhece Marli Pipoca sabe do que estou falando. 

Corpo de miss, alegria plena e energia contagiante.

Brincadeiras de criança

Quando criança teve uma infância feliz. Subia em árvores, no muro, fazia castelo de pedra, bolinho de terra, balançava nas folhas de bananeira, brincava na rua de bandeirinha, bola ao canto, pula elástico, queimada e tantas outras alegrias. Ouvia as histórias da coleção de disquinhos coloridos (Eu tambémmmm!!!!). Suas preferidas eram ‘A formiguinha e a neve; A festa no céu e a clássica, Dona Baratinha’. 

Marli no Sarau do TaguaParque da AAH
Toda segunda quinta-feira do mês
De 19 às 21h, lanche coletivo, evento gratuito
Entrada franca

Trabalho intenso

Seu último posto na Secretaria de Educação do DF foi na Escola Classe 218 de Santa Maria, onde desenvolveu as atividades de dança e de psicomotricidade. No CAIC Santa Maria atuou na videoteca da escola, onde atendia 2.110 crianças dentro do espaço. 

Os alunos eram recebidos por Marli na porta da videoteca, sempre vestida de uma personagem diferente, materializada por ela mesma. Cada semana era uma personalidade. As crianças escreviam até carta para essa personagem.

Marli de Fada Flora

A origem da “tia da dancinha” 

Sempre gostou muito de música e de dançar. Gosta de alegria e de movimento. A dancinha de um modo mais organizado surgiu quando assumiu a coordenação da EC 218 de Santa Maria, como coordenadora do BIA (Bloco Inicial de Alfabetização para crianças de 7 a 9 anos). Desenvolveu um trabalho voltado para a psicomotricidade daquelas crianças. 

O projeto tomou uma proporção tão grande que as outras séries queriam participar também. Tornou-se um projeto integrado da escola. As crianças dançavam dentro da grade horária, obtendo excelentes resultados intelectuais e sócio-emocionais. As letras das músicas eram passadas  antecipadamente para os professores de acordo com o tema a ser trabalhado na disciplina, especialmente em datas comemorativas. 

Ela dançava de manhã e de tarde, inclusive durante os recreios dos turnos. Pura energia!

Marli como Detetive "Lili Marlone"

A personagem da semana 

Imaginem a diversão da criançada ao verem Professora Marli, nas diversas semanas temáticas, vestida ora de macacão de cachorro, ora de Vovó Filó; ora de Doutora Sara Cura; Kalina – a extraterrestre toda azul, cabelo azul, roupa, unha e maquiagem, tudo azul; Lili Marlone, investigadora particular que combatia casos de vendas de drogas na escola; Dona Cici, vestida de roupa brilhosa, espalhafatosa, a apresentadora de TV da língua presa e ainda grávida que falava da profissão escolhida pelo entrevistado.

Marli fantasiada de Bruxinha Malu

O mais fantástico de tudo isso é que, investida do personagem, Marli saía de casa cedo já fantasiada do que quer que fosse, e voltava somente no final do dia depois da missão cumprida. Era bem conhecida no seu bairro (risos!)

Na semana do trânsito, Marli se fantasiou de PM. A incorporação da personagem foi tanta, que ela foi abordada por uma viatura chapa fria, depois entrevistada por uma viatura oficial, com soldados de verdade vestidos com colete à prova de balas, escopeta e tudo mais.

Marli contadora de histórias 

A contação de histórias a fez olhar o mundo com mais alegria, magia, humor e amor. (Clique aqui! Veja a história interessante sobre Ivete Valente) Marli aproveitou toda a sua experiência nas contações de histórias. Para ela, a musicalização trabalha o respeito ao espaço do eu e ao espaço do outro, o abraçar e o tocar com respeito e moderação. Por outro lado, enquanto a história conversa com o eu interior, a música nos relaciona com quem está ao nosso redor. 

Nossa contadora homenageada esteve no 1º Encontro de Contadores de Anápolis/GO

Oficina realizada com sucesso!!!!!!!!!!!!!!!

Marli oficineira

Ministra oficinas temáticas sobre contações orientais, histórias de passarinhos, de joaninhas, dos monstros dos sentimentos etc.

Está cursando psicanálise clínica no Instituo Âmago, Academia de Terapeutas. 

Deseja utilizar as histórias como terapia para ajudar outras pessoas.

Troféu de super contadora para Marli Anísio! 

Contato 61 9 8458 7144

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*Giulieny Matos é autora de literatura infantil de Brasília, membro titular da Academia Inclusiva de Autores Brasilienses – AIAB, com pós-graduação em contação de histórias pelo curso da Maristela Papa. Visita escolas e conta suas histórias por onde passa. 

Está com 11 Títulos publicados: A Menina Derretida; The Melted Girl; A Menina Tagarela; O Cardápio Maluco; A Família dos Carneirinhos Coloridos; Cadê Minha Mãe? (também versão em braille; Doutor Akazo; Somos Todos Especiais (também versão em braille.)

Contato 61 9 8131 6214

Clique Aqui! e  veja outras entrevistas de surpreendentes contadores de histórias! 

Saiba COMO SURGIU a ideia de escrever as biografias dos contadores de histórias! *clique *AQUI!*

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