Autores de livros infantis de Brasília

sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

Maria Célia Madureira, ou será, Racumim da Silva Parmesão?

Créditos foto Canal TV Sinpro
"Minha mãe me mandou roer os livros, mas aprendi a lê-los.
Por eles me apaixonei!"
Racumim da Silva Parmesão
RAIO "X"
Nome Maria Célia Madureira Silva; nasceu em Conceição do Mato Dentro/MG;
Nome artístico Racumim da Silva Parmesão; nasceu dentro da biblioteca!
Mora em Taguatinga/Brasília/DF
Aniversário 30 de dezembro
Família 3 filhos (44, 42, 40)
Lugar preferido Sua casa
Comida Frango com quiabo
Bebida Água
Natureza Montanha
Hobby Contar histórias para as crianças
Estação de rádio 89,9 FM
Programa TV Cultura
Filme Lendas de uma paixão
Time de futebol Atlético Mineiro
Ama Família
Detesta Ginástica
Odeia Mentira
Qualidade Generosa
Defeito Ansiosa
Mania de Acordar e tomar banho
Medo de Não ser amada
Um sonho Ver toda escola com uma biblioteca funcionando e com um contador de histórias de plantão (risos)

A nossa 60º homenageada nasceu dia 30 de dezembro, isso mesmo, celebra pertinho do aniversário de Jesus e quase juntinho da virada de ano. É professora aposentada da SEDF, trabalhou desde 1981 em Brasília. Sua carreira de escritora e atriz aconteceu a partir de um projeto dentro da biblioteca na escola onde atuava. A Escritora, juntamente com a parceira Raquel Gonçalves, possuem 6 livros publicados. O primeiro livro foi “Deu rato na Biblioteca”, lançado em 2005, com 10 mil exemplares vendidos. Como atriz, também com a parceira de caminhada Raquel, possuem um cardápio com 12 peças teatrais prontas para serem apresentadas aos alunos, pais, professores e até mesmo para empresas interessadas em projetos de leitura. Maria Célia Madureira se tornou arte educadora e contadora de histórias como complemento da sua profissão. Para elas, “O Brasil só será leitor quando as bibliotecas forem o coração das Escolas.” 

Plenarinha Regional de Taguatinga 2019
Maria Célia ama se apresentar para crianças de até 10 anos. As histórias preferidas para contar são “A história do cocozinho”, de Rosane Pamplona; “História para acordar”, de Diléia Frati; “Problema Educacional ou sacrifício de mãe”, vem dentro de um livro de Millor Fernandes

Certa ocasião, após a apresentação a peça “Os Amores de Racutia”, cujo tema é a separação dos pais, Racumim, o filho de Racutia, ajudou na reconciliação deles. Uma mãe se aproximou de Maria Célia Madureira e pediu pra ela reinventar/recontar a histórias com outro final, um final no qual a separação dos pais deu certo, e viveram felizes para sempre mesmo separados, porque o filho a estava importunando, pois queria, porque queria, que os pais voltassem a morar juntos de qualquer jeito, e imitava as travessuras do Racutim para concluir sua missão de conciliação do casal. 

Maria Célia se tornou contadora de histórias a partir do envolvimento com a biblioteca da EC 18 de Taguatinga, pela necessidade do projeto da época, conquistando maravilhosos resultados e até uma super comemoração de 20 anos de personagem e dupla Racutia e Racumim. 

Quando Maria Célia e sua parceira de escola chegaram à EC 18, a biblioteca possuía, no máximo, mil livros velhos, sucateados, empoeirados, misturados com livros didáticos. Quando saíram de lá, deixaram a biblioteca com mais de 30 mil livros exclusivamente de literatura. Antes as crianças daquela escola não tinham hábito de ler. Os poucos livros existentes eram apenas lidos quando as professoras os indicavam. Depois de um período de projeto "Reinventando a Biblioteca”, os meninos passaram a ter iniciativa de leitura, exigiram tempo fora da grade curricular para tomar os livros emprestados. As crianças se tornaram, literalmente, “ratos de biblioteca!” (risos!), pois amam livros e histórias! As duas se tornaram consultoras sobre o tema e formadoras de docentes.

 
Giulieny Matos é fã da amiga Maria Célia Madureira, que a recebe, em sua casa, com mesa posta, pão de queijo mineiro e café para conversarem. As duas têm um longo e produtivo relacionamento enquanto escritoras de parceria na visitação de escolas e divulgação dos livros. Para ela, “Giulieny Matos é uma sonhadora, empreendedora, batalhadora e torço para ela ter muitos livros vendidos e soltar suas histórias para o mundo.” 

Títulos publicados (6) “Deu rato na biblioteca”, publicado em 2005; “O rato adormecido”, “Os amores de Racutia”, “Procurando”, “Ninho de rato” e “Cadê o menino que estava aqui?”

A peça de teatro “Deu rato na biblioteca” foi apresentada primeiramente para os alunos da EC 18, depois pulou o muro da escola e foi para São Paulo (contratada por uma multinacional); Minas (contratada por uma professora e outras escolas); Recife (congresso de educação); Goiás (escola e creche); Rio Grande do Sul (feira do livro). Onde menos se espera, aparece um Racumim por aí... Giulieny Matos esteve em Ceres, sua cidade natal, e teve o prazer de ver, na casa de uma tia, uma enorme fantasia cinza de rato, utilizada para contar sua história naquela cidade. 

Peças produzidas Como atriz, ela e a parceira produziram 12 apresentações teatrais, cada uma voltada para um tema específico na sociedade. As disponíveis são “Deu rato na biblioteca”, “O rato adormecido”, “Amores de Racutia” e “Ninho de rato”. 

CONTATOS DE MARIA CÉLIA MADUREIRA (RACUMIM) Foto do cartão 
Página na internet https://racumimeracutia.webnode.com.br/
Youtube racumim e racutia
Tel Raquel Gonçalves (61) 9625-8126 - raquel.gff@gmail.comTel 
Maria Celia Madureira (61) 8137-1234

Troféu de super contadora de histórias 
para Maria Célia Madureira! 

DICA DO BLOG
Tente, invente, faça algo diferente!
Sua ideia, se for para o bem,
pode dar certo também! 


*GIULIENY MATOS é escritora de literatura, mora em Brasília, é membro titular da Academia Inclusiva de Autores Brasilienses – AIAB, com pós-graduação em contação de histórias pelo curso da Maristela Papa. Visita escolas e conta histórias por onde passa.
TÍTULOS PUBLICADOS: Cadê Minha Mãe? (Ing/port/braille), Doutor Akazo, Somos Todos Especiais (Ing/port/braille); Mamãe Nota 100 (Ing/port), A lagarta Vitória, The Melted Girl, A Menina Tagarela, O Cardápio Maluco, A Família dos Carneirinhos Coloridos, A Menina Derretida. 



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segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

GM visita a Biblioteca Nacional de Viena


Na Áustria, a BNV também é o depósito legal do registro das novas obras.

Fiquei emocionada em conhecer uma das Bibliotecas mais lindas e mais famosas do mundo. Ela está, segundo alguns sites de referência, entre as 10 mais bonitas do mundo.

Valeu a pena cada minuto lá dentro!

Nesse vídeo, partilho um pouco da minha emoção com você!


sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

GM na ALAC, presente!


Neste mês a primeira Academia de Letras de Águas Claras está tomando vida.

Compartilho com você essa grande alegria!

Estão também comigo nesse projeto:

*Cadeiras/Patronos/Membro*

1. Cecília Meireles ( Ana Delicy) *Presidente da ALAC*

2. Cora Coralina (Conceição)

3. Carlos Drumond de Andrade (Anderson)

4. Renato Russo (Pedro )

5. Mário Quitanda (Berenice Pareira)

6. Ariano Suassuna (Giulieny Matos)
7. Graciliano Ramos (Gilvadar ) *Vice presidente*

8. Guimarães Rosa (Giannini Deschamps)

9. Euclides da Cunha (Edson Oliveira)

10. Vinicius de Moraes (Lair Franca)

11. Monteiro Lobato (Marcelo Vilela)

12. Castro Alves (Manuel Neto)

13. Jorge Amado (Paulo de Tarso)

14. Raquel de Queiroz (Renata de Lima)

15. Machado de Assis (Lukas Bruno)

16. João Cabral de Melo Neto (Adriana Araújo)

17. Augusto dos Anjos (Luana Silva)

18. Clarice Lispector (Marcelo Perrone)

19. José Lins do Rego

20. Érico Verissimo

21. Ledo Ivo

Finalidades da ALAC:

Art. 1º - A Academia de Letras de Águas Claras (ALAC-DF), é uma instituição de duração ilimitada, que tem finalidade exclusiva literária e cultural, sem finalidades políticas, religiosas ou ideológica, legalmente constituída em pessoa jurídica, com sede na cidade de Águas Claras, Distrito Federal.

§ 1º - São finalidades da Academia de Letras de Águas Claras, DF:

I - Incentivar o interesse pela língua portuguesa e pelas leituras nacionais, estaduais e regionais;

II - Realizar estudos dos problemas de interesse cultural que preocupam o mundo contemporâneo;

III - buscar o congraçamento e a maior aproximação entre os representantes da cultura nacional e internacional;

IV - A academia promoverá a criação peculiar, valorização e resgate da cultura do Cerrado brasileiro, contribuindo para a identidade cultural própria do Distrito Federal.

§ 2º - Para atingir as finalidades citadas no artigo anterior, poderá a Academia:

I - Estabelecer e manter relações de intercâmbio com instituições e entidades culturais do país e do exterior;

II - Promover ou participar de eventos tais como: congressos, simpósios, seminários, conferências, feiras, palestras e afins ligados à finalidade da Academia;

III - incentivar ou auxiliar, quando for possível, a publicação de Antologias, trabalhos ou livros de novos e antigos autores, dos membros efetivos da Academia, fomentando o desenvolvimento das belas artes, em qualquer das suas diversas manifestações.

giulieny.autora@gmail.com
giulienymatos.blogspot.com
61 9 81316214

quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

Juliana Thais, de Ibitinga - Contadora de história, com muito prazer!

“Ah, se minha mãe e meu avô me vissem agora!” - Juliana Thais
Por Giulieny Matos

RAIO "X"
Nome Juliana Thais de Azevedo Reame
Nome artístico Juliana Thais
Nasceu e mora em Ibitinga/SP
Aniversário 12 de dezembro
Família Esposo Ademir, filhos Maria Elisa (11) e Arthur (6)
Profissão Musicista, Contadora de histórias e Pedagoga
Lugares preferidos Campo e rio
Comida preferida Churrasco
Bebida preferida Suco de laranja
Natureza Flores e floresta
Hobby Ler e estudar
Estação de rádio Ternura FM 99,3, a rádio da roça
Programa de TV "Senhor Brasil"
Filme preferido A menina que roubava livros
Estilo de livro preferido mistério


História que mais gosta de contar? "O pescador, o anel e o rei"
Time de futebol Corinthians
Ama A vida simples da roça
Detesta Falsidade
Odeia Injustiça
Qualidade Bondosa
Defeito Insistente! “Não desisto fácil!” (risos)
Mania de Sonhar acordada
Medo da Solidão
Participa da Associação de Artes de Ibitinga - ASSARI, desde 2015, onde foi aluna quando criança.
Pós-graduada em "A arte de contar histórias" pelo curso da Maristela Papa, de Brasília
Um sonho Deseja que todas as crianças do mundo possam ir à escola e tenham acesso a uma educação de qualidade, onde possam brincar, sonhar e ter esperança de um futuro melhor.

Juliana Thais 
é contadora de histórias de Ibitinga, interior de São Paulo. 
Deixou a sala de aula, em 2015, para assumir definitivamente o projeto de incentivo à leitura por meio da contação de histórias chamado "Quem conta um conto aumenta um ponto".

UM SONHO APARENTEMENTE ESTRANHO
Juliana nos conta que o maior sonho da sua vida era ser uma contadora de histórias. “Quando eu dizia isso para as pessoas, todo mundo ficava meio que duvidando... (risos)... Como assim?... você vai ser contadora de história? Como assim? Você vai viver disso?, Nem sabia que isso existia..., meio até caçoando de mim...” Mas, lá no fundo do seu coração, ela sabia que, um dia, seria contadora de história.


UNIVERSO PARALELO... EXISTE MESMO?
Em 2010, Juliana Thaís conheceu William Reis pela internet. Conheceu os Amigos das Histórias – AAH. Num belo dia, William a convidou para participar do encontro dos contadores de história. Nunca passara pela sua cabeça a existência de um universo de contadores de histórias. 

Quando chegou a Brasília, pela primeira vez, no ano de 2016, Juliana simplesmente ficou maravilhada com a intensidade das atividades do grupo na cidade. 

Teve certeza de estar no caminho certo. Era exatamente o que vinha procurando. Era isso o que queria fazer por toda sua vida! De fato, sua profissão atual. 

Depois desse encontro em Brasília, conheceu vários outros contadores de história do Brasil afora e conheceu também, muitos escritores.

Juliana Thaís em Brasília, na CLDF, pela valorização da profissão do contador de história

BRASÍLIA DÁ PODERES MÁGICOS AOS CONTADORES VISITANTES
Juliana nos conta que sua vida foi totalmente transformada a partir desse encontro em Brasília. Quando voltou para sua cidade, foi dizer as novidades, que existiam outros contadores de história pelo Brasil, que existia um grupo de contadores, os amigos das histórias em Brasília (“nossa grande referência!”), todo mundo ficou encantado também. Juliana passou a ser muito mais valorizada na sua cidade.


SONHANDO ACORDADA
Em virtude de toda a viagem e dos relacionamentos positivos, conseguiu um grande feito. Em 2015 foi contratada pela ASSARI, iniciou nova vida após 10 anos de sala de aula. Possui registro em carteira de trabalho como professora educadora contadora de história. Recebe um salário de R$ 1800 pela associação para realizar as contações de história nos mais diversos lugares, inclusive, em velórios. “Para mim é uma honra muito grande!”, nos conta Juliana Thais.


REALIZAÇÕES
Nossa homenageada participou da Semana Internacional do Contador de Histórias em Brasília, do Evento na Embaixada de Portugal e no Taguaparque. Esteve também no evento da Câmara Legislativa do DF – CLDF, em busca da valorização e profissionalização da pessoa do contador de histórias. Concluiu, com êxito, o curso de pós-graduação em "A Arte de Contar Histórias" realizado ponte Uberlândia/Brasília. Juliana Thais é muito agradecida aos amigos que participaram da "caixinha" para que ela viesse a Brasília para participar dos eventos.

Formatura no curso de Pós-graduação em A Arte de Contar de Histórias, da Maristela Papa (ao fundo). Diplomação na CLDF/Brasília.

INFÂNCIA COM O AVÔ ALFREDO
A mãe de Juliana Thais partiu deixando-a com o avô aos 3 anos de idade. No leito de morte, Dona Maria chamou o avô Alfredo e lhe disse: “- Olha, seu Alfredo, eu não sei ler, eu não sei escrever. As pessoas passam a perna em mim! Eu quero pedir para o Senhor para ensinar minha filha a ler, que o senhor permita que ela vá para a escola, que ela seja o que eu não fui.” 

Assim, Juliana tornou-se o maior orgulho do avô Alfredo. Grande parte da sua referência vem das histórias vividas na infância com os avós, encontros debaixo da árvore, em volta da fogueira, roda de viola. “Hoje é um orgulho muito grande eu poder dizer para todo mundo que sou contadora de histórias, com muito prazer!”, afirma Juliana.


JULIANA THAÍS

REALIZA
Contação de histórias em todos os lugares da cidade. Atende creches, escolas estaduais, municipais, casas de acolhimento para idosos, hospitais, igrejas, projetos sociais e beneficentes, aniversários, festas de família, se apresenta em praças e até em velório. Realiza projetos para crianças no contraturno escolar.

MINISTRA 
Oficinas para professores em faculdades. Viaja para todas as cidades da região dando formação profissional para futuros professores do Estado.

CONTATOS
Telefone 16 98122-2254
Facebook perfil e página Juliana Thais (Contadora de histórias)

Juliana Thaís contou A Menina Derretida na sua turnê de contação de histórias!!!!!!!!! O livro fica honrado em cima da cadeira.

Juliana com seu fiel escudeiro, o Kulelê


Troféu de super contadora de histórias 
para Juliana Thaís! 


DICA DO BLOG:
Deixar o livro em cima da cadeira enquanto conta a história, vloriza o livro e o autor, além de dar materialidade ao momento.


GM e Juliana Thais, na Câmara Legislativa do Distrito Federal

*Giulieny Matos é autora de literatura infantil, mora em Brasília, membro titular da Academia Inclusiva de Autores Brasilienses – AIAB, com pós-graduação em contação de histórias pelo curso da Maristela Papa. Visita escolas e leva a literatura.
Títulos publicados: Cadê Minha Mãe? (Ing/port/braille), Doutor Akazo, Somos Todos Especiais (Ing/port/Braille); Mamãe Nota 100 (Ing/port), A lagarta Vitória, The Melted Girl, A Menina Tagarela, O Cardápio Maluco, A Família dos Carneirinhos Coloridos, A Menina Derretida. Já tem o seu?


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segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Pedido de Natal - Quero livro!


Livros são ótimos presentes de natal, sim, Senhora!

Esse foi o pedido feito por uma criança chamada Gabrielle, de uma escola pública de Taguatinga, por onde andei fazendo apresentações...

Fiquei muito feliz com essa cartinha, pois ela pede "qualquer um dos livros de GM!"

Obrigada à direção e à professora que irá realizar esse sonho para a menina!

#pratadacasasupervalorizada; #dêlivrosdenatal; #dêlivrosdepresente

@giulienyautora

#ameninaderretida; #ameninatagarela; #minhaprimapreferida; #cademinhamae; #somostodosespeciais; #cardapiomaluci; #afamiliadoscarneirinhoscoloridos; #doutorakazo; #alagartavitoria

sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

Pat Guimarães, a alegria brota com um Largo Sorriso!

"Ser ou não ser, eis a questão!" - Sheaquespeare

Por Giulieny Matos
RAIO X
Nome Patrícia Batista Guimarães
Nome artístico Pat Guimarães
Nasceu em Brasília/ DF
Mora em Taguatinga Norte
Aniversário 17 de agosto
Família filhos (35, 34), 7 netos; mãe Maria Guimarães (85)
Lugar preferido sua casa
Comida macarronada
Bebida água
Natureza forte
Hobby passear no parque e praticar pilates
Estação de rádio Cultura FM
Programa de TV Caminhos da Reportagem
Filme preferido Caso de Benjamin Button
Time de futebol Botafogo
Ama brincar com crianças
Detesta falsidades
Odeia mentiras
Qualidade generosidade
Defeito falar muito alto
Mania de arrumar a casa
Medo de barata
Um sonho visitar a Grécia!

Paty Guimarães realizando piquinic em festa infantil em Brasília

A família é grande! Vive com a mãe, Dona Maria Guimarães, que, aos 85 anos curte os 7 netos, Lucas (19), Marcelo Henrique (18), João Vitor (15), Elisa (12), Rafael (6), Pedro (4), Bento (2). É mais uma linda “família dos carneirinhos coloridos!”, livro de GM (risos!) A avó era descendente de índio, e o avô, de escravos.

A sua história com as histórias veio de família. Sua tia Margarida, quando soteira, tinha o hábito de contar histórias para os sobrinhos. Algumas duravam até horas e eles prestavam total atenção (igualzinho hoje - risos!). Assim foi aprendendo. Sendo a irmã mais velha de cinco irmãos, recontava tudinho para os mais novos, e, pra não fugir ao ditado, sempre acrescentava mais um ponto ao seu conto (risos). Na fase adulta, lançou mão desse recurso para diversificar suas aulas de artes na Secretaria de Educação do DF, sobre a história da arte, Grécia antiga, deuses, semideuses e outros seres mitológicos.

Paty Guimarães se aposentou como professora de artes cênicas da SEDF. É artista, já teve academia de dança, é dançarina, contadora de histórias, animadora de festas e mestre de cerimônias. Atualmente trabalha na empresa Largo Sorriso como animadora e brincante em festas infantis, em eventos diversos e assumiu a pasta como cerimonialista para para eventos culturais e esportivos.

Para Paty, “cada apresentação é especial. Cada momento é único.” Atualmente se dedica a contar histórias para o público infantil, seu preferido. As histórias que mais gosta de contar são "Chapeuzinho Amarelo", de Chico Buarque e "A pulga Mimi" (história popular).

Participa de um coletivo chamado Associação Batalhão das Artes, em frente a antiga FACITA, em Taguatinga. É um movimento que agrega artistas, músicos e artesãos. Funciona como local de ensaio, apresentação, realização de festas e exposições, realizam até saraus. Cada coletivo tem sua pasta. É um espaço comunitário, tem até ensaio de maracatu (zenga.encantados). Todo domingo tem ensaio de percussão desse grupo.

Conhece a Associação Amigos das Histórias (AAH) desde a sua fundação e Maristela Papa desde os tempos da brilhantina (risos), ainda moças, de quem foi, inclusive, professora de dança, bem antes do Dulcina. Reavivou seu encanto pela contação de histórias quando realizou, com Maristela Papa , o curso "A arte de contar histórias" na turma de Samambaia, curso oferecido  pela AAH de Taguatinga e FAC/DF em 2017. Desde então sua vida deu nova guinada. Participou da Semana Internacional do Contador de Histórias em Brasília, também em 2017. Os netos puxaram a avó, gostam de histórias e estavam no 89º Sarau no Taguaparque. Depois de tudo isso veio a iniciativa de participação no Largo Sorriso. "O curso valeu! Foi maravilhoso!", nos conta com alegria. Foi um pontapé para assumir uma nova vida.

Paty Guimarães como Garota Superpoderosa
Conheceu Giulieny Matos no curso "A arte de contar histórias" em Samambaia, e depois Paty esteve na Bienal de 2016, vestida de menina tagarela durante o lançamento. Em seguida, resolveu convidar a autora e  a homenageou no Centro de Ensino 3 de Taguatinga, onde era professora à época, escola onde a escritora estudou quando criança. Ver fotos do evento aqui. Paty conta e reconta a história da menina tagarela, da menina derretida e o livro do "Cardápio Maluco" nas festas e piqueniques - "É ótimo!", afirma. 

CARDÁPIO DE ATIVIDADES
A Empresa Largo Sorriso oferece:
* Animação em festas de aniversário infantil (leva a equipe completa com pintura de rosto, balão mania, recreação musical, jogos cooperativos, baladinha (dança), bolhas de sabão, oficinas de artes (biscuit, pintura em tela, massinha, brinquedos populares), brincadeiras populares (corre cutia, amarelinha, pula corda, elástico, batata quente, pique-pega, cobra-cega), com duração de 3 a 4 horas. Entre em contato para saber os valores dos pacotes (básico kids até 20 crianças); kids 1 e kid 2; teens 1 e 2 (mais personalizado de acordo com o tema da festa).


* Momento de Contação de Histórias parar festas e eventos
* Cerimonial para eventos culturais e esportivos
* Colônia de Férias com duração de 1 a 3 semanas, com 4 horas de duração por dia
* Picnic de aniversário ou confraternização para crianças no parque olhos D'Água, Taguaparque, Parque da Cidade 
* Picnic de confraternização para adultos
* Atendimento com brincadeiras e jogos durante o café da manhã (Jardim Botânico, Asa Norte, Asa Sul) para aniversários e confraternizações
* Animação em Noites do Pijama para crianças até 14 anos, em residências ou hotéis


CONTATOS PARA CONTRATAÇÃO
Telefone (61) 9 99703686
insta @largosorriso
e-mail largosorriso.evento@gmail.com

Troféu de super contadora de histórias 
para Paty Guimarães

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Autora Giulieny Matos atende festas
infantis com autógrafos nos livros como lembrancinha da festa do seu filho/sua filha!
Mínimo de 30 livros.
Sua festa ficará ainda mais chique!
Entre em contato pelo número 
61 9 81316214


sábado, 30 de novembro de 2019

Gravação GM para o programa Rádio Nacional "Bi, bi! Vem histórias por aí!"

Giulieny Matos gravando o livro "Somos Todos Especias" - FAC/DF

 As histórias vão ar antes dos programas jornalísticos da:
 Rádio Nacional AM e FM de Brasília, 
Nacional do Rio de Janeiro e da 
Rádio Nacional Amazônia!


Sobre o programa
As crianças também têm espaço garantido nas Rádios EBC. 

É o “Bibi, vem historia aí!”, o programa de contação de histórias da Rádio Nacional. 

Um programa que valoriza a cultura nacional e estimula a imaginação da garotada. 

Link parar ouvir as histórias é só clicar em http://radios.ebc.com.br/bibi-vem-historia-ai

Em cada edição, contadores de histórias do grupo AMIGOS DAS HISTÓRIAS convidam os ouvintes a mergulhar no universo lúdico dos contos.

amigosdashistorias.blogspot.com

As aventuras exploram elementos folclóricos, aspectos da fauna e da flora do país, revelam costumes nacionais e transmitem valores como educação, respeito e bondade.

Acompanhe os horários de apresentação na Rádio Nacional:
Manhã: às 6h55, 7h40 e 11h55;
Tarde: às 12h40, 17h55 e 18h40.

Giulieny Matos gravando o livro "Cadê Minha Mãe" - FAC/DF

Contadora de histórias Claudete da Mata, de Florianópolis, mestre em psicopedagogia clínica

“O narrador de histórias desata a imaginação do ouvinte!”
Claudete da Mata
RAIO X
Nome Claudete Terezinha da Mata
Nome artístico Claudete da Mata
Nasceu e mora em Florianópolis/SC
Aniversário 13 de junho
Família Filha (29), e filho (28) e duas netas
Palavra Aprendizagens!
Lugar preferido Casa da sua mãe
Comida Moqueca de peixe com camarão (será porque ela mora bem na beira da praia? - risos!)
Bebida Água com pétalas de rosa vermelha
Natureza Bosque
Hobby Confeccionar bonecas Abayomis
Filme preferido O Mágico de OZ
Ama Família, amigos fraternos, animais e plantas... "E tudo o que se faz de útil ao planeta..."
Detesta Falta de ética e mau caráter
Odeia Posturas vingativas, deboches com exposições e agressões em público
Qualidade Amar incondicionalmente
Defeito Abraçar todas as pessoas
Mania de Cheirar as roupas antes de vesti-las
Medo de Morrer longe dos seus amores
Um sonho "Conseguir ver todos os Contadores de Histórias unidos com amorosidade humana, sem intrigas, nem disputas."

Privilegiada em morar perto da praia, contar histórias ao pôr do sol ou junto à mata da cidade, nas turmas da faculdade, nos cursos ou na família, nossa 55ª homenageada deste blog tem muito para partilhar conosco. 

Turma de contadores de histórias e poetas de Santa Catarina. Praia de Itaguaçu, "pedra grande" em tupi-guarani
Claudete da Mata é pedagoga desde 1985, especialista e mestre em psicopedagogia clínica e institucional. Pretende se dedicar com exclusividade à arte da contação de histórias e mediação de leitura animada a partir do Projeto MÃOS QUE TECEM HISTÓRIAS, onde trabalha com apresentações e oficinas de formação para profissionais das áreas humanas (psicólogos, professores,  arte-educadores, pais, terapeutas ocupacionais, e para quem quiser!).  Claudete da Mata esteve em Brasília partilhando seus conhecimentos como professora contratada do curso de pós-graduação em “A Arte de Contar Histórias”, de Maristela Papa, onde a conheci! A partir de 1996, quando terminou o curso de pós-graduação, e realizou seu mestrado, tornou-se professora convidada de faculdades em Santa Catarina e Paraná.

Helena, netinha de Claudete, fascinada pelos livros!
Nossa homenageada da semana, Claudete da Mata, tornou-se contadora de histórias dentro de sala de aula, lá em março de 1985 (risos...), ao iniciar sua carreira de magistério numa unidade de educação infantil, turma de jardim de infância (lá no século passado - risos). Atendeu uma menina de quatro anos de idade, de família carente, casa sem banheiro, sem água até mesmo para cozinhar ou tomar banho. A menina, pasmem..., tinha medo do chuveiro. Claudete apresentou o amigo chuveiro a ela. A pobre da menina tremia de medo, mas precisava daquele banho para se socializar com a turma. Começou carinhosamente a cantar “alecrim dourado” para acalmá-la. Quando a menina parou de tremer, lhe contou, de improviso, a história da “menina que abraçou a água e saiu toda cheirosa.” Desde aquele momento, Claudete começou a contar muitas outras histórias. Sua fonte de inspiração foi aquela menina, outrora sujinha e assustada, que passou a gostar de tomar banho e de ouvir histórias com os amigos de sala de aula.

Facebook: Claudete Terezinha da Mata (atende também pelo Messenger) 


Seu amor pela contação de histórias e seus efeitos reflete o quanto se importa com as crianças. Entrou na escola aos 7 anos. Tinha um desejo imenso de estudar, pois seu irmão, dois anos mais velho, ia para a aula e ela ficava para trás. Estudou numa época na qual as crianças apanhavam, a educação à base da repressão...  O apelido da sua primeira era "mãe do Castelo Branco", pois era muito brava e beliscava os alunos. Todos os dias obrigava as crianças a decorarem a tabuada. Não conseguia aprender, não conseguia se concentrar. Todo dia Claudete era coroada com o par de orelhas de burro, e ficava ajoelhada atrás da porta em cima de grãos de milho. Como gostar de tal professora? Ela apanhava na fila dos alunos porque não ficava quieta. A hora da leitura era outro sacrifício. Adorava a cartilha "Caminho Suave", mas não fazia as tarefas conforme as orientações. Ganhava todos os castigos possíveis. Nos anos seguintes, se escondia num buraco do lado de fora da escola até matar as aulas definitivamente. Em razão disso reprovou de classe várias vezes. Resultado, aos doze anos ainda estava no 1º ano fundamental. Já era uma dissidente. Descobriu mais tarde, adulta,  já na faculdade, que era hiperativa. A vida deu muitas voltas. Tornou-se professora de universidades e de cursos de pós-graduação de Santa Catarina e Paraná, ensinado professores como lidar com os diferentes tipos de alunos. Histórias assim, fazem-nos refletir. 

Claudete contando histórias na criação do evento Romaria da Palavra (17.11.2017), na praia de Itaguaçu/SC 

Claudete da Mata participa da Associação de Contadores de Histórias de Florianópolis (ACONTIF), já com 18 anos de existência, Grupo Mãos que Tecem Histórias, Grupo de Poetas da Trindade, Academia Brasileira de Contadores de Histórias (da qual é a Presidente Nacional-Fundadora Vitalícia da Cadeira 01, por aclamação em assembleia de sua criação em 2/6/2014). Mobilizou mais de 35 contadores de história para a criação da Setorial da Contação de História do Município de Florianópolis, onde hoje há uma cadeira para o contadores de histórias no Conselho Municipal de Cultura de Florianópolis, com editais próprios para eles. Conquista fantástica!

Conheceu a Associação dos Amigos das Histórias- AAH em 2017. quando participou de uma roda de histórias no dia 10 de agosto no Taguaparque.  Para ela, foi um fato marcante conhecer William Reis e Maristela Papa.

Um fato engraçado, ao mesmo tempo espontâneo, ocorrido com Claudete, foi quando ela se perdeu durante a apresentação de uma história favorita: “A Lenda das Pedras de Itaguaçu - a conhecida “Festa das Bruxas”. Um menino do meio do público gritou em voz alta: “Minha mãe disse que bruxa não existe!” Claudete soltou aquela gargalhada assustadora e o menino se encolheu todinho dizendo a ela: “Sai daqui bruxa, sai!!!” Claudete soltou outra gargalhada de felicidade ao ver a magia da história tomar conta daquele menino descrente de bruxas (risos). Depois de um abraço ligeiro, saiu correndo de medo, “aquele medo que leva o leitor-ouvinte à sublimação das emoções devido ao sintoma causado pela força da palavra bem contada”, nos revela Claudete.

Claudete da Mata contando histórias pela Academia Brasileira de Contadores de Histórias, no Projeto Tempo de Histórias, no Bosque da Casa do Governador Hercílio Luz, em Taquaras/SC - 2016
O nascimento das netas renovou seu repertório artístico. Os momentos de convivência com as pequenas Catarina e Helena têm sido marcantes em sua vida, pois, para nelas Claudete se encontra e se realiza promovendo mediação de leitura animada e contando histórias. Elas a inspiraram na criação do curso de formação do Contador de Histórias - Mediador de Leitura Animada para Bebês”, curso oferecido desde 2017, desde quando nasceu sua primeira neta. Já formou duas turmas em Florianópolis e pretende continuar com o projeto que deu super certo.

A GUARDIÃ DAS HISTÓRIAS DA MATA

Contando histórias pela Cia Mãos que Tecem Histórias, numa ONG Filantrópica do Município de Palhoça/SC. Ação voluntária! 
Claudete da Mata gosta de contar histórias para todos os públicos. Gosta de ver as gerações juntas, interagindo nas suas diferentes idades. As suas principais apresentações são as do projeto Tempo de Histórias, da ABCH, e as apresentações da Cia Mãos que Tecem Histórias, projetos criados por ela mesma. A história que mais gosta de contar é “Por que há tantas estrelas no céu?”, de Leonardo Boff. Ela se apresenta a cachê e também é voluntária para alguns projetos sociais. Aceita convites para ministrar disciplinas em cursos de pós-graduação em "A Arte de Contar Histórias" e capacitação para contadores de histórias. Também atende festas infantis e escolas.

CONTATOS
E-mail: claudete_tm@hotmail.com
Facebook: Claudete Terezinha da Mata (atende também pelo Messenger)

Reportagem 18 de abril: Dia Nacional do Livro Infantil - Jornal de Florianópolis

Troféu de super contadora de histórias 
para Claudete da Mata!

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Giulieny Matos e a turma de Brasília, Associação Amigos das Histórias

*Giulieny Matos: é autora de literatura infantil, mora em Brasília, é membro titular da Academia Inclusiva de Autores Brasilienses – AIAB, com pós-graduação em contação de histórias pelo curso da Maristela Papa. Visita escolas e conta histórias por onde passa. 

*Títulos publicados: Cadê Minha Mãe? (Ing/port/braille), Doutor Akazo, Somos Todos Especiais (Ing/port/braille), Mamãe Nota 100 (Ing/port), A lagarta Vitória, The Melted Girl, A Menina Tagarela, O Cardápio Maluco, A Família dos Carneirinhos Coloridos, A Menina Derretida.



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quarta-feira, 20 de novembro de 2019

Vô Lió - Dia Consciência Negra


19 de novembro de 2019. 
Celebro hoje minha parte afrodescendente, com saudades, Vô Lió. Lembro deste dia como fosse ontem. Já se passaram 34 anos desta foto, na garagem do querido tio Paulo, na QSA 13, onde mora até hoje. Tranquilo, homem bom e pacífico. Gostava de dançar forró. Dediquei meu livro "A família dos carneirinhos coloridos" aos meus avós e bisavós. O livro é todo de fatos reais. Vô Lió e Vó Ângela, 15 filhos. Família grande e bem criada. Todos pessoas do bem. E daí em vim, com muito orgulho.
Giulieny Matos
100% brasileira.

Rêgo Júnior, afrocontador e promotor da identidade negra

"Encontro na arte um refúgio de felicidade. 
É impossível ser feliz sem arte!"- Rêgo Júnior 
RAIO “X”
Nome Moacyr Rêgo Júnior
Nome artístico Rêgo Júnior
Nasceu em São Luís do Maranhão
Vive em Ceilândia, desde seus 24 anos
Aniversário 12 de fevereiro
Família Jane Ferreira (esposa) e filho Guilherme (12)
Palavra Justiça
Profissão Técnico em hematologia desde 2003, poeta, escritor e contador de histórias
Lugar preferido Cachoeira
Comida Peixe
Bebida Café
Natureza Mata ciliar
Hobby Cozinhar, sabe fazer acarajé!
Estação Rádio Nacional FM
Programa de TV Globo Rural
Filme preferido "Homem duplicado"
Ama Livros
Detesta Falta de verdade
Odeia Grosseria
Qualidade Justo
Defeito Revide
Mania de Dormir balançando o pé
Medo da Polícia
Fato trágico O falecimento da tia, jovem poeta, aos 49 anos, de câncer fulminante que, em 8 meses, virou metástase.
Um sonho Conhecer a África

O homenageado desta semana trabalha com afrocontação de histórias para crianças, escolas e projetos culturais. É um tipo de boa estatura, cabelos pro alto, ora com turbante, ora com tranças, ora solto mesmo. Anda com roupas típicas da África, trazidas do Maranhão, capital do regue, de muita ligação com a Jamaica. Na sua primeira apresentação para um público infantil ocorreu um encantamento imediato, pois "falar a linguagem das crianças é maravilhoso. É incrível ver como elas te acompanham. Elas ficam encantam e passam a saber a história do início, meio e fim.", nos conta empolgadíssimo.

Rêgo Júnior trabalha com temas de valorização da identidade negra e contos afros para fazer as crianças se sentirem dentro dos textos, incluídos até mesmo nos clássicos, outrora apenas contadas com personagens brancos.

FASE 1 - O poeta
Sobrinho da poetiza Rosimeire Rêgo do Maranhão, Rêgo Júnior pegou cedo o gosto pela literatura. Lia tudo o que a tia querida escrevia. Nessa primeira fase de sua vida tornou-se poeta e se apresentava para declamar suas poesias. Em 2016 ganhou um prêmio do FAC/SECULT/DF para lançar seu livro de poesias "Zigoto das Palavras."


FASE 2 - O poeta - Projeto "Poetizando"
Criou um projeto para crianças chamado "Poetizando", no qual passou a se apresentar em escolas e projetos culturais onde levava cirandas, lendas, parlendas, trava-línguas e poesia.

FASE 3 - O poeta contador de histórias
Seu primeiro contato com a contação de histórias propriamente dita foi numa oficina para formar contadores de histórias com Maristela Papa, curso realizado pela Tribo das Artes em 2012. Esse foi apenas um pontapé inicial, para pegar o gostinho... Continuou, por conta própria, sua formação. Viajou, buscou conhecimento e foi aluno de grandes nomes do Brasil como Rosana Montalverne, Celso Cisto, Adeilton Lima, Márcio Rodrigues, Lidiane Leão, Gislaine Avelar. Nessa última, formação bem interessante sobre como se organizar no palco, como colocar seus objetos na cena para você não se atrapalhar com eles, como trabalhar a voz e a postura, dentre tantas coisas interessantes. "Não basta ser prático, é preciso o fundamento teórico também", acredita Rêgo.

Principais Encontros de Formação e "diversão"
No Espírito Santo - Encontro de Contação de histórias Brasil - África com Cláudia Viúva Negra e Pererê, em 2018.
No Paraná - Encontro Nacional de Contadores de Histórias, realizado em Ponta Grossa, 2018.
Em São Paulo, encontro nacional "Boca do Céu" - teatro de objetos com o contador Erick Chateau.

FASE 4 (a atual!) - O poeta contador de histórias brincante
Após uma formação no curso de pós-graduação em "A arte de contar histórias", com o Duo Flor de Cacau (Cláudia Nascimento e Cláudio Lopes), sobre brincadeiras contadas, ficou tão apaixonado pelo tema e constatou, na prática, como funciona bem. Adicionou esse "plus" ao seu repertório. 

Rêgo Júnior na formatura do curso de pós graduação em "A Arte de Contar Histórias" / CLDF
Rêgo Júnior conheceu a Associação dos Amigos das Histórias (AAH) há 8 anos quando participou do curso “A arte de contar histórias” pelo projeto Tribo das Artes com Maristela Papa, em 2013. Rêgo Júnior Também se apresentou na 3ª Semana Internacional do Contador de Histórias em Brasília (para ver as fotos clique AQUI!) e diplomou-se da pós-graduação em “A arte de contar histórias” na CLDF juntamente com mais 25 formandos em 2019. Este curso é coordenador por Maristela Papa e William Reis para Brasília, Minas Gerais e Goiás e está com novas turmas para outros estados.


Perguntado se vale a pena ser contador de histórias, Rego Júnior respondeu que sim!, pois, para ele, não é apenas uma questão de valor, mas de responsabilidade social. O contador de histórias têm cumprido o papel deixado em aberto pelos pais e parentes, e apresenta, para a criança, um mundo prazeroso de histórias, leituras, narrativas e encantamentos. A criança, após ouvir uma história, deseja saber de onde e como ela surgiu. "A história saiu do livro!", responde. A criança, então, se interessa pelo livro e pela leitura.


"Ser um técnico exige método, organização, além de lidar diretamente com a morte. Encontro na arte um refúgio de felicidade. É impossível ser feliz sem arte!" O encantamento é tão grande que as crianças o reconhecem na rua.

Rêgo Júnior gosta da platéia da primeira infância. Ama apresentar contos de repetição, qualquer que seja ele. Apresenta-se a cachê e também é voluntário em algumas ações.

CONTATOS DE RÊGO JÚNIOR
Tel 61 992626272 
Fcb Rêgo Júnior 

Troféu de super contador de histórias para Rêgo Júnior!

DICA DO BLOG
Durante a sua apresentação, se existir alguma criança atrapalhando, não exite em mudá-la de lugar. Num instante você conquistará a plateia. Rêgo Júnior faz isso quando precisa, e dá super certo. Quando precisar, vou usar também!


*GIULIENY MATOS é escritora de literatura infantil, mora em Brasília, é membro titular da Academia Inclusiva de Autores Brasilienses – AIAB, com pós-graduação em contação de histórias pelo curso da Maristela Papa. Visita escolas e conta histórias por onde passa. TÍTULOS PUBLICADOS: Cadê Minha Mãe? (Ing/port/braille), Doutor Akazo, Somos Todos Especiais (Ing/port/braille); Mamãe Nota 100 (Ing/port), A lagarta Vitória, The Melted Girl, A Menina Tagarela, O Cardápio Maluco, A Família dos Carneirinhos Coloridos, A Menina Derretida. 



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sábado, 16 de novembro de 2019

Homenagem à escritora e contadora de histórias GM pela AAH - é muita alegria num só momento! (post 3)


Obrigada aos queridos que compareceram ao maravilhoso evento preparado pela Associação Amigos das Histórias, aos amigos que mandaram mensagens de sucesso, aos que quiseram comparecer e não puderam. Fiquei realmente feliz e estou num estado sublime pela magia e alegria proporcionada pelos incríveis contadores de histórias da AAH de Brasília. Quanta energia! Quanto empenho! Quanta criatividade!

Agradeço a presença das escritoras Maristela Papa, Débora Bianca e Adriana Araújo.

Presença da autoridade Maria José da Mala do Livro / Biblioteca Nacional Neuza Dourado, e maleiros presentes.

À querida Mauricéia Lopes, da Classe Hospitalar do HRC.

Membros da ALAC de Águas Claras.

 Jocinês Nogueira, professor de Engenharia do uniCeub com os 3 filhos.

Todos os parentes e amigos, meu carinhoso abraço.































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