"Na África, nos chamamos de irmãos!" (Sonny)
Optou por viver no Brasil e aqui fez amigos, carreira e família.
Conheça um pouco mais sobre esse querido IBO "paulista"!
#giulienymatos
RAIO X
Nome
Sunday Ikechukwu Nkeechi
Nasceu na
Nigéria, África
Pertence
à tribo IBO
Nasceu em
29 de novembro de 1974
Veio para o
Brasil em 1998
Mora em
São Paulo capital, Tiradentes
Lugar preferido
Dentro de si mesmo, pois lhe lembra a infância
Comida preferida
Utara. Porção feita com mandioca ou inhame com molhe de quiabo com folhas e semente de melão (parecido com um pirão)
Bebida preferida
Vinho ungo. É um vinho tradicional de IBO feito de seiva de dendê.
Família
Esposa e 3 filhos (16,13,1)
Hobby
Contar histórias, escrever e brincar
Time de futebol
Corínthias
Gosta de
Dormir
Ama
Um sorriso
Mania de
Cantarolar ao léo
Defeito
Falar muito repetitivamente
Qualidade
Ser sincero
Profissão
Professor de inglês e contador de histórias
Conta histórias de
Temas africanos
Viajar é muito bom, conhecer pessoas é maravilhoso!
Foi assim que nossa incrível amiga contadora de histórias, a alagoana mais animada que conheço,
Marcinha Câmara, me apresentou a Sunday, na incrível e maravilhosa
VIII Bienal do Ceará, em Fortaleza. Simpatia pura!, os dois!
Seu nome de batismo, Ikechukwu Sunday Nkeechi, significa “poder de Deus, dia de sol, amanhã será melhor!”
Lá na África, o povo tem a tradição de dar nomes com significados aos seus filhos. Sunday é de etnia (tribo ou nação) IBO. A língua falada em seu país é o inglês e esse homenageado da semana fala também o IBO como língua materna, pois a Nigéria sofreu colonização inglesa.
Quando era pequeno, Sunday conheceu o Brasil por meio de uma brincadeira de “bafo” com os amigos (até nisso somos irmãos mesmo! Risos). Ele tinha 6 anos de idade. Na sua carta, saiu quem? Pelé! O garoto se identificou com o rei imediatamente.
Na sua cabecinha inocente de criança, perguntou-se como havia negro no Brasil. Sua mãe explicou-lhe que os negros foram raptados e levados embora.
Nascera, naquele pequenino coração, um sonho de conhecer o Brasil.
A mãe de Ikechukwu , professora lá na África, muito sábia, disse que deixaria ele viajar se estudasse bastante.
Aos 22 anos, no ano de 1998, Sunday viajou para conhecer o país vizinho. Acabou se apaixonando. Aqui se casou e tem três filhos com a esposa pernambucana.
Quando chegou, não falava uma palavra sequer de português. Passou por uns "aperreios", pois não era compreendido. “Vou aprender essa canção”, desafiou-se a si mesmo.
Comemorou, recentemente, sua formatura em letras e pedagogia, mais precisamente dia 27/8/2019.
Aos 8 anos sonhou em ser escritor. Tentou, mas não conseguiu. Orou e disse: “Deus, ajude-me a ser escritor!” Numa das bienais em São Paulo, lançou seu primeiro livro “ULOMMA, a Casa da Beleza e outros contos”.
Sunday gosta de contar histórias de temas africanos e tem cinco livros publicados pelas Paulinas.
Fica muito feliz quando participa de bienais, feiras e encontros de contadores de histórias.
Troféu de super contador para Sunny!
Contato Sunday 11 983884786
Contato da representante Paulinas em Brasília Áurea 61 981186737
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Marcinha e Giulieny Matos, em Fortaleza
Lançamentos dos Livros Cadê Minha Mãe e Somos Todos Especiais na VIII Bienal do Ceará
Versões em inglês, português e braille |
*Giulieny Matos é autora de literatura infantil de Brasília, membro titular da Academia Inclusiva de Autores Brasilienses – AIAB, com pós-graduação em contação de histórias pelo curso da Maristela Papa. Visita escolas e conta suas histórias por onde passa.
Está com 11 títulos publicados: A Menina Derretida; The Melted Girl; A Menina Tagarela; O Cardápio Maluco; A Família dos Carneirinhos Coloridos; Cadê Minha Mãe? (também versão em braille; Doutor Akazo; Somos Todos Especiais (também versão em braille.)