COMO SURGIU a ideia de escrever as biografias dos contadores de histórias?

DE ONDE SURGIU A IDEIA DE ESCREVER AS BIOGRAFIAS DOS CONTADORES DE HISTÓRIAS?

Recebi muitas perguntas interessantes, e dentre elas, de onde surgiu essa ideia de escrever as biografias dos contadores de histórias.

Desde quando entrei para o mundo literário sempre fui muito bem acolhida, especialmente por eles, os queridos contadores de histórias, pessoas que emprestam sua voz e tempo aos livros, aos seus personagens e ressoam seus infinitos mistérios.

No início, Nilva Mitral foi a primeira contadora de histórias que interpretou o livro A MENINA DERRETIDA. Ela apresentou essa história no lançamento, nas bienais, feiras e até foi em algumas escolas comigo. Mas chegou uma hora, de tanto convite, não tinha como Nilva me acompanhar mais! Tive então de enfrentar, de aprender a me apresentar e a contar a história de meu próprio livro. Acho que já contei essa história literalmente umas mil vezes! rsrsrsrs

A doutoranda e pedagoga Mauricéia Lopes teve um importante papel em tudo isso, pois ela desenvolveu outras técnicas nas quais pude me apoiar. Mauricéia também assumiu muitas e muitas contações antes de mim, junto comigo e depois de mim! Ela se apresentou na Bienal, Feiras de Livros, Biblioteca Nacional, festas infantis e muito mais onde eu nem sei! rsrsrsrss

Cláudia Maciel

Depois fui, aos poucos, conhecendo mais gente, e mais contadores adotaram meus livros em seus repertórios de apresentações, especialmente a menina derretida, porque já é bem mais antigo, a ponto de eu chegar pra contar numa escola e William já a ter contado antes de mim rsrsrsrs! Foi um momento incrível, único e sobretudo divertido.

Dentre as mais contadoras mais conhecidas cito Cláudia Maciel, quem assumiu a 3ª Bienal comigo; Nilvani Perpétua quem a levou para o Japão e a leva para muitas escolas públicas e particulares; Dalcy Brincante de Anápolis, a visitar muitas creches; Ana Maria e Cris da Caixa Cantada de Goiânia, viajantes pelo Brasil afora com sua encantadora oficina para as professoras ensinado-as a amarem a Derretida e tantos outros livros; Maristela Papa e William Reis, Presidente da AAH, que levaram essa história para dentro de 194 escolas públicas, contando-a pelo menos 58 vezes na 1ª edição do projeto itinerante "Caravana de Histórias" e, pela 2ª edição, em mais 136 escolas públicas do Brasil sendo 78 escolas do GDF e 58 do Ministério da Cultura,  no qual cerca de 95 mil crianças conheceram essa menina derretida por meio deles. Quanto trabalho!

Nilva Mitral

Assim entrou em minha vida os Amigos das Histórias. Eles realizam, sempre em março, o Festival Internacional de Histórias. Esse evento aconteceu algumas vezes do Pátio Brasil e recentemente no Taguatinga Shopping. Lá, sempre fizeram questão de me homenagear e sempre também me deram oportunidade de me apresentar. Foram momentos de simpatia pura, de sinergia e muito, muito amor!

No ano passado, eu homenageei Maristela Papa, Nilva Mitral e Sônia Morato pelo viés de serem moradoras de Taguatinga, professoras, contadoras de histórias e terem filhos estudando ou já formados em medicina. Veja esse post completo clicando AQUI. Esse tema foi, inclusive, o assunto da minha pós-graduação em "A Arte de Contar Histórias" provando que a contação de histórias faz diferença (pra melhor!) na vida dos ouvintes. Dê só uma espiada na incrível reportagem do Jornal Brasília Capital n. 353, clique aqui!

Então, este ano, em retribuição a eles, resolvi homenageá-los a meu modo, escrevendo a biografia de cada contador com muito carinho. O projeto deu tão certo que pretendo continuar com os registros e as homenagens, pois ainda tenho muita gente querida pra mostrar pra vocês!

Mauricéia Lopes

Beijos derretidos,
sucessos tagarelas e
abraços melados,
Giulieny Matos

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