Menino. Nascido tetraplégico. Criado com esmero para os estudos. E, apesar de suas dificuldades físicas, um sucesso. Formado com explendor em dois cursos superiores, sendo um jornalismo. É preciso dar-lhe comida na boca e de em quando em vez quando colocar seu pescoço no lugar, porque cai.
Certa ocasião a família precisou mudar-se para outro estado desta federação tão extensa em virtude do trabalho do pai. O jovem contava com aproximadamente 18 ou 19 anos. Foi necessário procurar uma auxiliar para ajudar nos serviços do lar. Contrataram Maria, senhora, casada, muito boa pessoa, recomendada.
Muitos anos depois, já morando em Brasília novamente, a mãe até ajudava uma moça e seu bebê, por consideração, por haver trabalhado um tempo em sua residência.
Dia de Natal. Acabou o clima para qualquer comemoração para esta mãe de família, pois descobrira, naquela noite, que seu marido teve uma filha com essa tal moça que trabalhara em sua casa, contanto agora 18 anos de idade.
O filho - aquele nosso menino do começo da história, já um homem feito, diante de tantas revelações e confissões, resolveu se abrir também para sua mãe e disse-lhe: "- Já que todo mundo está fazendo suas revelações, também tenho uma. - EU SOU PAI!" A mãe, ainda meio tonta, sem digerir direito a informação, não estava acreditando no que escutara, "- Com quem?", perguntou surpresa meio sem saber o que falar. " - Com a Maria, lá do outro Estado!", respondeu o filho. "- Impossível!?!?!" disse a mãe.
No entanto, DNA positivo!
Verdade verdadeiríssima.
Contaram pra mim, e eu contei aqui.
Por Giulieny Matos
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Obrigada pelo carinho e pela participação. Abraços derretidos pra você... Giulieny Matos