Autores de livros infantis de Brasília

sexta-feira, 1 de maio de 2020

Viva Maria José, da Mala do Livro! Dia Internacional do Trabalho. Dia Nacional do Livro

Pela valorização do livro físico, com Maria José!

RAIO X
Nome Maria José Lira Vieira
Nasceu em Alagoa Grande, na Paraíba, terra de "Jackson do Pandeiro"
Mora em Brasília, desde 1987
Aniversário 8 de outubro, diz estar na melhor idade! (risos)
Família Filhos André (42), Ana Raquel (39) e 4 netos
Profissão Promotora de cultura e professora da Secretaria de Educação do DF, atualmente Gerente do Programa Mala do Livro
Lugar preferido Litoral nordestino
Comida preferida Nordestina, da pesada! (risos)
Bebida preferida Um bom vinho
Natureza Praia
Hobby Uma boa leitura
Estação do ano Primavera
Estações de rádio Cultura e CBN
Programa de TV Qualquer um da TV Cultura
Ama Passear
Detesta Ouvir fofoca
Odeia Maus tratos às pessoas
Qualidade Solidariedade
Defeito Sempre ocupada
Mania de Comprar
Medo de Sapo
Um sonho Ver o Programa Mala do Livro crescer ainda mais. Ver um mundo melhor e mais humano.

23 de abril: Dia Nacional do Livro!
Em honra ao dia do livro, a homenageada é a nossa querida Maria José, da Mala do Livro, da Biblioteca Neusa Dourado. Seu incansável e freqüente trabalho em prol da valorização do livro físico e da implantação do Projeto Mala do Livro, em constante contato com as comunidades, consiste em promover a distribuição de livros e tornar o acesso a eles o mais próximo possível do leitor.

Muitos são os incríveis depoimentos das mais de 200 Malas espalhadas pelo Distrito Federal, sem contar as institucionais localizadas em centros olímpicos, associações, hospitais, igrejas, penitenciárias e outros órgãos públicos.

Maria José veio para Brasília em 1987, requisitada pelo governador José Aparecido para integrar a comissão organizadora do 1º FLAAC (Festival Latino Americano de Arte e Cultura), junto à Universidade de Brasília. Pertencia ao quadro docente do Estado da Paraíba e, a princípio, permaneceria na capital por um prazo de dois anos, também seu marido, do quadro do DNER.

Passou no concurso para professora em Brasília, mas não assumiu porque o marido não queria morar aqui. Infelizmente, ele ficou doente e veio a falecer. Maria José participou de novo certame e passou novamente, assumindo, dessa vez, a função. Durante anos exerceu as duas profissões e criou os filhos.

Na Secretaria de Cultura esteve por muito tempo à frente da coordenação do intercâmbio cultural entre as regiões administrativas e Rede RIDE. Trabalhou diretamente com Neusa Dourado, Coordenadora das Bibliotecas do DF, à época. Por conta da sua atuação, entre 1989/90 mudou-se da 311 sul para morar na quadra 406, em Samambaia, para administrar o nascente projeto e sua implantação no Parque Três Meninas, ponto de referência da Mala do Livro naquele assentamento. Lembra com carinho de Julimar, a assistente social parceira no Projeto, enquanto Maria José se empenhava na parte cultural.

Maria José, na sua sede, em Brasília
Cestas de palha de Fortaleza
As primeiras “Malas do Livro” nasceram dentro de cestas de palha trazidas de Fortaleza por Neusa Dourado, às próprias custas. O trabalho inicial das duas promotoras de leitura foi garimpar pessoas voluntárias com identificação ao livro e leitura. Atualmente a Mala conta com maleiros voluntários de referência como Ila e Dagmar, no Sol nascente; Amparo, em Santa Maria; Maria, no Varjão; Gilmara, no Paranoá; Marluce, em Sobradinho 1; Ailton e Fátima Venzi, na Ceilândia; Maria da Guia, Aurélio na Samambaia; Maria Abadia, na Estrutural; Marcos, no Novo Gama, dentre muitos outros queridos super comprometidos com a causa.

O objetivo principal foi fazer a cesta de livros circular entre as quadras de Samambaia, sendo remanejados periodicamente. Com o tempo e o crescimento do projeto, logo as cestas se tornaram inadequadas, pois não comportavam o peso dos livros e desmanchavam-se durante o transporte.

Entra em cena, Conceição Sales, da Biblioteca Demonstrativa, com uma proposta inovadora, ao que apresentou à Neusa um modelo totalmente diferente, outrora usado pela instituição, mas encostado. A Madeireira Tozetti aceitou a parceria e doou material para confecção das dez primeiras novas "malas” a fim de substituir as cestas de palha em Samambaia, já num formato elaborado de móvel de madeira que se abre ao meio.

O sucesso do projeto piloto, em pleno vapor, em Samambaia, migrou para seu segundo destino: Santa Maria. Em seguida, Riacho Fundo 1, e à medida que os assentamentos iam expandindo, a Mala ia junto, alcançando todo do Distrito Federal.

A equipe de Maria José é muito pequena se comparada à sua extensão e alcance. Ela conta com apenas 1 técnica, 1 analista, 3 bibliotecárias, 1 apoio e 1 funapero. Todas as malas do livro recebem acervo processado, ou seja, o repertório passa por um seleção personalizada, limpeza, catalogação e distribuição de acordo com o tipo de leitura e público de cada local. Todo o acervo é reordenado a cada três meses. No caso  das malas institucionais e centros olímpicos, os livros são reabastecidos antes do prazo, devido ao grande contingente e demanda dos leitores.

Para as Malas em hospitais o processo é diferenciado. Para o esse público o acervo é específico, uma vez que não é possível a circulação dos livros, além de seguirem dinâmicas e critérios próprios da rotina interna da instituição.

Sala da Mala do Livro em 2011/2012
Parceria nos Projetos Também Quero Ler 1 e 2

Maria José é importante parceira dos escritores da comunidade e contadores de histórias. Sempre preocupada em integrar, promove oportunidades de relevância para a comunidade literária. Em parceria com o FAC/SECULT, livros de Giulieny Matos foram distribuídos para várias Malas dos Livros. Os livros "Somos Todos Especiais", (atividades aqui!) e "Cadê minha mãe" (atividades aqui!) .

Referência certeira!
Em vários locais do entorno, a Mala do Livro também se faz presente. As cidades de Cocalzinho, Corumbá, Anápolis levam mais tempo para serem reabastecidas devido à distância e aos limites administrativos. Marcos, do Novo Gama, começou com a caixa estante e viu a necessidade de ampliar para a Céu Azul, Ponte Alta e outros bairros. Ele, com o apoio do comércio local e de professores da comunidade, promoveu várias ações. A Mala do Livro oferece suporte com treinamento e acervo.

O programa da Mala do Livro tornou-se um Programa de Estado com referências para 14 malas no sul da Bahia, por exemplo, acompanhadas pela Secretaria de Educação de lá. Em 2018, como apoio da Rio Tinto Mineração, esteve em Rondônia para instalação de 8 malas nas cidades de Jaru, Espigão do Oeste e Nova Marmoré. Até a própria Universidade pediu o modelo, que foi gentilmente cedido. 

A Mala do Livro tornou-se referência nacional e internacional. Ganhou o mundo! Em São Tomé e Príncipe, na África, Maria José deu apoio parar implantar o projeto. Eles vieram para Brasília para participar do Encontro Intermunicipal de Cultura a fim de obter treinamento e lá andam com as próprias pernas. Tornaram-se ação multiplicadora. Todo ano vem alguém de lá para dar informação sobre o andamento das malas. 

1º de maio - Referência de mulher trabalhadora - Dia Internacional do Trabalho
Trabalhando 14 horas por dia exclusivamente para a Mala do Livro, Maria José é uma devota da causa livro e leitura, com muitas ideias fluindo o tempo todo. Ao se deitar, ou no meio da noite, tem sempre um bloquinho para anotar as novas ideias, que não marcam hora para aparecer. Em outubro completará 30 anos na Mala do Livro. 

Sempre em busca da participação dos "maleiros", como são chamados os responsáveis pelos acervos, promove encontros regulares uma vez por mês em cada Região Administrativa, e um grande encontro por ano, geralmente na feira do livro ou na bienal.

Quer se tornar um maleiro oficial?
Um agente promotor de leitura?
Precisa de treinamento?
Fazer doação de acervo?
Colaborar?
Contato Maria José  + 55 61 99970-8570
Fixo Mala do Livro/BNB - 61 33252607


Troféu de super promotora 
do livro e da leitura 
para Maria José!

Viva o livro!
Viva o trabalhador!



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Contatos Giulieny Matos - 61 981316214 - @giulienyautora - giulieny.autora@gmail.com 



Giulieny Matos possui dois livros publicados em Braille: Cadê Minha Mãe? (Ing/port/braille) e Somos Todos Especiais (Ing/port/braille) 


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Chamada para leitura: Em comemoração ao Dia Nacional do Livro e ao Dia Internacional do Trabalhador, a homenageada no Blog GM é uma das mulheres mais trabalhadoras e representativas do livro no DF!

#diadolivro, #diadotrabalh, #maladolivro, #demonstrativa, #bibliototeca, #leitura, #cultura, #brasilia, #personalidade, #livro

8 comentários:

  1. "Viva mesmo! Nada mais justo do que nesse dia do trabalho todos conhecerem a história dessa mulher admirável. MARIA JOSE é membro benemérita da AIAB. Amei..." Dinorá Couto Cançado

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  2. Maria José merece todas homenagens, ela é sinônimo de trabalho, dedicação e leitura. Trabalha todos os dias, é incansável, um exemplo para todos os que incentivam a leitura no DF!!!

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  3. Maria José merece todas as homenagens, ela é sinônimo de trabalho, dedicação e Leitura.
    Edson Cavalcante- AAconte

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  4. Grande Ser Humano! Cuida de de todos à sua volta. Obrigada. Todas as homenagens são para Maria José Lira.



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  5. Homenagem super justa e merecida!Maria José é uma apaixonada por livros! Faz um trabalho Maravilhoso levando encantamento e paixão pelo mundo da leitura! Parabéns!! Gratidão!

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  6. Belíssima história de vida! Beijinhos mágicos e floridos!

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  7. Um belo exemplo de trabalho... parabéns

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  8. Não saiu meu nome Marlúcia que comentou

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Obrigada pelo carinho e pela participação. Abraços derretidos pra você... Giulieny Matos