Autores de livros infantis de Brasília

terça-feira, 7 de maio de 2019

Escritora de Brasília lança livro para mais de 40 detentas na Penitenciária Feminina do DF

Hoje foi dado mais um cumprimento ao destino do livro "CADÊ MINHA MÃE”. Ele realmente mostrou para que veio, se achegou ao seu objetivo num emocionante momento com quarenta internas da PFDF. Hoje foi realizado o lançamento distrital do livro "CADÊ MINHA MÃE” na Penitenciária Feminina do DF, homenagem também referente ao dia das mães, alcançando mais uma etapa dos
lançamentos programados. O projeto é financiado pelo Fundo de Apoio à Cultura do DF - FACDF e faz parte da execução do cronograma a visita à Penitenciária com o lançamento e autógrafos do livro.
A apresentadora, Neide Abreu, iniciou o evento com a leitura da biografia da autora Giulieny Matos. Em seguida, a autora realizou um bate-papo sobre a inspiração para o livro, sobre o projeto de leitura que realizou nos dias de visita enquanto era servidora da PFDF, sobre a importância do vínculo afetivo, sobre as consequências econômicas e sociais causadas nos filhos das internas devido a separação abrupta, falou sobre a quebra do ciclo da violência; reforçou seu lema de que a pena não pode ultrapassar a pessoa do condenado. 


A servidora Suelly, chefe do Núcleo de Assistência Materno Infantil da PFDF, falou sobre as atividades realizadas voltadas para internas mães e gestantes.




A convidada Vanda Dorea, terapeuta sistêmica e pedagoga, falou sobre o fio invisível do coração, que cerca cada família.

Em suas palavras, “foi muito edificante a visita que fizemos a Penitenciária Feminina, para o Lançamento do livro: ‘Cadê minha mãe?’, de Giulieny Matos. Nesse evento tive a oportunidade de fazer um Bate Papo Sistêmico e usar o “coração do fio invisível” que é uma criação da minha Mestra Hellen Vieira da Fonseca. Foi uma emoção sem medida estar junto daquelas mulheres que são exatamente iguais a mim...mulheres, mães, sonhadoras, imperfeitas,... porém cada uma com seu destino único, uns destinos mais leves e outros mais pesados...todas cumprindo seu destino! Foi lindo estar com elas nesse momento e dizer pra elas que elas fazem parte e que elas têm um lugar no meu coração...dizer que as vejo e também vejo a força que elas têm... que elas estão cumprindo a pena delas e pelos atos que elas mesmas cometeram... cumprindo a consequência das escolhas... Olhar p cada uma e me reconhecer ali... frágil... mulher... mãe... humana... imperfeita... Gratidão meu Deus por ter me proporcionado mais essa experiência de vida!"




O momento foi encerrado com a distribuição e autógrafos de livros para as quarenta internas participantes e foi patrocinado pelo Fundo de Apoio à Cultura – FACDF, pela Secretaria de Cultura do DF com aprovação da juíza da Vara de Execuções Penais do DF. Também colaboraram com o evento o assessor FAC Fernando Braga, os jornalistas Flávio Lacerda, Paulo Lopes e Luíza Garonce; o assessor Berg e a equipe de escolta da PFDF.


"Agradeço imensamente todo apoio de vocês, apoio esse muito além do nosso compromisso ou das nossas propostas. Que este livro cumpra seu objetivo e abra o diálogo para uma questão tão sensível, os sentimentos e as emoções vividas pelas crianças que enfrentam a solidão da separação de suas genitoras", conclui Giulieny Matos




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7 comentários:

  1. Giulieny você está a viver um momento muito rico! Rico de amor e atenção a outras mulheres, que muitos outros e outras não enxergam ou, mesmo não desejam ou, fazem questão de não enxergar. Parabéns, pelo livro, pela ação de querer bem.

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  2. Giulieny você está a viver um momento muito rico! Rico de amor e atenção a outras mulheres, que muitos outros e outras não enxergam ou, mesmo não desejam ou, fazem questão de não enxergar. Parabéns, pelo livro, pela ação de querer bem.

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  3. Parabéns pelo brilhante e necessário trabalho. Ver o outro sem julgamentos,mas com a visão de amor e justica, fazem a diferença. Que venham mais histórias e motivos para se misturar com outros.

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  4. Que bacana podermos olhar o ser humano sem julgamentos. Todos somos passíveis de atos equivocados. O grau do erro às vezes é que não é passível de penalidades (ao menos pelo olhar da Lei dos homens). Belíssima iniciativa desta escritora.

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Obrigada pelo carinho e pela participação. Abraços derretidos pra você... Giulieny Matos