Autores de livros infantis de Brasília

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Abaixo a frescura da cebola!

Em casa ele é o rei do pedaço. Uma frescura danada... "-Não como isso, não como aquilo, não como quiabo, nem abobrinha, nem maxixe, muito menos... cebola!!!"

Num belo e qualquer dias desses, nosso rei, já não tão pequenininho assim, foi passar o final de semana na casa da madrasta. Janta servida. Cardápio? Adivinhe, se puder.... SOPA DE ... CEBOLA!!!

"– Há! Há! Há!... não como sopa de cebola, sabia!?!" Gritou o menino bem na mesa do jantar.

A madrasta levantou-se, pegou o prato de sopa de cebola e como num supapo, juntou todas suas forças e o quebrou na pia. Em silêncio, encheu outro prato, mais fundo ainda que o primeiro, da mesmíssima sopa de cebola, e retrucando mais forte que o grito do menino, avisou-lhe: "- Você vai comer todo esse prato de sopa sem dar um pio, tá me entendendo?!?"

Dez vizinhas a teriam escutado. Os olhos do garoto estavam a um kilômetro fora do seu corpo. Contestar se ela era doida ou não, nem ousou. Só se lembra que não sobrou uma colherada sequer. Ele faltou perguntar a ela se queria que lambesse o prato.

Mais engraçado que tudo isso, é ter acabado, imediatamente, a frescura da cebola, e até agora, com mais ou menos 34 anos, não se lembrar, desde então, de ter recusado qualquer prato que contivesse cebola como ingrediente!!!!!!!!!!

Pensou mesmo que poderia perpetuar suas manias para sempre?
Nada contra as madrastras, mas que algumas sabem dar jeito nas frescuras dos enteados, ah, isso sabem!

Verdade verdadeiríssima do amigo Flávio, de Brasília

E você, qual era sua frescura de criança? Conte para a gente!

Por Giulieny Matos, de Brasília
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Obrigada pelo carinho e pela participação. Abraços derretidos pra você... Giulieny Matos