Autores de livros infantis de Brasília

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Eu consegui fazê-lo deixar de mamar o dedo!

Quando voltei a trabalhar, a Maria, quem me ajudava em casa, ensinou meu bebê a chupar o dedo porque achava ... bonitinho... Motivo para continuar ele tinha, o incentivo é que era desnecessário!
Para qualquer bebê é fácil aprender a chupar o dedo. Ainda mais quando acaba a licença maternidade da mãe (que era de 120 dias). Como havia associado a chupança de dedo à fralda, eu insistia com a nova Maria para escondê-la durante o dia. Só à noite, quando muito enjoado, lhe devolvia a fralda para se aquietar e dormir.

Tentei vários métodos na troca de figurinhas básicas. Mas nenhuma premiada me deu sorte para completar um capítulo do meu pequeno albinho. Só não passei pimenta. Tudo em vão. O conselho mais radical que tive foi o de talhar o dedo do menino. Confesso que estive inclinada a acolhê-lo, mas não precisei. O destino se encarregou de providenciá-lo...

Dois anos depois... Um dia volto do trabalho e o encontro assistindo televisão e quase engolindo o dedão da mão. Sinistro!!!  A marca das serrinhas dos dentinhos estavam cravadas na pele do dedão. Arranquei o dedo da boca e dele ao que lhe mostrei seriamente “- Seu dedo está machucado! Você não pode chupar mais dedo. Está entortando seus dentes! Mamãe quer o seu bem, e vai te ajudar. A partir de hoje você não vai mais chupar este dedo, ok?!?” Ele abanou com a cabeça e concordou.

Como é inteligente e no jogo de poder vale assegurar sua zona de conforto... Tentou barganhar... Na inocência linda de criança perguntou-me apontando para o outro dedão: “Posso chupar esse?” . Expliquei-lhe novamente toda a ladainha e o problema de machucar qualquer dedo que faça de bico e de entortar o outro lado da arcada dentária. Séria. Sério!

Agora era comigo. Escondi a fralda de vez. Ao deitar ofereci-lhe, para substituir o dedo, um bichinho de pelúcia (que usa até hoje!) . Expliquei-lhe mais umas vezes a determinação e a importância. Agora ele era um rapaz e já tinha, afinal, dois anos e meio! O incrível é que o pequeno concordou e se esforçou. Mas ainda era comigo. O vigiei durante algumas noites.


 Dormindo naquele sono profundo, acho que quando ele se lembrava, sentia saudade, socava o dedão na boca, e nem via. Eu ia lá e tirava. E tirava de novo, e mais uma noite mal dormida, porém bem sucedida. Sucesso total, leitores e leitoras, desde então ele nem se lembra que um dia chupou dedo, só pelas fotos! (E agora por esta postagem! rsrsrsr) Por isso recomendo o esforço no Troca de Figurinhas a vocês. Saibam que quanto antes tirar o dedão, melhor. Não esperem seu filho crescer com esta mania. Se eu consegui, vocês também conseguem!
Existem outros métodos bem mais radicais, do tipo... soltar um pum (mas não é um pum qualquer, é um megapum!) no dedo da vítima! Foi também uma sugestão recomendada, já utilizada, comprovada, que deu certo e é garantida por um rapaz que lavava meu carro... Quem sabe o ser toma nojo e de fato não funciona? Sinistro...
Por Giulieny Matos, de Brasília
Acesse giulienymatos.blogspot.com

2 comentários:

  1. Maravilha! Tentar de tudo para cortar o mal pela raiz, rsrsrs. Giu, meu pequeno está despontando um dentinho...tá enjoado. Conte-nos sua experiência.
    Beijos mil

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  2. Oi amiga, vou comentar sim!!!
    O grande segredo você já domina:
    amor, paciência e carinho!
    Uma maravilha foi o coça-coça de silicone que o pediatra indicou.
    Ah, e tenha sempre à mão uns mordedores para ele poder coçar a gengiva!!!
    Inté!!!

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Obrigada pelo carinho e pela participação. Abraços derretidos pra você... Giulieny Matos