Autores de livros infantis de Brasília

terça-feira, 4 de dezembro de 2018

MOMENTO PANELA 2018

Adoção 2019 Secretaria de Educação do Distrito Federal dos livros A MENINA DERRETIDA e A MENINA TAGARELA


Encerro o ano de 2018 com uma excelente notícia!

A Secretaria de Educação de Brasília adotou os livros A MENINA DERRETIDA E A MENINA TAGARELA para o acervo bibliotecário das escolas públicas de 2019!

Estou muito feliz e honrada com a notícia, pois é reconhecimento que vem depois de muito trabalho, dedicação, contação de história, visita em escolas, palestras para professores, muitas conversas e partilhas de atividades e informações. Agradeço as professoras por escolherem estes livros!

A MENINA DERRETIDA, especialmente por ser o meu primeiro e mais conhecido livro, tem mais história pra contar, e vem alegrando muitas crianças e adultos. Este livro é mais que um livro paradidático. Ele é um livro divertido e de autoajuda infantil. Ele vem contribuindo não só com para a melhora da comunicação e expressão das crianças, mas também tem salvado muitas crianças de situações "escondidas".

Feedback das professoras, os avanços individuais e coletivos.
Avanço coletivo proposto pelo livro A MENINA DERRETIDA é narrado pelas professoras com uma melhora geral de até 70% do  choro na fase da adaptação, pela simples contação da história.

Avanços individuais foram as conquistas específicas, alcançadas a partir de atividades realizadas com o livro A MENINA DERRETIDA.

Exemplos maravilhosos...  
...como o de um menino do Sesc Ceilândia (adotaram 200 livros), após um trabalho intenso e maravilhoso com todo o bloco infantil. Ele narrou para a professora que chorava toda noite porque sentia falta da mãe, que havia falecido. Até então ele não tinha contado isso pra ninguém. Depois desta incrível e profunda experiência com a MENINA DERRETIDA, a criança voltou a ser feliz. De menino acabrunhado, voltou a ser participativo. A MENINA DERRETIDA o fez economizar anos de terapia no futuro.

- SALVA-ME! SALVA-ME!, implora silenciosamente a criança.

Outra situação que preciso citar é a salvaguarda que A MENINA DERRETIDA oferece com um brincar simples, a partir de uma tarefa despojada, inventada e repassada pela professora Rosângela, ao indagar a criança "Eu choro quando..." 

São respostas "-Quando meu pai bate na minha mãe!".
Outras professores replicaram a mesma atividade em desenho e algumas crianças desenharam cenas na qual eram vítimas de violência sexual. Após a externalização da criança e a ciência da direção escolar, é convocado o conselho tutelar para assumir a questão. Eita menina derretida, você supera as argumentações!

Despeço-me de 2018 com muitas alegrias, conquistas, encontros e inúmeras novas amizades. Gostaria de mencionar escola nome por nome, professora por professora, atividade por atividade, homenagem por homenagem.

Reconheço com enorme gratidão o esforço das professoras (incluídas direção e coordenação) para me receberem. As escolas que me convidam e agem conforme o combinado reconhecem de fato o valor da literatura, o valor de uma autor, de sua obra, e sobretudo a influência e importância da escola para a comunidade. Merecem todos os aplausos!

No final do ano de 2017, nesta mesma data, mesmo depois de tantas conquistas, quase abandonei tudo.
Ia pendurar as chuteiras.
De verdade.
Mas as amigas literárias, a Secretaria de Cultura e os fãns não permitiram! Nem Deus permitiu que eu me afastasse, porque eu recebi a missão de parir o CADÊ MINHA MÃE? com o apoio e incentivo do FAC/SECULT/GDF. Tão simples, tão rico e tão profundo, já ganhou a Europa. Agora falta ganhar as escolas do Brasil.

Ah! A Bienal! 
Lancei o livro A FAMÍLIA DOS CARNEIRINHOS COLORIDOS, um convite ao brincar, que depois fiquei sabendo foi o tema de 2018 nas plenarinhas das escolas públicas. Sinto-me muito feliz ao me dar conta que minhas antenas estão bem sintonizadas com as demandas da escola pública, que eu amo e admiro de paixão.

MOMENTO PANELA! 
Agradeço aos parceiros literários 2018 que contribuíram imensamente para as publicações do ano. Marco Bessa, Fernando Braga, Lair Franca,  Silvana de Paula, Anderson Lenonel, Angelo Augusto, Catarina de Matos, Tarso de Matos, Geórgia Fernandes, Mauricéia Lopes, Nilva Monteiro, Débora Bianca, Joel Mazo Zarpillon, Nilvani Perpétua, Oña Silva, Maria Alice Costa, William Reis e Maristela Papa jutamente com toda a Associação dos Amigos das Histórias, Stefano Galime, Henrique e Dalmi, Ivan Valério, Telma, Eliza Mitiko. Desejo a vocês todas as bençãos do céu. 

Mãe e Pai! Meus amores, meus fãs! Presentes em todas!

E que venha 2019!
Novidades acontecerão! Surpresa!

Participação dos livros de Giulieny Matos em vários projetos pedagógicos das escolas registrados na secretaria de educação de Brasília
Giulieny Matos conquista espaços importantes e reconhecimento nas escolas

A MENINA DERRETIDA e A MENINA TAGARELA inseridas na lista de material em várias escolas particulares de Brasília


sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Nosso compromisso, no Senado Federal, dia 21/11, às 18h! "CADÊ MINHA MÃE?"


Convido você para o lançamento do meu livro

"CADÊ MINHA MÃE?"

Dia 21/11/18
Às 18h

Na Biblioteca do Senado Federal
Em frente ao auditório Petrônio Portela - Anexo II
XI Semana de Valorização da Primeira Infância e Cultura da Paz

Este livro infantil retrata o sentimento e a realidade de uma criança cuja mãe vai presa. 

Espero você!

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Venha para o lançamento nacional do Livro "Cadê Minha Mãe?" no Senado Federal 21-11-18

Convido você para o lançamento do meu livro "CADÊ MINHA MÃE?"
Dia 21/11/18
Às 18h
Na Biblioteca do Senado Federal
Em frente ao auditório Petrônio Portela - Anexo II
XI Semana de Valorização da Primeira Infância e Cultura da Paz

Este livro infantil retrata o sentimento e a realidade de uma criança cuja mãe vai presa. 








quarta-feira, 31 de outubro de 2018

SENADO FEDERAL - 20 a 22-11-18 A Construção da Paz pela Primeira Infância: Parentalidade, Proteção e Promoção da Criança



SENADO FEDERAL

A Comissão de Valorização da Primeira Infância e Cultura da Paz no Senado Federal tem a honra de convidar para a

XI Semana de Valorização da Primeira Infância 
e Cultura da Paz, 

evento que acontecerá entre os dias 20, 21 e 22 de novembro, com o tema, 

A Construção da Paz pela Primeira Infância: 
Parentalidade, Proteção e Promoção da Criança

Vale ressaltar que as inscrições já estão abertas e são gratuitas.

Haverá certificação de participação para todo o evento.

Divulgue e participe!



sexta-feira, 19 de outubro de 2018

JAMES HECKMAN - O NOBEL DE ECONOMIA DIZ QUE INVESTIR NOS ANOS INICIAIS DAS CRIANÇAS É O CAMINHO PARA O PAÍS CRESCER


James Heckman 

O Nobel de Economia diz que investir nos anos iniciais das crianças é o caminho para o país crescer 

O americano James Heckman, 73 anos, é reverenciado tanto em sua área de origem, a economia — que lhe rendeu o Prêmio Nobel em 2000 —, como na educação, que ele investiga com a curiosidade de quem ama calcular. Heck­man criou métodos científicos para avaliar a eficácia de programas sociais e vem se dedicando aos estudos sobre a primeira infância — para ele, um divisor de águas. É sobre esse assunto que falará, na segun­da-feira 25, no encontro Os desafios da primeira infância — Por que investir em crianças de zero a 6 anos vai mudar o Brasil, organizado pelas revistas Exame e VEJA e apoiado pela Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, pela Fundación Femsa e pela United Way Brasil. Professor na Universidade de Chicago, Heckman veio uma dezena de vezes ao Brasil. Estava no Rio quando recebeu o telefonema de sua vida. “Disseram-me que seria premiado com o Nobel, e eu achei que era trote”, revela ele, que fala com rara propriedade sobre o país.

Por que os estímulos nos primeiros anos de vida são tão decisivos para o sucesso na idade adulta? 
É uma fase em que o cérebro se desenvolve em velocidade frenética e tem um enorme poder de absorção, como uma esponja maleável. As primeiras impressões e experiências na vida preparam o terreno sobre o qual o conhecimento e as emoções vão se desenvolver mais tarde. Se essa base for frágil, as chances de sucesso cairão; se ela for sólida, vão disparar na mesma proporção. Por isso, defendo estímulos desde muito cedo.

Quão cedo? Pode parecer exagero, mas a ciência já reuniu evidências para sustentar que essa conta começa no negativo, ou seja, com o bebê ainda na barriga. A probabilidade de ele vir a ter uma vida saudável se multiplica quando a mãe é disciplinada no período pré-natal. Até os 5, 6 anos, a criança aprende em ritmo espantoso, e isso será valioso para toda a vida. Infelizmente, é uma fase que costuma ser negligenciada — famílias pobres não recebem orientação básica sobre como enfrentar o desafio de criar um bebê, faltam boas creches e pré-escolas e, sobretudo, o empurrão certo na hora certa.

Qual é o preço dessa negligência? Altíssimo. Países que não investem na primeira infância apresentam índices de criminalidade mais elevados, maiores taxas de gravidez na adolescência e de evasão no ensino médio e níveis menores de produtividade no mercado de trabalho, o que é fatal. Como economista, faço contas o tempo inteiro. Uma delas é especialmente impressionante: cada dólar gasto com uma criança pequena trará um retorno anual de mais 14 centavos durante toda a sua vida. É um dos melhores investimentos que se podem fazer — melhor, mais eficiente e seguro do que apostar no mercado de ações americano.

Se isso é tão claro, por que a primeira infância não está na ordem do dia de quem tem a caneta na mão para decidir? Há ainda uma substancial ignorância sobre o tema. Algumas décadas atrás, a própria ciência patinava no assunto. A ideia que predominava, e até hoje pesa, é que a família deve se encarregar sozinha dos primeiros anos de vida dos filhos. A ênfase das políticas públicas é na fase que vem depois, no ensino fundamental. E assim se perde a chance de preparar a criança para essa nova etapa, justamente quando seu cérebro é mais moldável à novidade.

A classe política também evita olhar para a primeira infância por achar que esse é um investimento menos visível a curto prazo? Os políticos podem, sim, considerar isso, mas estão redondamente enganados. Crianças pequenas respondem rápido aos estímulos de qualidade. Para quem tem o poder de decidir, deixo aqui a provocação: não investir com inteligência nesses primeiros anos de vida é uma decisão bem pouco inteligente do ponto de vista do orçamento público. Basta usar a matemática.

O que mostra a matemática? Vamos pegar o exemplo da segurança pública. Há ao menos dois caminhos para mantê-la em bom patamar. Um deles é contratar policiais, que devem zelar pelo cumprimento da lei. O outro é investir bem cedo nas crianças, para que adquiram habilidades, como um bom poder de julgamento e autocontrole, que as ajudarão a integrar-se à sociedade longe da violência. Pois a opção pela primeira infância custa até um décimo do preço. Recaímos na velha questão: prevenir ou remediar? Como se vê, é muito melhor prevenir.


O senhor pode soar fatalista: ou bem a criança é estimulada cedo ou terá perdido uma oportunidade única para o aprendizado? A discussão realmente abre uma margem para essa interpretação, mas não é bem isso. A mensagem jamais pode ser: depois dos 5 anos, já era. Desde que a criança esteja vivendo em sociedade, ela vai aprender. Existe na espécie humana uma extraordinária capacidade de se beneficiar do ambiente. Só não podemos deixar de encarar o fato de que uma criança que tenha sido alvo de elevados incentivos conquistará uma vantagem para o resto da vida. De outro lado, quanto mais uma criança fica para trás, mais dificuldade ela terá para preencher as lacunas do princípio.

O senhor discorda então de uma ala de cientistas que vê as chamadas janelas de oportunidade para o aprendizado como algo mais definitivo? Acho que há exagero nesse campo: é como se tivéssemos no cérebro janelas que se abrem por inteiro numa fase e se fecham por completo em outra. Dito isso, há, sim, momentos mais favoráveis para a aquisição de certos conhecimentos: se quiser falar um idioma sem sotaque, é mais apropriado começar aos 8 do que aos 16 anos.

A propósito dos 8 anos, o economista Adam Smith (1723-1790) dizia que as crianças eram todas essencialmente iguais até essa idade. O senhor concorda?Não. Smith tinha uma visão idealista segundo a qual todos seríamos iguais por natureza até esse ponto da vida e, só aí, começaríamos a nos diferenciar uns dos outros. Mas a ciência já deixou claro que há capacidades inatas que nos distinguem, como a noção espacial ou a habilidade numérica ou ainda o talento para piano, artes e xadrez. Reconhecê-las e incentivá-las cedo torna-­se uma vantagem.

Que tipo de política pública de primeira infância tem surtido mais efeito? O grande impacto positivo vem de programas que conseguem envolver famílias pobres, creches e pré-­escolas, centros de saúde e outros órgãos que, integrados, canalizam incentivos à criança — não só materiais, evidentemente. O programa americano Perry, da década de 60, é um exemplo clássico de que o investimento em uma boa pré-escola produz ótimos resultados.

Por que esse modelo é bom? Ele envolve ativamente os alunos em projetos de sala de aula, lapidando habilidades sociais e cognitivas, sob a liderança de professores altamente qualificados. A família mantém um estreito elo com a escola. Temos de ter sempre certeza de que a família está a bordo, qualquer que seja a iniciativa.

Não é irrealista esperar tanto de famílias que vivem na pobreza, como no Brasil? Um bom programa de primeira infância consegue ajudar a família inteira, fazendo chegar até ela informações, boas práticas e valores essenciais, como a importância do estudo para a superação da pobreza.

Pesquisas brasileiras mostram que muitas crianças que frequentam creches e pré-escolas acabam se saindo pior nos primeiros anos de estudo do que outras que ficam em casa. O resultado o espanta? Não. Já vi estudos que chegaram a conclusão idêntica nos Estados Unidos, no Canadá e na Europa. Trata-se de uma questão sem resposta absoluta: tudo depende do tipo de incentivo que a criança tem em casa e daquele que receberá na creche. Não é que a escola faça mal, mas é preciso indagar: onde a criança tem mais a ganhar ou menos a perder?

O que o Brasil pode aprender com a experiência internacional? Os programas de maior retorno são justamente aqueles que se apoiam em uma rede e, através dela, levam às famílias toda sorte de incentivos, de diferentes áreas que convergem. Aliás, o Brasil tem uma vantagem aí: o sistema público de saúde alcança todos os cantos e pode funcionar como ponto de partida para essa rede de estímulos. O país também deveria prestar atenção na qualidade dos professores: países como a Finlândia souberam valorizar a carreira docente — não apenas no salário, que fique claro — e colheram grandes resultados na educação desde cedo.

Existe um debate no Brasil sobre a extensão da licença paternidade — a lei brasileira garante hoje apenas cinco dias ao pai. O senhor é a favor? O princípio de o pai ter a chance de estreitar laços com o filho desde o começo é bem-vindo. Os benefícios vão depender, porém, de como esse tempo será efetivamente aproveitado.

O senhor é um dos precursores de uma discussão que agora está em alta nas rodas educacionais: o desenvolvimento de habilidades socioemo­cio­nais. É possível mesmo ensiná-las? Sim, na escola e em casa. O grande erro nesse debate é tratar tais habilidades — autocontrole, resiliência, trabalho em equipe — como algo que não tem nada a ver com as habilidades cognitivas, o aprendizado das matérias propriamente ditas. Não existe essa fronteira. O bom professor está sempre ensinando as duas: ao aprender a ler e a soletrar as palavras, a criança interage com amigos, forma vínculos, lida com emoções ligadas ao sucesso e ao fracasso — enfim, aprende a se comunicar de forma ampla.

Por que tantos educadores torcem o nariz quando se fala em habilidades socioemocionais? Eles ainda estão aferrados à ideia obsoleta de que inteligência se resume a QI, um conceito de cinquenta anos atrás que não evoluiu com o mundo.

Ler para a criança desde cedo está no rol dos grandes incentivos de efeito comprovado pela ciência. Por que isso é tão poderoso? Porque estimula ao mesmo tempo o gosto pela leitura, a capacidade de comunicação e a curiosidade para adquirir conhecimento. Se nada der errado, isso se desdobrará por toda a vida.

O incentivo dos pais pode virar exagero? Observo em famílias de classes mais altas uma tendência à proteção exagerada dos filhos. Considero isso um erro. Todo mundo deve experimentar não só as vitórias como também os fracassos. São eles, afinal, uma fonte essencial para o aprendizado.



Por Monica Weinberg; access_time22 set 2017, 18h34 - Publicado em 22 set 2017, 06h00.
Foto James Heckman (Peter Hoffman/Redux/VEJA)
Publicado em VEJA de 27 de setembro de 2017, edição nº 2549




terça-feira, 18 de setembro de 2018

LANÇAMENTO DO LIVRO: Cadê Minha Mãe FAC DF-IPA BRASIL

Livro: CADÊ MINHA MÃE???
Lançamento Internacional na Holanda - IPA BRASIL 20/9/2018
Lançamento Nacional no Senado Federal - 21/11/2018
Lançamento Distrital na PFDF - out ou nov/2018
AGENDA ABERTA!

TEMAS: filho de mãe presa, sentimento de criança, sistema rotina prisional, sociedade



quarta-feira, 25 de julho de 2018

Hoje, 25/7, Dia do Escritor!


Obrigada pelo carinho de todos que leem os meus livros e gostam deles!Amo escrever e fazer rir ou chorar!Giulieny Matos/2018

... e parabéns a todos os meus colegas e amigos escritores!




segunda-feira, 18 de junho de 2018

34ª Feira do Livro de Brasília


34º FEIRA DO LIVRO DE BRASÍLIA

AUTORAS QUE CONTAM E ENCANTAM

PRESENÇA CONFIRMADA DA FEIRA 
EM BREVE HORÁRIOS DOS AUTÓGRAFOS




sábado, 21 de abril de 2018

Posse Giulieny Matos AIAB - Academia Inclusiva de Autores Brasilienses

Acadêmica Titular da AIAB 
Foto da Família Braille, por Dinorá Couto Cançado


A AIAB veio para ficar e fazer a diferença no DF. Os autores, membros titulares, enviaram poemas com o tema inclusão/deficiente visual/biblioteca Braille ou um texto sobre sua entrada na AIAB para participar de várias exposições na Bibliobraille, começando pelos 58 anos de Brasília, Semana de Museus...além de publicações on-line. 

Maiores informações e contato 
 academiainclusivabrasiliense@gmail.comou 
com a Presidente Dinorá Couto Cançado 
+ 55 61 - 9 99701366

DF ganha primeira 
Academia Inclusiva de Autores Brasilienses
AIAB

JORNAL DE BRASÍLIA

As ações desenvolvidas na Biblioteca Braille Dorina Nowill, em Taguatinga, ganharam um peso maior neste ano. A primeira Academia Inclusiva de Autores Brasilienses foi fundada com o intuito de promover a obra literária de pessoas com deficiência visual no País e no mundo.

A iniciativa nasceu do projeto Luz & Autor em Braille, desenvolvido há 22 anos na biblioteca. Com mais de 800 trabalhos produzidos, o local não só proporciona acesso à leitura para os que não enxergam ou têm baixa visão, como também os estimula a produzir os próprios textos.

Desde a criação da biblioteca, em 1995, o projeto já integra 83 autores com deficiência visual com outros escritores que atuam como voluntários. Em 2010, o projeto lançou o livro Revelando Autores em Braille, que traz um compilado de histórias e poemas escrito de forma inclusiva.

Coordenadora da biblioteca, Leonilde Fontes acredita que a criação da academia é o coroamento do trabalho de 22 anos. “É a efetivação do projeto que vem sendo desenvolvido ao longo desses anos”, diz.

Fundadora e presidente da academia inclusiva, Dinorá Couto não esconde o entusiasmo de poder levar reconhecimento aos autores com deficiência visual, que muitas vezes não têm a oportunidade de mostrar seu trabalho. “Nunca pensei que eu tivesse um poder tão grande e fácil de resolver nas mãos, que é dar alegria a essas pessoas.”

Umas das 83 escritoras do projeto, Noeme Rocha equipara a Academia Inclusiva de Autores Brasilienses, da qual é vice-presidente, a qualquer instituição acadêmica literária.

Dinorá conta que até pelerines foram confeccionados para a posse dos membros. “Fizemos a logo bordada para que os deficientes possam sentir e saber o que está ali”, comenta.

Outra novidade é que a academia inclusiva não ficará restrita a participantes do DF. 
A fundadora conta que tem membros do País inteiro e até participantes internacionais vindos dos Estados Unidos, Portugal, Itália e França.

Uma biblioteca inclusiva e cidadã

A Biblioteca Braille Dorina Nowill surgiu em 1995, após a Secretaria de Cultura receber 2 mil livros em braille da Fundação Dorina Nowill. No entanto, para atender a esse tipo de público, precisava de um atendimento especial à altura da assistência que um deficiente visual necessita.

Criada com base nessa necessidade, a biblioteca, no primeiro momento, foi instalada em uma sala de aula na Escola Classe 6 de Taguatinga. Com o intuito de promover acesso à literatura de pessoas com necessidades especiais, o espaço também oferece mais de 900 áudios de livros.

A academia inclusiva já tem membros do Brasil inteiro e de países como Estados Unidos, Portugal, Itália e França
Os deficientes visuais têm ainda à disposição aulas de reforço, informática, dança e braille. A coordenadora da biblioteca, Leonilde Fontes, conta que o trabalho impacta diretamente a vida dos frequentadores. “É um ambiente de transformação”.

Para ela, o espaço promove novos despertares de pessoas que não têm mais perspectiva nenhuma de vida, nem expectativa. “Elas começam a renascer de um lugar que eu acho que nem elas mesmo esperavam, entram para a faculdade, começam a trabalhar, se tornam autônomas e independentes”, afirma Leonilde.

Frequentadora assídua da biblioteca desde o começo do ano, Valdeli Rodrigues conta que o espaço trouxe um outro estilo de vida para ela. “Eu só tenho 15% da visão, e poder estar em um local onde o deficiente é incluído é maravilhoso”, conta ela que teve a perda da visão gradativa por causa do glaucoma.

“Eu só vim me dar conta que eu tinha baixa visão neste ano. Até então, eu tinha um outro estilo de vida. A biblioteca que foi me orientando, me incluindo nas atividades. E isso é ótimo, a autoestima da gente cresce, tem um órgão que pensa na gente.” Valdeli conta que na biblioteca pode aprender a escrever e a ler em braile e a se adaptar à realidade que ainda é novidade para ela.

Já tem os livros de Giulieny Matos?

 Whats'App business 61 981316214

domingo, 15 de abril de 2018

Agradecimento pelo meu aniversário



Agradeço pelas bençãos enviadas! 
Recebo todas com muito carinho!
Aniversário é sempre uma dádiva!
beijos derretidos!
Giulieny Matos

terça-feira, 20 de março de 2018

Vida que brota no faz-de-conta - Reportagem de Valdeci do Jornal Brasília Capital n. 353






Vida que brota no faz-de-conta
Autora e contadoras de história mostram a importância de inocentes personagens na existência das pessoas


Num texto publicado em seu blog, a escritora Giulieny Matos dá destaque à amizade que a une a três professoras de Taguatinga. Não por acaso, todas elas contadoras de histórias. E a união das quatro deu-se em torno de a Menina Derretida, livro narrado por Maristela Papa, Nilva Mitral e Sônia Morato. A homenagem tem caráter também de comemoração, já que na terça-feira, dia 20 de março, é o Dia Internacional do Contador de Histórias.
“Nilva Mitral deu vida à Derretida além das páginas de papel. Maristela Papa, e o contador e músico William Reis levaram a história para dentro das escolas e a contaram pelo menos 58 vezes com o projeto itinerante ‘Caravana de Histórias’. Sônia Morato também adotou a Menina Derretida em seu repertório e se apresenta voluntariamente em escolas e hospitais. Para a eternidade, é um livro que brinca com a realidade e o imaginário das crianças!”, diz Giulieny.
O contador de histórias é figura de destaque no mundo da literatura. Dá vida a personagens entretendo plateias em escolas, festas, hospitais. Se crianças encantam-se com este tipo de representação, quem narra o texto também diz sentir um prazer enorme diante da garotada, como atestam Maristela, Nilva e Sônia. Para o autor, conta Giulieny, igualmente não há nada mais valioso na divulgação e reconhecimento de uma obra do que o contador.
Associação
Maristela integra a Associação Amigos das Histórias, com 60 membros e 23 anos de existência. A entidade é presidida por seu marido, William Reis, que já tem sua sobrevivência garantida apenas no exercício da função, que o casal e seus associados sonham em ver como profissão regulamentada. Maristela fala com orgulho da atividade que já é curso de pós-graduação e será referenciada na Câmara dos Deputados, também neste mês, como já ocorre há oito anos.
Nilva brinca com a válvula que carrega no coração adotando-a como seu sobrenome. A exemplo de Maristela, ela sonha com a aposentadoria como professora, jamais como contadora de história. Nilva entra num estágio mágico quando se posta diante das crianças. “Aí, sou risonha, alegre, sempre alto-astral”, afirma, revelando que é uma pessoa tímida e nem tão alegre quanto a que se apresenta diante da garotada.
Arrepio
“É uma energia tão grande que fico arrepiada. As crianças dão retorno, no contato com o olhar, gestos, fala. É um encantamento para mim. No dia a dia, não sou aquela pessoa. Visto um personagem”, confidencia Nilva. No seu caso, ela prefere apresentar-se sem nenhum apetrecho infantil, como ilustração, “para que a criança deguste a palavra”.
Nilva não cobra nada pelo que faz com a voz há mais de 30 anos. “Nem sei como colocar preço”, diz. Ela conta histórias até em presídios femininos. No quesito remuneração, faz companhia a Sônia Morato, que já é aposentada. Sônia está em atividade há 40 anos, sempre como voluntária. Mas nenhuma das duas faz qualquer crítica à profissionalização.
Problema com livros
Sônia virou contadora de histórias porque tinha problemas com os livros, com a leitura. “Eu era sapeca, inteligente, bonita. Passavam-me de ano sem que eu tivesse aprendido a ler”, relembra. O resultado é que, depois, teve de trabalhar dobrado para recuperar o tempo perdido, por volta dos 12 anos, com aulas particulares bancadas pelo pai. Com essa idade, ela afirma que não era alfabetizada, apesar de ter um boletim invejável.
Esta é uma das motivações de Sônia, que começou contando história para os próprios filhos, como as três amigas que ilustram esta reportagem. “Quando me tornei professora, firmei compromisso de que nenhum aluno ficaria sem aprender a ler”, diz. Sintetizando sua função, especialmente quando a exerce em hospitais, ela diz: “Levo felicidade. A satisfação é minha mesmo”. Prazer compartilhado pelas quatro amigas, junto com o orgulho de ajudarem a desenvolver o gosto pela leitura.
Por Valdeci Rodrigues 

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sexta-feira, 9 de março de 2018

Menina Tagarela foi sucesso no Pátio Brasil com Cia Néia e Nando

Maravilhosa contação do Livro A Menina Tagarela pelas artistas da Cia Néia e Nando!!! 
As meninas foram graciosas, criativas e interativas com o público. 
Parabéns à coordenação do Clubinho do Patio Brasil Shopping. Brasil. Brasília.
Muito obrigada pela homenagem!

VEJA AQUI AS DICAS DE CONTAÇÃO DE HISTÓRIA PARA O LIVRO A MENINA TAGARELA


A MENINA TAGARELA NO PÁTIO

Programação para crianças no Pátio Brasil também terá receita de pão de aveia e muffin de banana, oficina de pipa, musicalização para bebês e o lançamento do livro A Menina Tagarela, com presença da escritora Giulieny Matos. Tudo de graça, no 3º piso do shopping
O último fim de semana de maio se aproxima e o Pátio Brasil segue com sua programação infantil, cheia de atrações para crianças de todas as idades no sábado e no domingo. O destaque desta vez é para a peça Respiração Saúde, que mostra de forma lúdica como a garotada também pode ajudar no combate ao cigarro – e todos os males que o fumo traz. Ela será encenada pela Cia Néia e Nando no domingo, às 16h, no espaço Pátio Eventos.
Antes, às 14h, haverá musicalização para bebês com a Banda for Children, voltado para bebês de 0 a 3 anos, no Clubinho Baby. No sábado, será a vez das crianças maiores aproveitarem a oficina de pipa, às 14h, e o lançamento do livro A Menina Tagarela, com presença da escritora Giulieny Matos. A autora estará no shopping vendendo e autografando as obras.
E ainda tem o Mini Chefs do Pátio! No sábado, crianças de 3 a 12 anos aprenderão a fazer um delicioso pão de aveia. Já o domingo será de DIA DO CHEF, com Kézia Pimentel de convidada. Ela ensinará um muffin de banana gostoso e saudável. As aulas são no espaço Pátio Gourmet e ocorrem de hora em hora: às 14h, 15h, 17h e 18h. Para participar, basta chegar um pouquinho antes e se inscrever no local mesmo.
Confira a programação detalhada de cada evento, com seu respectivo dia, horário, local e classificação:
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CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS
Às 16h, no espaço Pátio Eventos (3º piso).
Classificação indicativa livre. Informações: (61) 2107-7400
27 DE MAIO DE 2017: 
Lançamento do livro A Menina Tagarela, com presença da escritora Giulieny Matos
A história do livro será encenada pelos atores da Cia Néia e Nando e a autora estará no shopping vendendo e autografando as obras. A Menina Tagarela fala de uma garota curiosa, esperta e sapeca que tem sempre o que falar.
fonte http://www.aquitemdiversao.com/a-menina-tagarela-no-patio/
Neste fim de semana, a criançada pode conhecer várias histórias pela cidade. No Pátio Brasil, Giulieny Matos lança o livro A menina tagarela, que será acompanhado de encenação teatral da Cia. Néia e Nando. “Na sala de aula, a criança tagarela anima todo o seu ambiente, de modo positivo, e sua inteligência é interativa. No entanto, algumas professoras não sabem como aproveitar esse talento e logo rotulam a criança como alguém que atrapalha a aula, mas falar é um dom”, critica a autora. Fonte http://df.divirtasemais.com.br/app/noticia/programe-se/2017/05/26/noticia_programese,158751/programacao-infantil-no-fim-de-semana.shtml