Autores de livros infantis de Brasília

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Devoção ao Divino Pai Eterno

Consagração e Novena ao Divino Pai Eterno

DIVINO PAI ETERNO,
Aqui estamos para prestar-vos a nossa homenagem.
Nós cremos em vós, Pai Eterno, nosso Pai e nosso Criador.
Confiamos em vossa bondade e poder.
Queremos amar-vos sempre, cumprindo vossos mandamentos e servindo ao vosso Filho Jesus, na pessoa de nossos irmãos. Nós vos damos graça pelo vosso amor e pela vossa ternura.
Vós nos atraís ao vosso Santuário e nos acolheis de braços abertos. 
Vós nos guiais com os ensinamentos do vosso Filho.
Nosso Senhor, e nos dais sempre o vosso perdão.

DIVINO PAI ETERNO, QUEREMOS CONSAGRAR A VÓS:
Nossas famílias, Para que vivam em paz e harmonia;
Nossas casas, Para que sejam iluminadas pela vossa presença.
Nossas alegrias, Para que sejam santificadas pelo vosso amor.
Nossas preocupações, Para que sejam acolhidas em vossa bondade;
Nossas doenças, Para que sejam remediadas com a vossa misericórdia;
Nossos trabalhos, Para que sejam fecundos com a vossa bênção. 

DIVINO PAI ETERNO,
Recebei a homenagem da nossa fé, fortalecei a nossa esperança e renovai o nosso amor. Dai-nos o dom da paz e da fidelidade à vossa Igreja. Pela intercessão de Nossa Senhora, mãe do vosso querido Filho, dai-nos a perseverança na fé e a graça da salvação eterna.
Amém!


*** Assim que puder, visite o Santuário e leve sua família!

Você pode também rezar esta:

Pai Eterno, 
Senhor de toda a força e poder, dai-me hoje a segurança do Vosso amor e a certeza de que estais comigo.
Peço ajuda e proteção, nesta hora tão difícil de minha vida.
Preciso da Tua assistência, Pai Eterno, do teu amor e da tua misericórdia.
Tira de mim o medo, tira de mim esta dúvida, esclarecendo meu espírito abatido com a luz que ilumina o Teu Divino Filho Jesus Cristo, aqui na terra.
Que eu possa receber toda a Tua grandeza, Pai Eterno, a Tua presença em minha vida, hora a hora, minuto a minuto.
Que eu sinta o Teu Espírito e a Tua voz dentro de mim, ao meu redor, nas minhas decisões deste dia.
Que eu sinta o Teu maravilhoso poder pela oração e com este poder, Pai Eterno, espero pelos milagres que podes realizar em favor da resolução dos meus problemas.
Não me deixes e nem me abandones, para que eu não caia em desespero e nem perca a fé nesta caminhada rumo à eternidade.
Entrego-te, neste dia, a minha vida e a de minha família.
Livrai-me de minhas moléstias, ainda que seja por milagre.
Obrigado, Pai Eterno, meu Deus, meu mestre e amigo.
Sei que vais me dar à solução do que tanto preciso.
Amém!

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Agressões verbais também são consideradas maus-tratos



Crianças educadas em ambientes violentos têm prejuízos emocionais e psicológicos Foto: Shutterstock Agressões verbais também são consideradas maus-tratos




Crianças educadas em ambientes violentos têm prejuízos emocionais e psicológicos
Foto: Shutterstock


Com a dificuldade de conciliar a vida profissional com a criação dos filhos, a solução encontrada é recorrer a babás ou creches. Além de pesquisar e ter muita confiança para deixar os pequenos aos cuidados de outros, é preciso estar atento ao tratamento que seu filho recebe quando você não está por perto.
Segundo a coordenadora do Núcleo de Apoio aos Profissionais que Atendem Crianças e Adolescentes Vítimas de Violência (NAP) do Instituto Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), Rachel Niskier, as crianças de cada faixa etária expressam de maneiras diferentes que estão sofrendo maus-tratos. Nem sempre a violência é física e, mesmo nesse caso, as agressões podem não deixar marcas visíveis.
Bebês de até um ano, que ainda não falam, encontram outras maneiras de expressar descontentamento. Mudanças de comportamento como choro excessivo, irritação constante, estranhamento exagerado (um pouco é normal nessa idade) em relação a certas pessoas, recusa de alimentos e dificuldade para adormecer podem ser indícios de que estão sendo maltratadas. “Os mesmos sinais podem indicar também que a criança está doente, por exemplo, mas não pode ser descartada a hipótese de que esteja sofrendo maus-tratos”, afirma a pediatra.
Recusa social
Em crianças um pouco maiores, os pais devem ficar atentos a outros sinais. Quando ainda não tem bem desenvolvida a habilidade da fala ou tem dificuldade para verbalizar o que está acontecendo, a criança tende a evitar as pessoas que lhe fazem mal.
Rachel descreve esta atitude como uma “recusa social”, comparável a quando os adultos “não vão com a cara” de alguém. Quando o pequeno relata que está sendo maltratado, fique alerta. “Todos sabem que as crianças têm uma mente fértil, ainda mais hoje, que são expostos constantemente a estímulos, mas, a princípio, sempre acredite na criança”, aconselha a pediatra.
É preciso estar atento não só ao comportamento, mas também ao corpo. Quando a criança passa a tomar banho sozinha, é comum que os pais vejam menos seu corpo, não notando manchas e cicatrizes que podem ser consequência de maus-tratos.
Diferentes formas
A violência pode ser cometida de diferentes maneiras. Além da física, as crianças há abusos sexuais ou verbais, todos graves. Segundo a pediatra Rachel, uma das formas mais comuns de agressão é a que não deixa marcas no corpo. “Mesmo a família e os amigos podem cometer violências verbais, muitas vezes sem perceber o que estão fazendo”, diz. Conforme a médica, o prejuízo para autoestima da criança é grande.
A pediatra ressalta ainda que a violência contra crianças e adolescentes não é prerrogativa de nenhuma classe social, e pode acontecer em qualquer lugar. Segundo ela, só o que muda é a forma. “É corriqueiro presenciar casos de negligência em shoppings sofisticados: é uma cena comum ver a mãe muito bem-vestida, carregando sua bolsa, enquanto uma babá carrega a criança. Os pequenos precisam do carinho e atenção da mãe, negar isso a eles também é uma forma de violência”, afirma.

ORDEM DE NASCIMENTO DOS FILHOS

ORDEM DE NASCIMENTO DOS FILHOS
 — com Vinicius Lamenha

O 1º filho é de vidro
O 2º é de borracha
O 3º é de ferro

Planejamento
O 1º filho é (em geral) desejado
O 2º é planejado
O 3º é escorregado


O TRATAMENTO (PELA ORDEM DE NASCIMENTO DAS CRIANÇAS)

1º- Irmão mais velho têm um álbum de fotografia completo, um relato minucioso do dia que vieram ao mundo, fios de cabelo e dentes de leite guardados.
2º – O segundo mal consegue achar fotos do primeiro aniversário.
3º- Os terceiros, não fazem idéia das circunstâncias em que chegaram à família

O que vestir
1º bebê – Você começa a usar roupas de grávidas assim que o exame dá positivo.
2º bebê – Você usa as roupas normais o máximo que puder.
3º bebê – As roupas para grávidas são suas roupas normais, pq vc já deixou de ter um corpinho de sereia e passou a ter um de baleia.

Preparação para o nascimento
1º bebê – Você faz exercícios de respiração religiosamente.
2º bebê – Você não se preocupa com os exercícios de respiração, afinal lembra que, na última vez, eles não funcionaram.
3º bebê – Você pede para tomar a peridural no 8º mês pq se lembra que dói demais.

O guarda-roupas
1º bebê – Você lava as roupas que ganha para o bebê, arruma de acordo com as cores e dobra delicadamente dentro da gaveta.
2º bebê – Você vê se as roupas estão limpas e só descarta aquelas com manchas escuras.
3º bebê – Meninos podem usar rosa, né? Afinal o seu marido é liberal e tem certeza que o filho vai ser macho igual ao pai! (será que vai mesmo?)

Preocupações

1º bebê – Ao menor resmungo do bebê, você corre para pegá-lo no colo.
2º bebê – Você pega o bebê no colo quando seus gritos ameaçam acordar o irmão mais velho..
3º bebê – Você ensina o mais velho a dar corda no móbile do berço ou manda o marido ir até o quarto das criança.

A chupeta 

1º bebê – Se a chupeta cair no chão, você guarda até que possa chegar em casa e fervê-la..
2º bebê – Se a chupeta cair no chão, você a lava com o suco do bebê.
3º bebê – Se a chupeta cair no chão, você passa na sua camiseta, dá uma lambida, passa na sua camisa desta vez para dar uma secadinha pra não pegar sapinho no nenê, e dá novamente ao bebê, pq o que não mata, fortalece (vitamina B, de Bicho, off course!)

Troca de fraldas
1º bebê – Você troca as fraldas a cada hora, mesmo se elas estiverem limpas.
2º bebê – Você troca as fraldas a cada duas ou três horas, se necessário.
3º bebê – Você tenta trocar a fralda somente quando as outras crianças começam a reclamar do mau cheiro.

Banho
1º bebê – A água é filtrada e fervida e sua temperatura medida por termômetro.
2º bebê – A água é da torneira e a temperatura é fresquinha.
3º bebê – É enfiado diretamente embaixo do chuveiro na temperatura que vier, pq vc, seu marido e seus pais foram criados assim, e ninguém morreu de frio.

Atividades
1º bebê – Você leva seu filho para as aulas de musica para bebês, teatro, contação de história, natação, judô, etc…
2º bebê – Você leva seu filho para a escola e olhe lá…
3º bebê – Você leva seu filho para o supermercado, padaria, manicure,e o seu marido que se vire para levá-lo à escola e ao campo de futebol…

Saídas
1º bebê – A primeira vez que sai sem o seu filho, liga cinco vezes para casa da sua mãe (sua sogra não pode ficar com a criança pq na sua cabeça, ela nunca foi mãe), para saber se ele está bem.
2º bebê – Quando você está abrindo a porta para sair, lembra de deixar o número de telefone pra empregada.
3º bebê – Você manda a empregada ligar só se ver sangue.

Em casa
1º bebê – Você passa boa parte do dia só olhando para o bebê.

2º bebê – Você passa um tempo olhando as crianças só para ter certeza que o mais velho não está apertando, mordendo, beliscando, batendo ou brincando de supermam com o bebê, amarrando uma sacola do carrefour no pescoço dele e jogando ele de cima do beliche.
3º bebê – Você passa todo o tempo se escondendo das crianças.

Engolindo moedas
1º bebê – Quando o primeiro filho engole uma moeda, você corre para o hospital e pede um raio-x.
2º bebê – Quando o segundo filho engole uma moeda, você fica de olho até ela sair.
Colaboração P. Lessa

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Até 16 de outubro de 2013, às 10 horas. Chamada pública foi divulgada hoje para celebrar convênio com entidades que ofereçam serviço para faixa etária de 0 a 5 anos

GDF seleciona entidades para ampliar Educação Infantil

  Da Secretaria de Educação


Foto: Mariana Raphael

Chamada pública foi divulgada hoje para celebrar convênio com
entidades que ofereçam serviço para faixa etária de 0 a 5 anos

BRASÍLIA (16/9/13) – A oferta da Educação Infantil para crianças de 0
a 5 anos será ampliada pelo GDF, que publicou hoje (16) chamada
pública para firmar convênio com instituições comunitárias,
confessionais ou filantrópicas, sem fins lucrativos, interessadas em
fornecer atendimento integral de 10 horas.



Para participar, as entidades devem ser credenciadas pela Secretaria
de Educação ou estar em processo de credenciamento, e apresentar, às
10h, do dia 16 do próximo mês, a documentação solicitada. (Confira nos
anexos abaixo).



As unidades de Educação Infantil deverão pensar no desenvolvimento
integral da criança em seus aspectos físico, psicológico, intelectual
e social, como complemento da ação da família e da comunidade.



Além disso, devem seguir as normas estabelecidas pela Secretaria de
Educação, como oferta de alimentação, orientações pedagógicas e quanto
ao espaço físico, que deve ter infraestrutura e espaço adequado.



O valor mensal repassado às instituições conveniadas é de R$ 686 para
cada criança de 0 a 3 anos e de R$ 588 para a faixa etária de 4 a 5
anos.



Após a entrega dos documentos, as unidades passarão por análise
criteriosa de técnicos, que aprovarão ou não o convênio.



Confira os anexos

· Edital

· Orientações Pedagógicas

· Plano de Trabalho

· Manual de Convênios

· Cronograma da Chamada Pública



Serviço

Entrega da documentação à Comissão Técnica e Julgadora

Data: 16 de outubro de 2013, às 10 horas.

Local: Auditório – 3º andar da unidade II da SEDF - SGAN 607, Projeção
D, CEP: 70850-070.

Peça Diversos Dias- de 14 a 22 de setembro. Sábados e domingos, às 21h

Vá visitar a exposição e ver a peça teatral sabado e domingo, ás 21h. Estou fazendo a produção.
Composta por pinturas, esculturas e objetos em cerâmica e papel machê, a mostra objetiva agregar e estimular a capacidade artística de pessoas com deficiência.
Além da exposição, o evento conta também com a apresentação da peça Diversos Dias, uma construção coletiva sob o comando da diretora teatral Mônica Gaspar.
O Festival de Cultura Inclusiva é coordenado por Lurdinha Danezy e tem curadoria de Glenio Lima.

Serviço
1º Festival de Cultura Inclusiva do DF
Vão Central e Teatro I do CCBB Brasília - SCES, Trecho 2, Lote 22. Fone: (61) 3108-7600
De 14 a 22 de setembro. Sábados e domingos, às 21h
Entrada franca
Classificação indicativa: Livre
Local: 
CCBB Brasília.
Abraço,
Luciney

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Agressões entre pais estimulam mais a violência infantil do que os maus-tratos

Agressões entre pais estimulam mais a violência infantil do que os maus-tratos

por
Simone Franco/Agência Senado
Publicada em 08/11/2012 16:03:10

Agressões físicas ou verbais entre os pais impactam mais no equilíbrio psíquico da criança - empurrando-a para o mundo da violência - do que sua submissão a maus tratos.

Essa constatação foi apresentada pelo psiquiatra francês Maurice Berger em audiência pública da Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE), nesta quinta-feira (8/11), evento que integra a 5ª Semana de Valorização da Primeira Infância e Cultura da Paz do Senado.

- A primeira causa de violência é o distúrbio da parentalidade: pais que não conseguem entender as necessidades de suas crianças pequenas. Não entendem o que a criança precisa quando grita, chora ou estende os braços, porque também tiveram uma infância desastrosa - afirmou Berger, que dirige o serviço de psiquiatria infantil e do adolescente do Centro Hospitalar Universitário Saint Etienne, em Paris.

Pais imprevisíveis, centrados em si próprios, usuários de drogas e que manifestam distúrbios psiquiátricos ou produzem violência verbal desestabilizariam o emocional da criança e insuflariam nela um comportamento violento no futuro. De acordo com Berger, bebês submetidos a uma rotina de negligência e estresse já podem demonstrar impulsos violentos com apenas 16 meses.

Fracasso escolar

O psiquiatra francês também chamou atenção para a situação de fracasso escolar que acompanha essas crianças.
- Uma criança pequena angustiada coloca toda sua energia em não pensar, daí a deficiência intelectual.
Ela também pode ter atraso no desenvolvimento da linguagem se não houver estímulo à fala, que começa a se manifestar entre dez meses e dois anos e meio - comentou Berger.

Acompanhamento domiciliar

Ações assistenciais 

Algumas mães submetidas a essa intervenção não conseguiram superar seus traumas, mas obtiveram uma melhora na relação com o filho. Isso fez com que o nível de organização emocional e psíquica da criança pudesse se equiparar ao de grupos que mantém uma relação de apego equilibrada.
- As mães continuaram a ter comportamento desorganizante, mas aprenderam a lidar com isso e a não repassar para a criança, desorganizado-a também - comentou a psicóloga.

Tribuna da Bahia, 2012 clique AQUI!

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Por que algumas pessoas amam e outras odeiam?


Por que algumas pessoas amam e outras odeiam?


O Seminário Internacional Infância e Paz de combate à violência e cultura de paz responde!


No Senado Federal (auditório Petrônio Portella) dias 18,19 e 20 de novembro de 2013. 
Programe-se! Inscrições gratuitas!

Sua participação social é importante para incentivar os legisladores a criarem leis protetivas para todos os brasileirinhos, para que, no futuro, cada um deles seja um cidadão pleno e saudável física e psicologicamente.

Por Giulieny Matos, de Brasília
*Aguardando cronograma oficial e data de inscrições

Os estudos de Maurice Berger, França

Coluna Infância e Paz
Cultura de Paz e combate à violência

“Um país que deixa seus bebês angustiados e não cuida de suas crianças não pode reclamar de adolescentes e adultos violentos.”
Prof. Maurice Berger da França, no Seminário internacional de Combate á Violência, Senado Federal, Brasília, 2012.

Por Giulieny Matos, de Brasília
Autora do livro "A Menina Derretida"
giulienymatos.blogspot.com

Todos sabemos que violência tem várias origens. Uma delas já definitivamente comprovada, passa pela formação e proteção da criança até 6 anos de idade, que trará em si elementos norteadores para toda sua vida. 

Segundo o Professor Maurício Berger, estudioso do comportamento violento há mais de 30 anos, “é surpreendente constatar que as crianças mais violentas... são aquelas expostas a cenas de violências conjugais ou negligenciadas. As crianças submetidas a uma situação de stress constante em virtude de violência conjugal são perturbadas por imagens violentas do passado que elas introjetaram em uma época que não tinham capacidade para entender o que estava acontecendo. Essas imagens (de visão da violência doméstica sofrida até mesmo quando o bebê possuía 2 meses de vida), podem ressurgir a qualquer momento, durante uma frustração, ou por exemplo em uma situação que lhe seja exigido um grau mínimo de educação, em um pequeno empurrão ou simplesmente quando são olhados", nos relata Berger.

Essas pessoas não diferenciam entre o presente e o passado e começam a atacar sem piedade e sem poder parar. (“Ele me encarou com um olhar estranho, então eu bati nele”). De um modo bem resumido, podemos dizer que o cortisol derramado no organismo provoca um mau desenvolvimento das células cerebrais, prejudicando esta área cerebral responsável por regular as emoções, em particular a agressividade. 



"Já a negligência é uma forma de maus tratos desapercebida. Não é o que você faz para uma criança, mas sim o que você não faz a ela, especialmente quando você não a olha, não lhe dá carinho, não a carrega, não lhe sorri e não brinca com ela. Uma mãe (pai) pode ser muito nervosa, grita muito, até perversa ou muito imprevisível e não cuida do seu filho. O mundo torna-se então incompreensível para ela. A origem do fracasso escolar se situa muitas vezes antes dos três anos de idade. A criança, não tendo à disposição nenhum adulto capaz de se identificar com o que elas sente, entra em um isolamento total, com sentimentos de angústia e de terror diante do vazio dos relacionamentos que ela vive, do abandono e da violência." 

COMO COMBATER ISSO? Carregue seu filho no colo, olhe-o nos olhos, cante, dance, brinque. Aceite o desafio de brincar 5 minutos todos os dias com ele, independentemente da idade. Brincar traz equilíbrio mental, psicológico e saúde. Como sociedade organizada, fica a reflexão: Como podemos colaborar para a quebra do ciclo negativo da violência?

Saiba mais: Adquira o livro Infância e Paz, Intervenções Oportunas, Senado Federal, 2012.

CLIQUE NO LINK ABAIXO
Por que algumas pessoas amam e outras odeiam?

prevenção precoce da violência, importância do brincar, negligência, violência doméstica

Brincar é coisa séria!

Brincar é coisa séria
Entrevista com Marilena Flores Martins

SESC/SP

Falta de segurança, novas tecnologias, a vida atribulada das grandes cidades e longa jornada de trabalho dos pais são alguns dos fatores que influenciam as atividades lúdicas das crianças do século 21.

TODA CRIANÇA TEM O DIREITO AO DESCANSO E AO LAZER, e a participar de atividades de jogo e recreação, apropriadas à sua idade, bem como à participação na vida cultural e das artes. O conteúdo acima, exposto no artigo 31 da Convenção sobre os Direitos da Criança da Organização das Nações Unidas (ONU), é bem claro: toda criança tem o direito de brincar. Seja em casa ou na escola, ela pode e deve ser livre para mergulhar em sua imaginação. No entanto, nem todos têm essa percepção. Muitos pais e professores ainda interpretam as brincadeiras, fundamentais para o desenvolvimento infantil, apenas como diversão. “A brincadeira é a linguagem da criança”, diz Marilena Flores, presidente da Associação Brasileira Pelo Direito de Brincar (IPA/Brasil). “É o meio pelo qual ela se relaciona com o mundo.” 

É por meio dessa relação lúdica que a criança aprende, fortalece o corpo, exercita a coordenação motora e adquire habilidades úteis para toda a vida. Segundo a pesquisadora de cultura da infância Lucilene Silva, pular corda, por exemplo, pode ser um ótimo exercício de coragem. “Primeiro a gente observa o ritmo, e depois se encoraja a entrar”, diz. “Pula duas, três, vinte vezes, até que começa a pular agachado e de um pé só. Tudo isso é uma preparação para os desafios que vamos enfrentar.” A especialista explica ainda que em brincadeiras coletivas, como uma partida de futebol, os pequenos aprendem a conviver com os colegas e a colaborar com eles. Entendem que, se não seguirem as regras, ficarão de fora do jogo e que o trabalho depende do grupo, e não só de uma pessoa. “Quando brincam com outras crianças, eles discutem e negociam”, analisa. “Decidem quem joga primeiro, quais são as regras e as punições para quem perder. Um grande exercício de socialização.” 

Mesmo quando as brincadeiras acabam em choro, raiva ou desentendimento, são experiências positivas para as crianças, pois elas põem para fora sentimentos com os quais estão aprendendo a lidar. “Quando você tem uma perda, o melhor é chorar para se livrar da sensação ruim”, retoma Marilena Flores. “Não devemos guardá-la.”

BRINCAR NADA MAIS É DO QUE EXPERIMENTAR. É testar objetos e texturas, tocar, cheirar, mexer, bagunçar, imaginar. Tudo isso é um processo de aprendizagem que, segundo o livre-docente em cultura e educação da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP) Marcos Ferreira Santos, é extremamente importante para o ser humano, e não se limita à infância. “No laboratório, por exemplo, os cientistas trabalham com ensaios, acertos e erros”, diz o professor. “É também um mundo de brincadeiras que, obviamente, são registradas”, diz. Tal conceito é fundamental para transformar a ideia de que a atividade lúdica é secundária e dar a ela a sua devida importância. “É preciso acabar com essa relação de parar de brincar para fazer coisa séria”, diz a pesquisadora de brinquedos e brincadeiras infantis, Renata Meirelles. “Brincar é muito sério.”

Aprender a brincar

A longa jornada de trabalho dos pais, a violência dos grandes centros urbanos e o advento das novas tecnologias afetaram o modo de brincar das crianças. Sem poder ficar na rua por falta de segurança, elas permanecem muito tempo dentro de casa – muitas vezes pequenos apartamentos –, com um espaço limitado para atividades lúdicas. Uma das principais consequências é a falta de contato com a natureza, essencial para o desenvolvimento. “Ao ar livre, a criança se desenvolve fisicamente quando ela corre, sobe em árvore, pisa na terra, brinca com água”, diz Marilena Flores. “Em casa, é mais difícil.” Já com a falta de tempo dos pais, algumas brincadeiras vão sendo cada vez menos lembradas. É o caso das cantigas de roda, tradicionalmente passadas de uma geração para a outra. “Quando a mãe estava mais presente ou a criança brincava na rua, ela tinha um repertório maior de brincadeiras”, diz a pesquisadora Lucilene Silva, que trabalha com o registro de brincadeiras e a divulgação de cantigas de roda tradicionais. “Isso acontece em menor escala nas cidades do interior, onde a troca de experiências ainda é maior.”

Tecnologia na medida

A televisão e os jogos eletrônicos, como tudo, podem ser prejudiciais se usados em excesso. “Esses brinquedos não permitem a criação, a elaboração do personagem, como acontece quando a menina brinca
de boneca ou quando ouve uma história”, diz Lucilene.

Apesar de muitos não poderem alterar sua rotina de trabalho, não terem como morar em uma casa com um grande quintal ou tirar o videogame de circulação, os pais podem melhorar muito a qualidade do brincar dos pequenos com medidas simples. “A primeira coisa é retomar a sua própria infância”, diz Lucilene. “Lembrar do que brincava, do que mais gostava e pensar no que a criança precisa também.” Para compensar a falta de espaço, os pais devem levar os filhos para brincar em áreas ao ar livre e, de preferência, com natureza abundante. Seja o playground do prédio, parque público ou clube. Mesmo dentro de casa, o ambiente pode ficar bem mais convidativo se for complementado com elementos naturais, como um canteiro de pedras ou um jardim que possa ser usado à vontade. “Essa relação de exploração do espaço é importante para o desenvolvimento da criança”, diz a especialista em brinquedos e brincadeiras Renata Meirelles.

O videogame e o computador não precisam ser banidos, mas devem ser usados com moderação, e não nas doses que as crianças exigirem. Além do controle, brinquedos eletrônicos – sempre tão atrativos – devem ser dados às crianças mais velhas, com capacidade de compreensão maior, e evitados na primeira infância. “Quanto mais cedo elas se envolverem com esses recursos, maior a chance de elas se afastarem das brincadeiras com contato corporal”, afirma Renata.

Todo mundo junto

Além de acompanhar, estimular e dar condições para a brincadeira, os pais devem participar delas. “Quando a mãe brinca junto, a criança se sente totalmente aceita”, diz Marilena. “O compartilhamento desse momento de alegria ajuda a desenvolver a autoconfiança.” Ou mesmo quando não tiverem como parar para brincar, os pais podem – e devem – deixar as crianças se envolverem em atividades manuais, como cozinhar e jardinagem. “O adulto é uma referência importante”, complementa Renata. “Não precisa ficar de fora, pode fazer atividades junto com os filhos.”


A escolha do brinquedo também é muito importante. Especialistas são unânimes em lembrar que os mais simples, como um jogo de empilhar, um pião e até um simples galho de árvore, são os que proporcionam experiências mais interessantes, pois exercitam muito a imaginação da criança. Mesmo que a loja de

brinquedos ofereça pista de corrida e o posto de gasolina para quem quer brincar de carrinho, é interessante deixar que os pequenos construam seu próprio universo. “O mercado de brinquedos sempre antecipa a necessidade das crianças, mas não é isso que eles precisam”, garante Renata.


A quantidade de brinquedos e o seu grau de sofisticação não têm nada a ver com a qualidade da brincadeira. Pelo contrário. Muitos bonecos, carrinhos e jogos entulhados em um quarto pequeno podem ser sufocantes. E, muitas vezes, os melhores brinquedos são tão simples que nem precisam ser comprados. “Quando a criança transforma a panela em um carro, é um processo muito mais criativo”, continua Renata. A pesquisadora, que estudou brincadeiras em áreas rurais, conta que, em alguns locais onde os brinquedos industrializados são raros, as crianças se divertem muito com objetos encontrados na natureza, como pequenos galhos e terra. “Essa interação com a natureza é muito saudável e faz parte da cultura da infância.”

Fonte: http://www.aliancapelainfancia.org.br/artigos.php?id_artigo=117

sábado, 7 de setembro de 2013

HINO DO DISTRITO FEDERAL (Brasília)

HINO DO DISTRITO FEDERAL

HINO DO DISTRITO FEDERAL (Brasília)
(Oficializado pelo Decreto nº 51.000, de 19/07/61)

Letra de Geir Campos
Música de Neusa Pinho França Almeida
Todo o Brasil vibrou
e nova luz brilhou
quando Brasília fez maior a sua glória
com esperança e fé
era o gigante em pé.
vendo raiar outra alvorada em sua História
Com Brasília no coração
epopéia surgir do chão
o candango sorri feliz
símbolo da força de um país!
Capital de um Brasil audaz
bom na luta e melhor na paz
salve o povo que assim te quis
símbolo da força de um país!

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Seminário Internacional Infância e Paz 2013


O Seminário tem por objetivo promover cultura de paz no Brasil, mediante a sensibilização de senadores e deputados para criação de leis protetivas e ações positivas, e quebrar o ciclo da violência, propondo novo modo de agir, de pensar e de lidar com aqueles que serão o futuro do Brasil: nossos lindos brasileirinhos!

Reserve as datas 18,19,20 de novembro de 2013

Interessados: qualquer pessoa que queria um Brasil melhor. Destinado a servidores da área de saúde, educação, segurança pública e comunicação. Do setor privado, pode interessar também a catequistas, artistas, contadores de história, autores, ilustradores, editoras, atletas, pais, mães e babás, blogueiros etc.

*** aguardando divulgação da programação oficial

Por Giulieny Matos, de Brasília-DF

Veja também:
Os estudos do especialista Maurice Berger, da França (clique aqui!)

*****************
1/07/2013 - Senado

Presidente do Senado reestrutura Comissão da Primeira Infância

Enviar notícia por e-mail Imprimir
O presidente do Senado, Renan Calheiros, assinou sexta-feira ato que reestrutura a Comissão da Semana de Valorização da Primeira Infância e Cultura da Paz. Agora, a comissão terá as funções ampliadas para sensibilizar a sociedade sobre questões legislativas importantes para garantir o desenvolvimento da criança nos primeiros seis anos de vida. Este ano, a sétima edição terá como tema “A resiliência e a importância para a capacitação dos cuidadores”, que aborda o cuidado que os profissionais da saúde devem ter para lidar com as crianças em casas de acolhimento.
Jornal do Senado
(Reprodução autorizada mediante citação do Jornal do Senado)

terça-feira, 3 de setembro de 2013

O CEM EXISTE!

Pelo contrário, o cem existe.
A criança é feita de cem
A criança tem cem línguas
cem mãos
cem pensamentos
cem modos de pensar,
de brincar e de falar.
Cem, sempre cem
modos de escutar 
de admirar-se e de amar
cem alegrias para cantar e compreender
cem mundos para descobrir
cem mundos para criar
cem mundos para sonhar.
A criança tem cem línguas
(e depois cem, cem, cem)
mas são-lhe roubadas noventa e nove

A escola e a cultura separam-lhe a cabeça do corpo.

Dizem-lhe:
para pensar sem as mãos,
para fazer sem a cabeça,
para escutar e não falar,para compreender sem alegria,
para amar e maravilhar-se
somente na Páscoa e no Natal.
Dizem-lhe:
para descobrir o mundo que já existe
e de cem roubaram-lhe noventa e nove.
Dizem-lhe:
o jogo e o trabalho
a realidade e a fantasia
a ciência e a imaginação
o céu e a terra
a razão e o sonho
são coisas que não estão juntas.
Dizem-lhe
enfim, que o cem não existe

A criança diz:
pelo contrário, o cem existe!

Loris Malaguzzi
Cadê o brincar? 
da educação infantil para o ensino fundamental 
Flávia Cristina Oliveira Murbach de Barros